A Mooca, uma casa e um Fusca na garagem

Depois da publicação de uma casa antiga em Mirandópolis que estava em situação de abandono e com um Volkswagen Brasília na mesma situação em sua garagem, recebi alguns pedidos de novas publicações neste estilo.

Não é sempre que encontramos a dupla casa antiga + carro antigo na garagem mas não custa procurar nos arquivos, não é mesmo? E acabei achando aqui uma fotografia inédita de uma residência muito charmosa nesta situação:

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Desta vez não é uma casa em mau estado de conservação, pelo contrário, trata-se de uma charmosa residência antiga localizado no bairro paulistano da Mooca, zona leste, com uma simpático Fusca vermelho na garagem.

O Fusca está um pouco cansado, com a sua pintura queimada mas parece que ainda sai por ai para dar suas voltas, já que os pneus estão calibrados e em dia. Quem tem um Fusca sabe como é divertido dirigir um (na minha vida já tive até o momento três, um 1966, um 1968 e recentemente um 1994).

O proprietário da residência teve uma solução muito boa para cobrir o Fusca das intempéries, colocando uma cobertura padrão Zetaflex (em alumínio) e não meteu uma laje para desfigurar o imóvel comos muitos fazem por ai. A residência é muito graciosa com seu portão baixo, pintura sempre em dia e o piso de caquinhos vermelhos.

O endereço será omitido nesta publicação em virtude do veículo, espero que compreendam, mas saber que está na Mooca já é informação mais que suficiente.

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6 respostas

  1. Oi Douglas!!
    Gosto bastante dos seus artigos e
    , muito das fotos. Tenho 61 anos e atualmente moro no interior de São Paulo. Vivi minha infância e parte da minha adolescência no bairro do Bras, saudades.
    Em um dos seus artigos vc publicou uma velha casa na rua Almirante Barroso e segundo o mesmo, vivera lá uma senhora, Helena Lobosque. Só como sugestão; pesquise sobre a família Lobosque, pode ser interessante.
    O velho Bras guarda muitas histórias fantásticas.
    Gde abraço.

  2. Acho muito legal essa sua pesquisa à respeito de casas antigas. Moro no Belenzinho, e existem uma centena dessas por aqui. O que revolta, é essas contrutoras que estão acabando com a história de São Paulo, chegam compram e derrubam tudo. Pra fazerem esses aps ridículos de 30 m2, e chamarem de “studios”.

  3. Há dois anos roubaram o fusca da minha mãe e na época, ela estava com 88 anos. Foi uma perda emocional tão grande que ela teve até depressão.
    Hoje com quase noventa ela ainda dirige um UNO. Mas reclama o tempo todo pedindo sempre para encontrar o seu “poiszé”. E não tem uma vez em que vejo um fusca vermelho desbotado, que não dê aquele aperto no coração. De qualquer forma, parabéns pelas matérias nostálgicas que nos remetem às boas ou má memórias.

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