Bastante conhecida pelos brasileiros, a expressão “seguro morreu de velho” é bem antiga. Junto com outros temos igualmente assimilados pelo cotidiano da nossa língua, como “quem tudo quer tudo perde”, estão por ai pelo menos desde o século 19.
No início do século 20 a expressão “seguro morreu de velho” também foi utilizada para alertar a população dos riscos a má utilização dos serviços prestados pelos bondes.
A campanha alertava para os leitores prestarem atenção ao atravessar a rua quando esta ter tráfego intenso dos bondes, cuidado ao desembarcar, precauções a tomar quando usar o transporte em pé e até para o risco de crianças que gostavam de brincar penduradas na traseira do veículo.
Trazemos aqui 4 dessas ilustrações, divirtam-se:
Respostas de 7
Prezado Douglas: adorei os desenhos de “antanho”…risos, ainda mais dos tempos dos bondes, que não me lembro, infelizmente…pois foram “destruídos e proibidos” antes de que eu tivesse noção!!! Não posso deixar de mencionar que na cidade do Rio de Janeiro, há bem pouco, foi inaugurada uma linha de VLT – de verdade…coisa que nós paulistas, vamos ficar esperando, como sempre…e os comentários das pessoas lá, foram exatamente sobre os tempos dos…bondes!!! abraços.
A língua portuguesa daquela época era engraçada (mas muito melhor do que os “fanques” de hoje em dia). 😀 😀 😀 😀
Ótimo para se usar num trabalho interdisciplinar em escola.
A expressão é “Seguro morreu de velho”, mas continua viva e com aplicação prática até hoje: ao mesmo tempo antiga e atual.
E o povo continua descuidado, avivando cada vez mais a expressão. http://safesegcorretora.com.br/
Muito interessante notar a publicidade e a linguagem de antigamente. Meu avô materno foi condutor de bondes, e infelizmente, faleceu de maneira trágica, em uma circunstância assim. Gostava muito de passear pelo Ipiranga antigo, e atravessou a rua atrás de um ônibus, não tendo sido visto pelo motorista do carro que vinha no sentido contrário. As testemunhas informaram que a culpa pelo triste ocorrido não foi do motorista do automóvel. Mas, voltando a falar da linguagem, os pancadões dos tempos atuais são de doer. Nada contra a música das camadas mais populares, pelo contrário, respeito toda forma de boa música, mas a dita arte ter chegado em um nível tão baixo é de se lamentar demais. Espero que melhore, senão onde a música irá parar em 2050?
Excelente! As ilustrações são de Calixto Cordeiro ou K. Lixto, como assinado na 2ª ilustração.