A Revolução Constitucionalista de 1932 conseguiu um feito em São Paulo que quase nenhum outro movimento político e/ou social conseguiu: a união de todos os paulistas, independente de suas ideologias em defesa da constituição e da liberdade.
Apesar desta revolta não ter causado tantos danos e mortos para os paulistas quanto a revolução anterior, de 1924, o movimento constitucionalista mexeu com o brio do povo de uma forma ímpar.
Tivemos batalhões de soldados negros, crianças se mobilizando para ajudar a causa revolucionária, mulheres trabalhando tanto quanto homens – algo incomum para a época – e até um pelotão de indígenas:
Apesar de lembrados e mencionados em inúmeros livros, relatos e documentos da revolução são poucas as imagens que atestam a presença dos indígenas nos idos de 1932.
A imagem acima, extraída de um jornal paulistano, serve para ilustrar muito bem o esforço e dedicação dos índios na causa defendida pelo povo paulista.
De acordo com a nota, os soldados indígenas eram originários das tribos caingangue e guarani e ficaram concentrados para treinamento na já extinta Chácara do Carvalho, na região de Campos Elíseos.
Um importante achado!
Fonte:
Correio de S.Paulo – Edição 0059 – 23/08/1932 pp 06
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