Indústrias Martins Ferreira

O passado fabril da Lapa é algo que abordamos constantemente aqui no São Paulo Antiga. A posição estratégica do bairro, que é cortado em dois pela linha férrea, permitiu que cada lado tivesse sua tradição distinta. Enquanto a Lapa de Baixo especializou-se em receber fábricas e armazéns, a parte de cima ficou mais de comércio, serviços e residências.

Mesmo agora no século 21, com a já conhecida fuga das indústrias para outras cidades e estados brasileiros, resiste no bairro a herança da arquitetura industrial. E neste artigo abordaremos a história de uma das mais tradicionais empresas que já operou na Lapa: As Indústrias Martins Ferreira.

Fachada da fábrica na Rua William Speers (clique para ampliar)

Fundada nos derradeiros anos do século 19, a Martins Ferreira & Cia foi uma das mais fortes indústrias paulistanas de ferro de nossa história. Idealizada por Augusto Martins Ferreira, a empresa tinha seus galpões fabris na rua William Speers, uma das principais vias da Lapa de Baixo, paralela a linha férrea da então São Paulo Railway.

Augusto Martins Ferreira, fundador da empresa

Em seus galpões eram produzidos um grande sortilégio de produtos originários do ferro, especialmente pregos, arames e ferraduras para cavalos. Este último aliás, era um dos produtos mais vendidos pela empresa, fruto de uma época em que a grande maioria das locomoções eram ainda feitas à cavalo.

Pela grandiosidade da firma, a Martins Ferreira empregava um grande número de operários tanto no bairro da Lapa, quanto no Brás onde ficavam outros de seus galpões, ou ainda na rua São Bento, onde estavam estabelecidos loja e escritório.

Na fotografia abaixo, do setor de empacotamentos, é possível ver um grande número de crianças pequenas trabalhando, a maioria delas embalando pregos. A imagem é do ano de 1917:

clique na foto para ampliar

O mais interessante para nós é poder conhecer o cotidiano de uma grande fábrica do passado. Na época o registro fotográfico não era comum e tampouco barato, por isso era raro. Mesmo assim algumas empresas, tal qual a Martins Ferreira, arriscavam documentar seu cotidiano. Tais imagens são fundamentais para nós entendermos não só o cotidiano industrial, como também para a documentação arquitetônica.

Abaixo algumas fotografias da Martins Ferreira, todas as imagens publicadas neste artigo foram feitas no ano de 1917:

Além destas instalações vistas na galeria acima, a Martins Ferreira era proprietária de armazéns no bairro do Brás, todos na rua Dr. Almeida Lima e fazendo margem a então Estação do Norte (depois renomeada para Roosevelt e atualmente Brás). Todos os galpões existem até hoje, mas foram completamente descaracterizados.

Na imagem abaixo é possível observar parte destes galpões. Os mais a esquerda estão com o nome Martins Ferreira, enquanto o galpão do plano principal estava alugado para a United States Steel Products Company.

Rua Dr. Almeida Lima, Brás, em 1917 (clique na foto para ampliar)

Com o passar dos anos a Martins Ferreira & Cia alterou seu nome para Indústrias Martins Ferreira.Uma curiosidade da empresa é que durante a Revolução Constitucionalista de 1932 a empresa destinou parte de suas estruturas para a produção de capacetes para os soldados paulistas.

Balança produzida pela Martins Ferreira no início do século 20 (clique para ampliar)

COMO ESTÁ O LOCAL HOJE EM DIA ?

Nos anos 1980 a empresa deixou a região. Porém, felizmente os galpões da Martins Ferreira não foram desfigurados como os do Brás, nem demolidos. As únicas diferenças são as ampliações dos galpões, mas eles foram feitos no decorrer do século 20 sem descaracterizar a arquitetura original.

O que chama a atenção atualmente é o péssimo estado de conservação.

clique na foto para ampliar

Há alguns anos o antigo complexo fabril da Martins Ferreira é utilizado por uma conhecida editora instalada na mesma rua, no quarteirão seguinte. Enquanto o prédio da editora é mantido sempre bem pintado e conservado, o mesmo não se pode dizer destes aqui.

A área serve de depósito, garagem e estacionamento da tal editora. Infelizmente o estado de conservação é muito ruim, com inúmeras vidros quebrados e pichação. No passado a rua era considerada bastante insegura e suja, especialmente devido aos muros da ferrovia. Mas já se vão alguns anos que os muros segregadores foram trocados por gradis, o que deu um visual bem mais leve para a rua.

Não foi possível detectar se a editora aluga ou é dona dos armazéns, mas isso não é impeditivo para a preservação.

Veja mais fotos atuais das antigas instalações fabris da Martins Ferreira:

Conheceu as Indústrias Martins Ferreira ? Algum amigo ou familiar trabalhou na empresa ? Deixe um comentário!

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63 respostas

    1. Eu acho que muito pequenas deveriam estar brincando e não trabalhando. Olhando com os olhos de hoje é muito difícil aceitar, mas naquela época não só trabalhavam como também era peça importante no orçamento familiar.
      Épocas distintas, pensamentos distintos.

      1. Eu também concordo que crianças pequenas não devem trabalhar, mas quando eu tinha 13, 14 anos, muitos com a minha idade já trabalhavam na época e por isso não eram “largados” que nem os jovens de 13, 14 anos de hoje.

        1. Numa época na qual nem se cogitava sobre Estatuto da Criança e do Adolescente, muitas crianças trabalhavam. Eu, com meus 13 anos, quis entregar jornais, porque queria ter meu próprio dinheiro, mas meu pai negou que eu trabalhasse. Anos 1970, apesar de termos, em vários bairros, um clima, ainda quase de interior, o método de “psicologia” para lidar com crianças era uma surra. Apanhávamos e ainda ficávamos aliviados, pois havia histórias de crianças que levavam surras com fivela de cinto, fio de ferro de passar roupa, chicotes (rabos de tatu, como eram chamados), e não tínhamos a lei para nos proteger. Inclusive, naqueles tempos de ditadura, a escola era quase um presídio, pois diretores covardes também batiam nos alunos quando estes “aprontavam”. E, detalhe, jamais tínhamos razão, afinal era a educação moral e cívica dos “saudosos tempos da ditadura”, como dizem alguns.

          1. A disciplina Educação Moral e Cívica era ótima e estou convicto de que ela deveria voltar à grade escolar. Aliás, não deveria nem ter saído. Só benefícios.
            Alguém disse que era ruim e pronto, foi eliminada. É o mesmo grupinho – no sentido pejorativo mesmo- que fica “horrorizado” com a presença da polícia nas escolas…

        2. Exatamente.
          Acredito que, à partir dos 13 anos, o adolescente pode começar a exercer atividade profissional. Isso contribuirá para a sua formação, seu intelecto, seu senso de responsabilidade, seu senso de trabalho em grupo…enfim, só benefícios. É um pensamento equivocado esse de proibir o trabalho nessa idade.Menos do que isso(12, 11, 10…), realmente não é bom.
          Querem liberar um monte de coisa ruim para os adolescentes(nem vou mencionar) e produzir, trabalhar que é bom, nada!

  1. Em 1972 eu trabalhei nesses prédios, mas já não era mais Martins Ferreira, era uma estamparia de tecidos, eu tinha 12/13 anos.

    1. Bom dia Rafael!
      Sou estudante de arquitetura e meu trabalho final de graduação é o restauro desse local. Por acaso você teria algum registro fotográfico da época que você trabalhou lá?
      Desde já agradeço!

  2. Na época as pessoas não tinham preocupação em estudar, não tinha TV, internet e o orçamento familiar era baixo. Não vejo absurdo algum em crianças trabalhando ajudando em casa, tornando assim um cidadão de bem e carácter. O que vemos hoje e o protecionismo as crianças e adolescentes que não podem trabalhar mas podem matar e roubar.

  3. Douglas, meu sogro possuía um armazém de secos e molhados e, para pesar sacarias ou outro mantimento, era usada uma balança de plataforma da marca “Martins Ferreira”, pesava até 500 quilos. Nas estações da estrada de ferro Paulista, todas possuíam uma desta balança para pesar as encomendas despachadas, eu ainda tenho uma guardada em uma chácara está perfeita.

  4. Minha Irmã Jurema trabalhou por alguns anos no Martins Ferreira da Lapa começou aos 16 anos e trabalhou até o ano de 1949 quando se casou, hoje ela esta com 88 anos, meu primo Antonio Esteves também trabalhou nesse local até o fim quando a empresa encerrou as atividades, e o mesmo se aposentou, trabalhou no setor de fabricação de pregos.

  5. É muito difícil a preservação da memória neste país, porém, ainda restam resíduos desses documentos históricos que chegam até nós hoje, graças a iniciativas de alguns preservacionistas de ontem e de hoje!

  6. Linda construção e triste ver o abandono que existe neste país do passado.. como se ele não fizesse parte da sociedade. No Cambuci existem também indústrias abandonadas e até invadidas, totalmente no desprezo da prefeitura de São Paulo- muito triste.

  7. Entre 2010 e 2011, eu passava em frente à fábrica na Lapa de Baixo, em meu caminho para o trabalho. Eu reparava na má conservação do imóvel, na sujeira e na tristeza que ronda aquela parcela do bairro. Eu não conhecia ainda o site “São Paulo Antiga” e nem a história daquela antiga empresa. Vocês do “São Paulo Antiga” devem ter um trabalhão, e levar um tempão para levantar esses registros para compor estas postagens que tanto nos acrescenta à cultura. Isso favorece reflexões sobre como a memória se perde caso não resistamos à passagem do tempo, guardando documentos e fotografias, mesmo que pelas adversidades da vida a pessoa vá morar em casas cada vez menores, com menos espaço e com os estímulos para que não estoquemos nada, com o pensamento e a vontade só no presente e no futuro.

    Ano passado, em busca da sepultura da madrinha de Batismo de meu pai, conversei com o funcionário da secretaria do cemitério, um homem na faixa dos 50 anos, e ele disse algo que me deixou surpreso: não se lembrava do aniversário de seus pais de cor, e nem de suas datas de falecimento de cor… mas se lembrava do aniversário e da data de falecimento de sua filha, prematuramente morta aos cinco anos de idade há alguns anos. Conclusão: ele não amava seus pais, mas amava sua filha, do contrário, se lembraria… o mundo moderno é muito prejudicial à memória, se não fizermos nada conscientemente para conservar alguma coisa do que passou.

    Aliás, esse é um hobby muito interessante, reunir a papelada dos ascendentes diretos, isso é um motivo para ter conversas amenas e longas com familiares próximos e distantes, a propósito de nomes, episódios, datas, fotografias, reunindo esses dados e escaneando fotos para que não se percam etc. Recorrer a cartórios e paróquias em busca de certidões de Batismo, nascimento, casamento e óbito é uma empreitada longa e não menos fascinante. Os resultados às vezes são imprevistos, pois dependendo da paróquia não são conservados os livros de registros muito antigos, e nesse caso as informações estão perdidas para sempre… Referi-me a essas pesquisas de família como hobby, mas, pensando melhor, é mais do que hobby, é uma necessidade nestes tempos em que é muito desejável para os poderosos que não tenhamos memória e fiquemos como átomos soltos nas mãos deles, que, assim, poderiam nos espalhar como bem entendessem. Prossigam com o bom trabalho!

  8. Realmente dá tristeza ver as fotos atuais do local. Fiquei curioso com aqueles objetos que aparecem no teto, ampliei a foto mas não consegui identificar.

  9. Meu avô paterno,trabalhou por mais de 40 ano,no escritório Central das Indústrias Martins Ferreira. Morou na Lapa também, perto das Indústrias Lembro-me primeiramente na rua das Palmeiras o seu Escritório, depois perto da Estação da Luz. Meu tio avô ( cunhado de meu avô) trabalhou lá ,mas faleceu pelos anos de 1960. Meu avô Fonseca, era contador e nos últimos anos diretor, acho que Comercial das Empresas. Tenho fotos dele com os colegas e na Empresa. Ele havia pedido aposentadoria e recebeu dos colegas um relógio de bolso em prata,com dizeres. que o acompanhou até seu falecimento. Mas continuou trabalhando em seu escritório até a falência das Indústrias, lembro-me quando ele falou com minha avó sobre isso,acredito que chorou,foi o comentário em família. Trabalhou até o último dia! Enquanto vários colegas de trabalho retiravam produtos de cerâmica, de banheiros que somente as indústrias MF é que fabricavam,aliás fabricavam tudo, levando para suas casas, todas as amostras, panelas de ágata,todo mostruários. Meu avô estava sentado em sua mesa ,apontando os lápis deixando tudo organizado, tinteiro e etc…sem nunca ter tirado um clips que fosse! O coração dele se partiu naquele momento, por ver colegas com aquele tipo de atitude e pela falência! Uma vida inteira e com uma parca aposentadoria que restou de tantos anos de trabalho,mas o que ele gostaria mesmo é que seus patrões, com as indústrias não terminassem da forma como terminou! Meu avô morreu com 93 ou 94 anos, sempre íntegro e com a paixão pela pesca!

  10. Ganhei algumas armas antigas de colecionador, uma delas tem o nome no cano, Martins Ferreira & Cia Sao Paulo, nas laterais esta escrito “Qualite Extra” e “Garantie”. No texto sobre a empresa só relata que foi utilizada para fazer capacetes mas não menciona a fabricação de armas, existe alguma informação sobre isso??

    1. Eu tenho uma balança da martins ferreira e uso ela para pesar muitas coisas ,está perfeita como nova , faz 55 anos que meu pai comprou por isso virou reliquia pra mim, não tem valor que paga estimo demais esta balança !!!

      1. Dário, estou restaurado uma balança Martins Ferreira 30kg, poderia enviar fotos da sua para eu poder ter referências?

    2. Achei uma arma antiga na minha casa com as mesmas escrituras da sua Jefferson, no cano Martins Ferreira & Cia e nas laterais “Qualite Extra” e “Garantie”. Conseguiu alguma informaçãos sobre elas? Caso tenha consiguido ficaria muito grato se me respondesse.

  11. Na década de 60 a Indústria encerrou suas atividades fabris e um empresário do Rio de Janeiro comprou o patrimônio e passou a alugar os galpões para outras empresas: Barionkar, Vigotex, Clay Industrial, Hotel City Lapa e Editora Três.
    Na década de 1990 todos os galpões foram vendidos para a Editora Três e foi fechado o escritório na Rua Br. de Itapetininga, onde eu trabalhava.
    Fui a última funcionária das “Indústrias Martins Ferreira S/A”…

    1. Ola Lucilene, interessante as informações que você mencionou. Estou fazendo um trabalho de requalificação arquitetônica do galpão das Industrias Martins Ferreira e tenho pouquíssimas informações sobre a historia da industria e principalmente sobre o fim de suas atividades.É triste como a historia se perde rapidamente, infelizmente existe pouquíssimo material sobre o galpão e a historia da industria. Você poderia contar um pouquinho mais sobre quando você trabalhou lá? Saberia me dizer exatamente em que ano a industria encerrou suas atividades? (eu pensava que havia sido na década de 80) e qual o nome do empresário que comprou o patrimônio? Obrigada desde já!

  12. O galpao dos bras na Rua Dr. Almeida Lima. É onde esta instalado hoje a loja atacadista de doces mano’doces?

  13. Gostaria de saber o que funcionava no prédio da editora pois, por fotos antigas não consegui identificar o nome da empresa.

  14. Entrei no Google para procurar que Indústria era esta “Martins Ferreira”.
    Estou reformando uma Grupo Escolar Rural da década de 50 dentro da nossa propriedade e encontrei um lavatório (cuba) em ferro esmaltado e nela continha esta marca. Foi restaurada e será reutilizada no mesmo lugar! Muito linda!

  15. Olá ! Meu avô trabalhou como embanhador de esmaltação entre 1933 a 1937,a carteira de trabalho dele foi assinada por Walter Martins ferreira.

  16. Industrias Martins Ferreira, me chamou atenção porque tenho uma banheira antiga alocada com a inscrição Martins Ferreira nas duas laterais por isso fui pesquisar e descobri que a relíquia que tenho … tem uma linda historia…

  17. Nossa ☺ !Tenho uma caçarola de ferro desta fabrica, com carimbo e tudo original dos anos 60! Tenho muito apresso por ela! Gostaria de ver este lugar restaurado linda! Uma linda fabrica em São Paulo! Acredito que história com um valor grandioso.

  18. Oi boa tarde, estou realizando o meu trabalho de conclusão de curso da faculdade e buscava um galpão ou fabrica antiga como a da matéria para alugar como locação para um ensaio. Alguém teria um contato com quem eu possa falar a respeito?

  19. Tenho uma panela de ferro da indústria Ferreira Martins São Paulo. Tenho uma relíquia.
    Triste com que as coisas se perdem com o passar dos tempos.

  20. O que aconteceu com a Martin Ferreira? Li os comentários e descobri que faliu. Quando? Por que? Busquei no Google mas não achei nada. Nasci em 1972 mas me fascinam as fotos, histórias e como era o cotidiano das antigas fábricas. É estranho mas quando vejo fotos sinto saudades… de uma época em que não vivi. Estranho…

  21. Meu bisavô se chamava Augusto Martins Xavier e minha avó antes de falecer dizia que ele atuou na construção de estrada de ferro em São Paulo. Gostaria de saber mais da história da minha família.

  22. Estava passando pela Lapa, vi o armazém antigo, e então procurei saber da história. Vi alguns comentários, e digo, lamentável é ver as crianças no estado que se encontram hoje, sem rumo digno. As pessoas tem de ponderar. Eu comecei a trabalhar, no comércio, aos 12 anos, hoje com 48, não me acarretou problema algum, pelo contrário, me tornei responsável o quanto antes, para assim ajudar meus filhos a serem, também. Muitas pessoas tem que entender as épocas e analisar melhor e ter definições mais coerente.

  23. Bela reportagem, tenho ainda em uso, aqui em Lages SC, presente de minha saudosa mãe, uma panela de ferro onde no fundo, está fundido o nome “Indústrias Martins Ferreira”. Parabéns pela matéria.

  24. Muito boa a matéria sobre a indústria Martins Ferreira, pois ganhei uma chaleira antiga com o nome desta indústria na parte de baixo e achei interessante pesquisar a origem. Mas eu não vi na matéria se essa indústria também fazia chaleiras de ferro fundido. Eu creio que sim. Obrigado.

  25. meu Bisavô Alexandre Leggiero trabalhava nesta empresa conforme consta no cartão de imigração. Era italiano vindo de Nápoles. Antes trabalhou na lavoura de café na região de Campinas,

  26. Estou restaurando uma pia de banheiro e encontrei as gravações do fabricante e alguns números. Fabricada em ferro fundido e esmaltada em branco com algo que parece ágata.

  27. Queria ser herdeiro, mas não de dívidas.
    Sou um Martins Ferreira, não sei se dá mesma linhagem.

  28. Fiquei curioso em saber sobre essa empresa pois temos aqui em casa uma banheira de ferro esmaltada fabricada por essa empresa, moro em Passo Fundo-RS.

  29. Temos aqui em casa uma banheira de ferro esmaltada fabricada por essa empresa, sou de Passo Fundo-RS

    1. Oi Renata ! Meu avó era um doa donos da empresa e eu não tenho nenhuma recordação , vc teria interesse em me vender a panela ? Seria muito importante pra mim !
      Se puder entrar em contato ! Tatiana Martins Ferreira samara 11 934349377

      1. Tenho uma balança grande ,já está na chácara a anos , gostaria de saber mais a respeito pois tem também o nome Tamoyo gravado.

  30. Você tem algum arquivo da Pizzaria Numirar que ficava na,esquina da Rua Roma com a Monteiro se Mello??
    Amei a história do Martins Ferreira…
    Com grade importância para história da Lapa.

    1. Boa noite Odila.
      Trabalhei na Lapa em 1971 e a Pizzaria Nurimar ficava na rua Trajano quase esquina com a Joaquim Machado sentido bairro em frente era a Casa Weigand.
      Na rua Joaquim Machado ainda tem o prédio da Corporação Musical Operaria da Lapa também tinha um senhor que vendia cachorro quente na esquina da Joaquim Machado com o Shopping Lapa.
      O bairro da Lapa assim como outros de São Paulo tem poucos registros fotográficos.

  31. A minha avó era filha do Augusto Martins Ferreira, quem administrou a empresa foi um tio Raul

  32. Meu pai trabalhou na empresa. Meus tios moravam bem ao lado, onde nas fotos aparece um hotel.

  33. meu nome e a ROSE tenho 44 anos e comecei ganhei algumas panelas de minha mãe q eram de minha avó materna e paterna da indústria Martins Ferreira… nas quais em baixo das pa elas existem as numeracoes…. gostaria de saber até q número foram feitas as panelas tenho a n 9, 11 , 12

    1. Vc ainda tem alguma? Gostaria muito de ter alguma meu avó era dono da empresa e não fiquei com nenhuma panela gostaria muito de ter uma de recordação
      Se puder me ligue 934349377 obrigada
      Tatiana

  34. Meu avó era o Dono da Martins Ferreira, gostaria muito de ter acesso a reportagem e aos comentários que vcs receberam ! Por favor, seria muito agradecida se entrassem em contato obrigada !
    Tatiana Martins Ferreira Samara

  35. Parabenizo-o, Douglas Nascimento, por esta completa e elucidativa matéria. Estou tentando restaurar uma balança de pratos Martins Ferreira e encontrei vossa reportagem ao buscar informações. Agradeço e auguro-lhe que continue nesta meritória linha de pesquisa.

  36. Meu hoje falecido pai, trabalhou por muitos anos na atual editora três. Aquele prédio é uma referência ali na lapa.

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