Edifício – Rua Santa Rosa, 153

Passear pela zona cerealista de São Paulo é uma atração ao mesmo tempo divertida e estressante. Se por um lado temos o aroma de temperos e especiarias que nos deixam encantados, por outro lado temos o desgosto de ver uma região tão importante para a nossa cidade ser tão largadas e esquecida pelo poder público.

Contudo este canto do Brás também é uma ótima pedida quando o assunto é construções antigas. Afinal trata-se de uma região paulistana repleta de imóveis centenários, boa parte dela em mau estado de conservação mas que mesmo assim resiste descaso e a sujeira da região.

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Localizado no número 153 da Rua Santa Rosa, este pequeno edifício antigo é um belo exemplo que se encaixa no que estamos dizendo aqui. Apesar de não se encontrar em um impecável estado de conservação, encontra-se bem preservado e com todas as suas características originais preservadas.

Aliás construções neste estado são uma constante nesta rua. Estão em sua grande maioria preservadas e não impecáveis, se fossem restaurados dariam um toque muito especial ao bairro e com certeza valorizariam a experiência de frequentar a Zona Cerealista.

Este edifício mantém preservadas todas as suas mais importantes características originais, tais como madeiramento de portas e janelas, detalhes do frontispício, colunas etc. As alterações contundentes se dão na porção térrea do imóvel, onde ocorreu substituição de portas.

O ideal seria uma recuperação de fachada, com uma pintura padrão em toda a edificação e recuperação dos materiais de madeira. Feito isso, estaria pronto para abrilhantar não só a rua como toda a Zona Cerealista.

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E você o que achou deste edifício ? Conhece algum outro na região que merece destaque por aqui ? Conte para nós deixando um comentário.

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Respostas de 15

  1. Merece um trabalho de reconstrução da porta-janela do lado direito da sacada: as pichações são um péssimo costume.

  2. Muito do Bras esta sujeito a alagamento, e esta rua esta praticamente no Tamanduatei. Dificil justificar a recuperacao destes imoveis, ou o tombamento, quando as cheias imputam estragos as propriedades ali sitiadas.

    Alias, nao fosse o historico do

    1. Eu não acho esse argumento válido, desculpe. É possível sim manter a fachada – pelo menos – restaurada independente de alagamentos.
      Aliás, faz tempo que por ali não alaga…

      1. Eu nao cheguei a comparar o nome do ocupante com o do proprietario por ali. Se nao forem os mesmos, pode apostar que o ultimo nao ira gastar muito em manter a propriedade, haja visto que os alugueis ali devem ser baratos. Portas e janelas de madeira autenticas eram feitas em peroba, algo que nao se encontra mais , ou pelo menos a um preco que justifique a reposicao autentica.

        O problema das cheias ali persiste. Foi prometida uma melhora nas vazoes do Tamanduatei, com um parque entre o Mercado da Cantareira e a Zona Cerealista, isto em 2013, porem ate agora nada. O que se tem ali e um enorme estacionamento pavimentado, o que ajuda o comerciante e atacadista local, porem em nada contribui na melhora do entorno em termos de apelo.

        Gentrificacao ali e praticamente inviavel, pois alem da sujeira no meio fio, ha o problema de enchentes. Adicione-se of fato que para o proprietario se ver motivado a melhorar o aspecto da propriedade, tem que haver o incentivo financeiro de demanda de alugueis e melhora nos valores cobrados.

        Na melhor das possibilidades, pode se ver uma recuperacao na area do Gasometro.

        A Rua Santa Rosa, ainda e uma das poucas que mantem uma certa harmonia arquitetonica que mereca o tombamento. Mas duvido que o Conpresp se interesse pela zona cerealista.

        A maioria das pessoas sequer podem abastrair o pensamento, usar a imaginacao, e ver aquela area como algo que atualmente atraia visitantes.

  3. Uma bonita fachada, mas uma boa restauração ,ficaria bastante valorizado e mais atraente.

  4. Ele é lindo, dá aquele aperto no coração de preocupação quando vemos uma coisa assim num futuro incerto. Sei onde fica

  5. É verdade, a região é “largada” ao extremo. Parece que na cidade de São Paulo, especialmente o Centro Velho, que inclui essa região, pode-se fazer o que quiser. Ninguém liga e ninguém tem medo de ser impedido. Não há Lei e, se há, não há quem cumpra, pois não há que fiscalize…
    Mas voltando à estrela da vez, é um belo edifício antigo, com os adornos e os cuidados de praxe. Reparem quanto capricho! Tem adornos complexos até lá no alto! Incrível!!!!

  6. Ja foi muito lindo, mas a sujeira, os fios elétricos de qualquer jeito e o mau gosto pela pintura me entristece.

  7. E por falar em edifícios, o São Paulo Antiga poderia fazer um levantamento de quais prédios paulistanos, em especial os da região central da cidade, que podem receber visitas. Não só os mais altos e/ou os chamados “emblemáticos”(Martinelli, Itália, Copan, etc), mas outros como o Andraws, o Barão de Iguape, o Saldanha Marinho(esse é espetacular!!!) e outros que vocês conseguirem. Seria ótimo! Fica aí a sugestão!!

  8. Bonito edifício, pena que está pouco conservado. Iria valorizar que houvesse mais cuidado com a arquitetura.

  9. Edifício bem conservado em suas características construtivas, porém merece uma boa revitalização.

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