Casa Antiga – Rua Iguará

Até hoje não tínhamos publicado nada aqui no São Paulo Antiga sobre a Vila Alpina, bairro paulistano que eu gosto muito de frequentar pois é muito agradável, tranquilo e em algumas áreas bem arborizado.

E para a estreia desse bairro uma construção realmente muito antiga e interessante:

clique na foto para ampliar

Localizado no número 225 da Rua Iguará, essa preciosidade da Vila Alpina me chamou a atenção pela sua construção que é muito antiga e nos remete às primeiras décadas do século 20. Observe que mesmo não sendo tombada como patrimônio histórico ou algo do gênero a casa é mantida em excelente estado de conservação pelos proprietários.

Nela praticamente tudo é original, observem as portas de entrada e as janelas como são de um formato antigo que há muito não se vê mais por ai. Outra coisa que chama a atenção, nesse caso no muro, é o formato delicado dos balaústres, que são adornados por rosas na parte superior (infelizmente a cor branca esconde um pouco esse peculiaridade).

Ao fundo a casa tem uma enorme área verde, que dá à residência um delicioso ar de ˝chácara urbana˝. Não é mesmo ? Outra coisa que notamos é que a casa sempre está muito bem cuidada, variando a cor de suas pinturas ao longo dos anos, já vimos a mesma na cor branca, rosa e verde antes deste bela combinação de azul com detalhes em branco.

Infelizmente não conseguimos muitas informações sobre esta casa e se alguém souber mais sobre ela peço a gentileza de entrar em contato conosco.

Nesta mesma rua existe outra propriedade igualmente interessante, porém infelizmente não foi possível tirar uma boa fotografia devido às frondosas árvores que permeiam o quintal. Retornaremos em breve.

Curiosidade:

Apesar de não ter uma grande história – ao menos por enquanto – acerca desta casa, encontramos uma história bizarra que se passou na mesma rua nos idos de 1956. Compartilhamos com vocês:

Compartilhe este texto em suas redes sociais:
Facebook
Twitter
WhatsApp
LinkedIn
Siga nossas redes sociais:
pesquise em nosso site:
Cadastre-se para receber nossa newsletter semanal e fique sabendo de nossas publicações, passeios, eventos etc:
ouça a nossa playlist:

Tinturaria e Estamparia de Tecidos Suzano S/A

Inaugurada em 1920 por Jorge Bey Maluf e adquirida em 1957 por Luiz Romanato, a Tinturaria e Estamparia Suzano S/A fechou em 1997, mas está intimamente ligada ao desenvolvimento urbano e industrial da cidade de Suzano. Conheça!

Leia mais »

5 respostas

  1. É louvável o esforço do morador em manter a construção o mais original possível, ainda que possa se notar aqui ou ali algum sinal de “ajuste” como o forro de PVC que substituiu o original. Mas justiça seja feita, sabemos como é custoso manter todas as características de uma casa antiga, então qualquer esforço que a mantenha operacional sem a descaracterizar completamente já merece os parabéns.
    PS: Estes detalhes no muro são balaústres em concreto, eram bem comuns até os anos 50 neste formato. Alguma das empresas que fabricam balaústres hoje em dia bem que poderia voltar a fabricar balaústres iguais a este, mas ao que parece a armazenagem desse material não era tão simples e a instalação exigia um pouco mais de cuidado, senão as peças ficavam bem desalinhadas.

  2. A Vila Alpina faz parte daqueles bairros paulistanos que outrora eram considerados distantes da região central. Faz parte da zona leste, mas , com o crescimento desenfreado e assustador da cidade, é interessante notar que, hoje, ao fala de ZL, logo me vem à mente São Miguel Paulista, Itaquera, Guaianazes, Cidade Tiradentes, Jardim Helena, etc.
    Um dia, locais como Belenzinho, Tatuapé, Penha, Vila Prudente e Vila Alpina, só para citar alguns, já foram considerados distantes do Centro. Ou seja, ainda que façam parte da zona leste(ou da sul, ou da oeste, etc…), esses locais, hoje, estão mais “grudados” ao centro, justamente pelo fato de São Paulo ter expandido demais as suas regiões. Não sei se fui claro.

    1. Antigamente qualquer bairro vizinho ao centro como Bela Vista e Liberdade eram considerados periféricos porque a cidade era muito menor e bairros como Freguesia do Ó, Pinheiros, Itaquera e Jabaquara eram longínquos vilarejos perdidos no meio do nada, vale lembrar que quando o Hospital das Clínicas foi construído na década de 40 aquela região fazia divisa com o fim do mundo.

    2. Foi sim. Na minha concepção Centro de SP é coisa de 1,5 ou 2 km ao redor da Sé. Quiçá até Avenida Paulista. Fora disso seriam os bairros ou zonas. Mas cansei de ver reportagem se referindo a ‘Centro’ de SP mas estavam na Berrini, ou Pinheiros, ou pra lá da Penha ou de Santana. Ou seja, qualquer lugar um pouco mais aglomerado virou Centro pra muita gente… daqui a pouco até Parelheiros vai ser chamado de Centro. Independente disso é inegável o avanço da metrópole, mas geograficamente o Centro pra mim tem definição bem clara.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *