Casa de 1923 – Rua Sampaio Vidal, 870

Recentemente transitando pelo Jardim Paulistano, na Zona Oeste de São Paulo, me deparei com esta casa antiga anunciada à venda na Rua Sampaio Vidal.

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Construída em 1923 a casa já faz pelo menos 11 anos que está com placas de “vende-se”. Aparentemente o objetivo da venda é a para que alguém coloque abaixo e construa algo novo pois a ênfase do negócio é no terreno. Pelo terreno descrito no anúncio, 1502 metros quadrados, é bem possível que algum imóvel vizinho esteja junto no anúncio.

De fato a fachada da residência não está em sua melhor fase, mas não é das piores e nem é possível avaliar o interior da mesma, se está em bom estado ou comprometida. Se recuperada, ficaria encantadora.

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O que chama a atenção é estar à venda todos este anos sem que algum negócio seja concluído. Qual seria o motivo ? Valor alto demais ? Problemas em documentação ? Afinal a região é bem “quente” no mercado imobiliário.

Quem sabe essa demora toda não ajude que alguém a compre e a preserve ? Só o tempo dirá!

Nota: Os dados das imobiliárias foram removidos de acordo com a nossa política editorial

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13 respostas

  1. Tecnicamente, nao se pode erguer nada acima de 4 andares, ou area construida: area de terreno 4:1. ( creio ser 4:1 ).
    Isto no Jardim Paulistano. Que e parte da Cia City , portanto tombamento envoltorio. O mesmo de Pacabembu, Jardim America, Jardim Europa

    A fachada e outra estoria. Na Sampaio de Vidal, as demais casas de rua nao preservam caracteristicas comuns em suas fachadas, portanto, muito dificil manter o aspecto arquitetonico. Pode-se justificar tombamento tao somente quando ha a necessidade de ser preservar o conjunto harmonioso.

    O comprador, suspeitando ser incorporador, pode burlar, usando a frente legal como Avenida Reboucas, aonde pode-se subir predio, e manter a rua de fundos na Sampaio Vidal. Assim mesmo, ha varios lotes inseridos, que deveriam ser adquiridos para compor metragem de terreno de predio residencial/comercial . Dada a profundidade dos lotes na Reboucas, pouco provavel que a construcao va abaixo para satisfazer projeto da incorporadora.

    Assim mesmo, quem ali compra, prefere recuo frontal ( muro e jardim, como se ve nas casas do entorno ), o que seria um equivoco. Casas antigas mantinham fachadas para a rua, porem, tinham quintais fundos, aonde pode se gozar de privacidade e espaco aberto externo, concomitantemente. Sendo a rua de baixo movimento, nao ha como justificar nao usar o comodo de frente como sala, por excusa do ruido de rua.

    Eu preservaria a fachada, ate porque ela e discreta, e tira ares de opulencia. Isto hoje em dia, e importante, com o fator seguranca. Apesar das ruas no Jardim Paulistano apresentarem guaritas de quarteirao.

    Daria um belo Townhome, porem eu fotografaria a fachada, ergueria um andar,a mais e reproduziria os detalhes de fachada no andar superior.

  2. Se eu tivesse o dinheiro necessário, compraria o imóvel e o reformaria para ficar em suas condições ORIGINAIS. Sou um pouco saudosista dessas construções dos séculos passado e retrasado. Meus avós moravam em uma casa desse estilo, que infelizmente foi demolida, o terreno dividido e vendido. Ficava na rua onde hoje se encontra a passarela do metrô Belém, na Rua Brigadeiro Moraes. Não foi o Metrô quem dividiu a casa e o terreno. Foram intrigas familiares decorrentes de quem brigava pela herança. Uma vergonha… Hoje não tenho mais contato com familiares por causa desse tipo de comportamento.

  3. Falo por experiência própria, vender um imóvel é extremamente difícil, pois também tenho um à venda há mais de 10 anos em XV de Novembro, Itaquera, e não sai negócio de jeito nenhum, em que pese o bairro quase todo esteja sendo derrubado para a construção de sobrados geminados e condomínios, só o meu é premiado e não vende nem com reza braba.

  4. Sua preservação e restauração acrescentariam algo importante à lembrança dos tempos antigos da cidade e com valor turístico inegável. Estando já há onze anos para venda, algum problema deve existir como foi aventado pelo Douglas.

  5. Tomara que quem comprar faça uma reforma…agora se os vizinhos das laterais também colocarem seus imóveis a venda, com certeza vai subir uma torre….

  6. É interessante notar que o local, à época, não devia ser um bairro tão de “alta classe”, haja visto o imóvel abordado, que é bastante semelhante aos seus contemporâneos das localidades ditas mais simples, como Penha, Brás, Barra Funda, Vila Maria, etc.

  7. Há muitos imóveis nessa rua que devem ser, no máximo, da década de 1960. Portões e muros baixos, caixas de correspondência fixadas no muro, janelas e portas amplas, etc, são as características mais explícitas.
    É bom ver essas construções também. Época em que os muros serviam apenas para delimitar a área das residências.
    Aí, faziam o que eu chamo de “pré-garagem”, e depois, sim, um outro portão (geralmente de vidro) para guardar o veículo “oficialmente”. Muito legal!

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