Projetado pelo escritório de arquitetura de Ramos de Azevedo, um dos mais importantes e conhecidos palacetes de São Paulo, a Casa das Rosas, inicia obras de restauro de suas estruturas.
Construída a partir de 1928 e inaugurada em 1935 e a mansão foi habitada durante os primeiros 51 anos de sua existência. Os primeiros residentes do casarão foram Lúcia Ramos de Azevedo – filha do arquiteto Ramos de Azevedo – e seu marido, Ernesto Dias de Castro. Pouco antes de falecer, no ano de 1986, Castro que não tinha herdeiros vendeu a propriedade para o arquiteto Julio Neves e um empreendedor imobiliário que construíram no fundo do lote, com entrada para a Alameda Santos, um prédio comercial de 20 andares.
A casa foi desapropriada em 1991 pelo Governo do Estado de São Paulo e desde então foi transformada em museu, com obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Cândido Portinari que estavam espalhados em diversos edifícios do públicos e no Palácio do Governo. A coleção do poeta Haroldo de Campos chegou à Casa das Rosas em 2004, momento em que o local se transformou em um espaço dedicado à criação literária.
Durante o restauro da casa, que possui dois andares, porão e sótão em um total de 1500 metros quadrados, o acervo será mantido em outras instituições culturais do Estado, como a Casa Mário de Andrade. Já a maior parte dos funcionários estarão instalados na Casa Guilherme de Almeida.
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Respostas de 7
Formidavel. Esta nao poderia deixar passar. Ainda me lembro, decada de 80, antes de ir embora, noticiario de casaroes na Paulista demolidos na calada da noite quanto o proprietario sabia do tombamento iminente.
É necessário: desde que “concluíram” a obra deixando-a como espaço cultural, eu sempre senti a falta do gradil completo da parte mais alta da mansarda.
Entrei na Casa das Rosas, faz bastante tempo.
Já estive, também, em visita às casas da Dona Yá-Yá, no Bixiga, de Mário de Andrade, na Barra Funda, na de Guilherme de Almeida, no Pacaembú, e na de Álvares Penteado, em Higienópolis. Paulistanos ilustres, cujas residências sempre tive o desejo de visitar e realizei.
Deixei um comentário há mais de 24 horas e ainda não foi “liberado”. Estranho.
Estranho é este tipo de comentário, é só ter paciência porque a equipe é pequena.
Por que o comentário é estranho? Eu só achei que demorou mais do que o normal e resolvi indagar. A equipe é pequena, então está explicado. Muito obrigado.
Teve uma postagem em que um leitor também indagou o porquê de seu comentário não ter sido exposto, aventando até a possibilidade de “boicote”, ou algo assim. Ele se sentiu dessa forma e comentou, só isso. Porém, a resposta do Douglas não foi “dura” como a que foi pra mim. Foi explicado direitinho pra ele. Dois pesos, duas medidas. Enfim, agradeço mais uma vez pela explicação.
Douglas, parece que ocorreu uma pequena confusao, quem teria vivido na casa por último foi Ernesto Filho, filho do casal. Conforme biografia no site da ACSP, Ernesto pai faleceu em 1955 aos 82 anos.