Casa Antiga – Rua Pascoal Ranieri

A Rua Pascoal Ranieri, no bairro do Pari, é uma via que não é exatamente conhecida por suas casas mas geralmente lembrada por dar acesso à sede social da Associação Portuguesa de Desportos.

Apenas três residências existem ali e a rua, especialmente após os limites do clube de futebol, nunca foi 100% urbanizada via esta que surgiu apenas após a retificação do Rio Tietê nos arredores. Antes não tinha nome e haviam algumas casinhas muito simples espalhadas.

A casa abaixo é uma preciosidade desta rua do Pari:

clique na foto para ampliar

Localizada no número 69, esta residência é bem interessante. Chama bastante a atenção para quem entra nesta rua, principalmente pelo fato desta altura da via ser apenas muros tanto da Portuguesa quanto de outras instalações públicas vizinhas.

A cor rosa sem dúvida é um chamariz para o destaque numa área onde o branco de cal dos muros predomina.

Além disso a residência está bastante preservada quanto a sua originalidade, onde podemos ver os portões baixos (o da garagem me parece mais recente que o de pedestres), o charmoso e tradicional piso de caquinhos vermelhos e, para dar uma toque a mais, uma estátua branca na entrada da casa.

Não foi possível precisar a data de construção, mas pelo seu estilo e até pelo histórico da região – antes cercada pelo Rio Tietê pré retificação – é bem possível que tenha sido erguida em meados da década de 1950.

Veja mais fotos (clique na miniatura para ampliar):

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A Casa Árvore

São Paulo é uma cidade bastante eclética, mas esta casa com a fachada toda decorada imitando árvore é, talvez, a campeã em exotismo.

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15 respostas

  1. Maravilhosa, só que bate uma saudade na alma!!!Bons tempos dos muros baixos,onde ainda era possível conversar com os vizinhos…Hoje a ignorância tomou conta de todos!!!Vale apena saber que tem pessoas que ainda conserva joias como essa…parabéns e obrigado por trazer consolo ás nossas almas!!!

  2. Muito preservada, a casa! O que sempre me chama a atenção, nessas casas, é a altura do muro e do portão. São bem baixinhos, a prova viva de que São Paulo já foi um lugar tranquilo e seguro.

    1. Concordo com você, foi o que me chamou a atenção. É muita coragem morar numa casa assim nos dias de hoje. Meu antigo bairro na zona sul também tinha casas assim até meados dos anos 80, mas hoje parece cadeia.

  3. Douglas, gosto muito de seus comentários, chamadas de atenção, etc. Acho que vc deveria promover isso no YouTube. Mais gente acabaria sendo influenciada pela necessidade de preservação da arquitetura urbana – e da história.

  4. A julgar pelo estilo, a casa foi construída em meados dos anos 50, e mesmo simples é bastante charmosa.

  5. Está casa é linda!! E me remete ao passado!!!! É da Bisa, que por sinal, Ontem dia 10 de julho de 2020, fez 89 anos. Parabéns pela reportagem!

  6. Amo tuas fotos, cada casa é memorável não tem como esquecer queria muito ter vivido isso tudo, hoje cada lugar que passo só tem prédios sem nenhuma beleza.

  7. No primário, quando ia para a escola, passava em frente a essa casa. Do outro lado da rua tinha uma paineira que eu gostava de rodar em volta de seu tronco. Essa casa sempre me chamou a atenção.

  8. Bem próximo do centro de Guarulhos, nas imediações da Praça IV Centenário, do Mercure Hotel, etc, há muitas casas geminadas bem parecidas com essa aí da matéria. Foram feitas, acredito eu, pela mesma incorporadora, provavelmente na década de 1960.
    É claro que muitas delas já sofreram reformas, mas continuam bem interessantes.

  9. Estava vendo uma foto de casarão antigo no Face e acabei vindo parar aqui, vendo a foto dessa charmosa casinha. Bom, assim como a Vânia acima, o que me chama a atenção é que ainda nos dias de hoje se acham casas com muros baixos em SP. Minha antiga rua na zona sul já foi assim. Nasci em 1970 e morei lá até meados dos anos 80, quando me mudei para o interior. Hoje, meu antigo bairro parece cadeia. Todas as casas estão com grades de cima a baixo. Nem de longe lembra o tempo em que eu era criança. É muita coragem dos moradores morarem numa casa tão vulnerável nos dias de hoje, por mais charmosinha que ela seja.

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