São Paulo, com toda a sua imensidão territorial possui inúmeras vilas antigas espalhadas por diversos pontos da cidade. Boa parte destas vilas foram construídas por industriais, que optavam por ceder moradias decentes aos seus funcionários próxima às suas instalações fabris. E uma delas, que abordaremos hoje aqui, é a Vila Maria Zélia.
A HISTÓRIA DA VILA
Inaugurada em 1917, a Vila Maria Zélia começou a ser construída em 1912, pelo médico e industrial Jorge Street, para dar abrigo aos 2500 funcionários que trabalhavam na filial do Belenzinho da poderosa tecelagem Cia Nacional de Tecidos da Juta, cuja sede estava localizada nas imediações da rua Gabriel Piza, em Santana.
A matriz era um sucesso, com funcionários trabalhando em tempo integral e a fábrica produzindo a todo vapor, inclusive em capacidade máxima, o que levou o empresário a ampliar suas instalações, optando por uma região como o Belenzinho que já recebia muitas indústrias à época e que poderia rapidamente dar abrigo a uma nova instalação industrial.
O terreno escolhido no Belenzinho foi adquirido do Coronel Fortunato Goulart, um grande proprietário de terras da região e sua extensão ia desde a atual Avenida Celso Garcia (nas proximidades do Marco da Meia Légua) até às margens do Rio Tietê, cujo traçado então era bem mais sinuoso do que hoje, já retificado.
Para projetar a nova vila operária, Jorge Street (foto ao lado), sempre preocupado com o bem estar de seus funcionários, procurou na Europa um arquiteto que pudesse colocar na prática a sua ideia de instalações dignas, que não fossem caridosas, mas sim compatíveis com a sua visão de justiça social. Foi ai que a escolha recaiu para o francês Paul Pedraurrieux.
Pedraurrieux optou por inspirar-se nas vilas estrangeiras que estavam sendo construídas naquelas primeiras décadas do século 20, cuja inspiração não estava somente no plano de ruas, mas também presente nas edificações residenciais, escolas, e nos estabelecimentos comerciais que haveriam de ser construídos no local.
O que foi erguido era uma autêntica miniatura de cidade européia dentro da capital paulista, como se fosse um bairro à parte do Belenzinho. Foi construído ali uma capela, dois armazéns, duas escolas (meninos e meninas separados), um coreto, praça, campo de prática esportiva, salão de festas e ainda ambulatórios e consultórios médicos, avanços que não poderiam ser vistos nas demais vilas operárias da época (Nota: a preocupação com o bem estar do trabalhador por parte de Jorge Street era tanta que ele em 1931 chegou a ser diretor trabalhista no governo do Presidente Getúlio Vargas).
A vila seria inaugurada durante o ano de 1917, após 5 anos de muito trabalho para deixa-la pronta. Todo o trabalho de Paul Pedraurrieux foi acompanhado de perto por Jorge Street que não queria que nada saísse do plano original. Graças a sua determinação tudo foi feito como o planejado, sem alterações.
A festa de inauguração da vila foi um grande acontecimento não só para o industrial mas para a Cidade de São Paulo. Para a cerimônia de inauguração vieram políticos e industriais de várias parte de São Paulo e o Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Duarte Leopoldo e Silva foi responsável pela missa inaugural, visitando e abençoando todos os cantos da vila, sendo seguido por uma enorme multidão enquanto percorria o local (foto abaixo).
Uma vez inaugurada, a vila foi rapidamente ocupada pelos operários que já trabalhavam na fábrica vizinha, cuja inauguração foi pouco antes da vila.
Já a fábrica, por sua vez, era tão grandiosa nos números como sua matriz no bairro de Santana. Em suas instalações destinadas a fiação, tecelagem e estamparia de algodão, a fábrica da Maria Zélia possuía no seu início de 2000 teares e 84 mil fusos, além de cerca de 3000 motores elétricos cujo funcionamento tornava a empresa uma das maiores consumidoras de energia elétrica da capital. Trabalhavam na época 2500 funcionários, que somados aos 3500 de Santana atingiam um total de 6000 funcionários no grupo.
Apesar de todo este crescimento vertiginoso e da produção indo de vento em popa, o empresário acumulou dívidas cujo pagamento começou a se complicar. Para liquidar parte delas, Jorge Street decidiu vender a vila e a fábrica em 1924. Tudo foi comprado pela família Scarpa que ao tomar posse da vila imediatamente optou por mudar o nome do local, que passou então a ser conhecido como Vila Scarpa.
Mesmo não tendo agradado aos operários o novo nome da vila seria mantido durante todo o período que a família Scarpa ficou como proprietária do complexo. Em 1929, com a crise financeira que assolou o mundo e o Brasil, a família Scarpa também sofre com dificuldades para pagar algumas hipotecas. E é assim que o Grupo Guinle toma posse do local e reestabelece, tão logo assume a propriedade, o nome original Vila Maria Zélia.
Os grandes problemas da vila começariam na verdade na virada dos anos 30, quando devido a débitos fiscais com o Governo Federal a vila e a fábrica são confiscadas pelo IAPI (atual INSS).
Após ter passado para o governo a fábrica é desativada em 1931. Ela permaneceria fechada por oito anos até ser comprada em 1939 e reaberta como a Goodyear (atualmente Titan Pneus). Durante estes anos os moradores puderam permanecer no local sem pagar, já que era procurado um destino para os imóveis residenciais. A partir de 1939 os moradores do local tornaram-se inquilinos, pagando aluguel ao IAPI até o ano de 1968, quando finalmente foram autorizados a comprar os imóveis em que moravam através do sistema BNH.
Já no caso dos prédios funcionais (as escolas e os armazéns) eles permaneceram (e permanecem até hoje) como propriedade federal do INSS. A capela local é administrada pela Paróquia de São José do Belém. As escolas e o armazém estão abandonados há décadas, mas a capela tem funcionamento normal.
O NOME MARIA ZÉLIA
Apesar de ser uma vila bastante conhecida e presente na memória da cidade, nem todos sabem quem é a Maria Zélia que é agraciada com o nome do local. A resposta é muito simples e está na própria família de seu fundador.
Nascida em março de 1899, a bela jovem Maria Zélia Street era filha de Jorge Street, que ao todo teve seis filhos. Ela faleceu em 12 de setembro de 1915, quando a vila ainda estava sendo construída. Ao perder a filha tão jovem o empresário decidiu colocar o nome dela na vila como forma de homenagem. Ela está sepultada no túmulo da família localizado no Cemitério da Consolação.
A VILA NOS DIAS DE HOJE
Passear pela Vila Maria Zélia hoje é um passeio ao mesmo tempo nostálgico e triste. Embora sempre que há referências à situação de abandono de alguns prédios remeta-se imediatamente ao INSS, é visível que muitos dos moradores jamais tiveram qualquer respeito à arquitetura original do local.
Hoje, são poucos os imóveis residenciais que permanecem ao menos com suas fachadas mantidas originais. Quase todas elas foram completamente descaracterizadas, sejam com fachadas hoje absolutamente irreconhecíveis, ou muros e portões que destoam com a proposta da vila. E ainda, com imóveis que antes eram todos térreos e hoje chegam a possuir, em alguns casos, três andares.
Os anos sem tombamento pelos órgãos de defesa do patrimônio histórico (o tombamento só chegaria em 1992) permitiu que muitos dos moradores descaracterizassem suas residências. E mesmo hoje ainda é possível encontrar algumas casas em obras. Há até construções bastante próximas ao original, mas que trocaram a pintura típica da época por cores berrantes ou por texturas. É possível notar que são a minoria dos imóveis que permanecem originais ou próximos disso.
Os prédios mais originais da vila são, ironicamente, os prédios abandonados do INSS que jamais sofreram alterações, e ainda algumas poucas casas que conservam heroicamente as características da vila fundada por Jorge Street há quase 1 século atrás.
Veja como estão algumas das construções da histórica Vila Maria Zélia.
AS RESIDÊNCIAS:
É possível ainda encontrar na vila algumas casas bastante conservadas, originais ou próximas do que eram em 1917. São residências como esta acima, que permaneceram preservadas e que são mantidas sempre impecáveis por seus proprietários e inquilinos. Como era uma vila particular, originalmente as casam não tinham muros, exatamente como era o conceito do arquiteto Paul Pedraurrieux, seguindo os moldes europeus.
Na galeria abaixo, você confere algumas residências interessantes da vila. Notem que a primeira foto da galeria é uma casa pertencente ao INSS por isso está vazia e a última delas (também do INSS) é muito pequena para ser uma residência, parece mais um posto de vigia.
Galeria das residências (clique na foto para ampliar):
OS ARMAZÉNS:
Dos dois armazéns existentes na vila um está em péssimo estado de conservação, enquanto o outro apresenta apenas condições satisfatórias. Em um deles é possível notar que o piso superior já ruiu e o telhado foi protegido por uma armação de ferro, já que a madeira há muito tempo apodreceu. Dentro de um deles há antigos equipamentos de tornearia.
Galeria dos armazéns (clique na foto para ampliar):
A CAPELA DE SÃO JOSÉ:
Localizada em uma posição central da rua principal da Vila Maria Zélia, a Capela de São José fica bem diante da entrada da vila e está bastante conservada e preservada com seus detalhes originais.
Alguns anos atrás, a torre da capela estava bem deteriorada com pedaços dela se soltando, mas sofreu uma intervenção de restauro que colocou-a em ordem novamente. A capela faz parte da Paróquia de São José do Belém, não muito distante dali, e regularmente tem atividades religiosas no local. A primeira missa dela foi celebrada pelo Cardeal Dom Duarte Leopoldo.
Confira a galeria da Capela de São José (clique na foto para ampliar):
AS ESCOLAS DA VILA MARIA ZÉLIA
Visitando a vila, talvez o que chame mais a atenção seja o estado lastimável e quase irrecuperável que se encontram as duas magníficas construções escolares que existem ali. A Escola de Meninos e a Escola de Meninas.
São dois prédios de dois andares construídos um de frente para o outro e que por muitos anos funcionaram como excelentes escolas, das melhores da região. Não era frequentada apenas por filhos de moradores da vila, mas também de moradores de ruas próximas como a Cachoeira e Catumbi. Pertencente ao INSS estão ambas em uma situação de extrema penúria, com mato tomando conta do interior da construção e com várias salas já sem teto.
A Escola de Meninas está com suas portas lacradas*¹, não sendo possível entrar dentro dela para conferir como se encontra a situação interna, mas de fora dá para notar que apenas as paredes resistem intactas. Algumas instalações sobrevivem, mas largadas na ação do tempo não irão ser preservadas por muitos anos.
Já na Escola de Meninos foi possível entrar e conferir o quão abandonado está o prédio que por anos e anos foi uma referência de educação na região. É extremamente perigoso caminhar lá dentro. A sensação de que tudo pode vir a desabar a qualquer momento está presente em todas as dependências da escola.
São salas de aula totalmente destruídas pelo tempo, com o forro do teto podre. O madeiramento de portas, batentes e até das lousas estão apodrecidos e muitos deles tomados por cupins. O andar superior só não ruiu ainda porque é escorado por uma profusão de toras de madeira, que dão uma curiosa impressão de estarmos em uma “palafita urbana“.
O restaurante está totalmente destruído, com azulejos se soltando e com uma imundície de local que há anos não recebe qualquer atenção por parte do INSS. As belas escadarias internas de madeira, que ligam o térreo ao andar superior, parecem não mais suportar o peso de uma pessoa. Aos fundos o corrimão de ferro da outra escadaria, que é de alvenaria, sofre com uma ferrugem que já desfigura a arte executada pelo ferreiro. No pátio da escola uma antiga arquibancada de ferro está coberta com uma lona azul, mas está tão ruim que talvez não possa ser reutilizada.
Andar nas dependências internas da Escola de Meninos é ter a sensação de que tudo ali vai desabar a qualquer momento. Abaixo dividimos as duas escolas em duas galerias distintas, confira:
Galeria da Escola de Meninas (clique na foto para ampliar):
Galeria da Escola de Meninos (clique na foto para ampliar):
CONCLUSÃO:
Acredito que hoje não é mais possível chamar a vila toda de patrimônio histórico. Boa parte dela está completamente desfigurada com casas que não fazem qualquer lembrança com o projeto de Paul Pedraurrieux há quase um século atrás.
Algumas residências, inclusive, foram ampliadas sem qualquer auxílio de um profissional de arquitetura e tornaram-se verdadeiras aberrações arquitetônicas, daquelas que encontramos espalhadas por vários bairros paulistanos e do Brasil. E seria impensável nos dias de hoje, na realidade brasileira, em voltá-las novamente ao que eram em 1917. Até pelo fato delas serem residências particulares.
Como a vila está tombada alterações na fachada agora são proibidas, mas isto não quer dizer que não são feitas. Nas galerias acima é possível encontrar algumas casas realmente preservadas, mas também vemos casas que foram alteradas recentemente. Onde está a fiscalização ?
Já os armazéns e as escolas a culpa do estado lastimável em que se encontram, e da tragédia terrível que poderá ser um eventual desabamento, é culpa do Governo Federal e do INSS que são proprietários dos imóveis há décadas e nunca, jamais, fizeram qualquer movimento visando a proteção e preservação das construções a qual são proprietários. Curiosamente outro imóvel bastante conhecido do paulistano e igualmente abandonado também pertence ao INSS, o Castelinho da Rua Apa.
É preciso preservar enquanto ainda é possível, do contrário só restarão fotografias para contemplarmos. A bela história da Vila Maria Zélia não pode desaparecer jamais.
- CURIOSIDADES:
Depois da fábrica ser desativada em 1931, ela ficou sem qualquer atividade até 1936 quando nesta momento foi transformada em um presídio político, durante o Estado Novo. O presídio operou por cerca de um ano, sendo desativado no final de 1937. O local abrigou cerca de 700 presos políticos entre eles personalidades conhecidas da cena paulistana como o intelectual Caio Prado Jr. - Cenário constante de comerciais de televisão e filmes nacionais, entre eles a comédia “O Corintiano” de Mazzaropi.
NOTA:
*1 – Em 21 de julho de 2018 conseguimos finalmente entrar na escola de meninas, que teve seu interior limpo pelos moradores da vila. Agora encontra-se fechada (e com risco de ruir) a escola dos meninos. As fotos da galeria Escola de Meninas foi atualizada com inúmeras fotografias dessa nossa nova incursão ao local.
Artigo atualizado em 15/12/2023
Respostas de 147
Belíssima reportagem. Parabéns! Que triste o descaso com a nossa história.
Foi um privilégio poder ler rever tudo isto e conhecer a história desta vila, tenho 71 anos e por quatro anos nos idos de 1960, estudei em um dos prédios escolares, infelizmente hoje em ruínas,naquela época funcionou ali uma escola de química industrial, cujo nome era Escola de Química Industrial Manoel da Nóbrega e as casas e demais construções ainda preservavam o estilo, inclusive o campo de futebol, a época o único do esporte amador que tinha iluminação para jogos noturnos e no qual tive oportunidade de participar de vários jogos do colégio. Muita saudade !
Nos idos de 1960 tambem estudei no Colegio Manoel da Nobrega, na Vila Maria Zelia, com os então profesores Garrido, Celso Barbieri e outros. Tenho Foto da Turma e carteiras escolares da época. meu nome é Jose Alves da Silva, Celular 11 981462264. Moro na Paulista, São Paulo. Saudades daquela excelente época.
Tenho 71 anos
Fui batizado na capela São José
Primário no Grupo Escolar Maria Zélia
Química Colégio Manuel da
Tempo bom
Saudades
Maravilhoso, lindo, muito lindo o trabalho de vocês. Essa iniciativa tem que ser transformada em lei federal, municipal, estadual, melhor, universal. Preservação total de todo o património histórico seja lá de onde for! Parabéns!!! É uma pena que eu more em Niterói, RJ por que eu amaria trabalhar com vocês!!!
Abraço a todos e boa sorte.
Admiro o trabalho de vocês e reconhecidamente preciso do auxílio de vocês no que concerne no levantamento histórico da região onde estão enceridas as escolas nas quais eu trabalho. Sou professora de história da rede pública uma aficcionada por São Paulo e acredito sinceramente que a preservação do patrimônio histórico é importantíssimo para preservação da memória. Dando um sentido de pertencimento ao lugar.
Acompanho o seu trabalho há mais de 2 anos, visitei todo o conteúdo dessa trabalho grandioso, percebe-se claramente que vc realmente ama SP, e confesso que senti um vazio, uma tristeza grande, imensa.Pensei no carinho de Jorge Street quando construiu a vila, na homenagem para sua filha,por um momento sei um aperto na alma e chorei…
Não é o governo, INSS ou qualquer outro o culpado!
Culpados somos nós todos, que assistimos tudo isso e não lutamos, reinvidicamos por nosso maior direito: O direito de ter orgulho de nossa história, o direito de preservar parte de nossa caminhada, o direito de gritar que somos cidadãos conscientes, e não meros números que aumentam a população.
Apenas fotos apagadas, sem valor algum para uma geração que não terá direito á conhecer sua própria história. Viveremos apenas, até que nossas lembranças tb sejam ruínas.
Tb fiquei emocionada ao ver isso tdo em ruínas.Realmente é culpa do povo.
Infelizmente não, o povo até hoje só foi enganado, por politicos e gente inescrupulosa, hipócritas interesseiros em enganar os moradores e alguns saudosistas ex-moradores da vila, com promessas e mais promessas de revitalização da vila, mas assim que as eleições passam,são procurados e nada dizem ou fazem, Aproveitam-se da maioridade sexagenária dos incautos e inocentes para se auto promover – bando de CALHORDAS SANGUINÁRIOS, SANGUESUGAS, INESCRUPULOSOS, APROVEITADORES.
Linda reportagem , estudei no Colégio Manoel da Nóbrega lá na Vila . Tenho lindas recordações daquele tempo e espaço . Parabéns !
Postagem maravilhosa!
Lindo o armazém, a escola de meninas.
Pensando aqui: vão se as vilas, ficam-se os condomínios fechados… =/
Ótimo local e ótima reportagem !!
Uma pesquisa bastante extensa e detalhada, parabens !
É verdade que o estado geral das construções da Vila MZ não é dos melhores, mas acho que faltou só um pouquinho de bom astral na matéria, incentivando as pessoas à visitar o local. Apesar do estado atual, que não é dos melhores, eu já fui lá e gostei muito, principalmente se você tiver a sorte de conhecer na hora algum antigo morador e ter ele como o seu guia, como foi o meu caso. Ao incentivarmos o hábito da visitação neste e outros lugares apresentados neste site, talvez consigamos indiretamente chamar a atenção dos proprietários e a da sociedade para a sua preservação. A Vila Maria Zélia é um bom exemplo disso: é um bom lugar para passear e se fazer boas fotos (pra quem gosta).
É isso aí. Um abraço !
Parabéns pela página. Bem cuidada, informativa, com material fotográfico interessantíssimo.
Que beleza de trabalho! Muito bem organizado, mesmo didático, e de excelente qualidade. Esta iniciativa – http://www.saopauloantiga.com.br – é bem bacana, nota 10.Recomendarei para todos os meus amigos e
alunos.
Muito obrigado Egydio, mesmo!
Infelismente esse é um real “retrato do governo que nos (des)governa”, completo descaso, e se fosse provocado por algum contribuinte… coitado, estaria em “maus lençóis” provavelmente até processado pelo estado e com restrições a crédito, financiamentos, empréstimos, etc…
eu tenho muito orgulho de falar eu estudei no grupo escolar MARIA ZELIA,MINHA PRIMEIRA PROFESSORA FOI DONA MARIA ROSA A SEGUNDA FOI DONA FLÓRA A TERCEIRA , QUARTA E QUINTA FOI JANDIRA PASTANA,OS DIRETORES NA ÉPOCA FORAM DONA IZAURINHA E SR ANTENOR NA DECADA DE 1950 [ 52 A 56 ]
Olá Odair: Acho que nos conhecemos.Também estudei nessa época, em que a D.Isaurinha e o Sr.Antenor eram os diretores. Eu morava na vila e fiquei lá até aos 27 anos, quando casei. ( Eu nascí lá). Bons tempos. Por acaso você norava na Rua Cachoeira e seu pai tinha um Ford? É lamentável a deterioração de alguns predios.. Um abraço.
Parabens em primeiro lugar em ilustrar e preservar as belas imagens da Vila Maria Zélia.
A memória está sucateada pelo declínio da consciência cultural e histórica paulistana.
Pena que as autoridades estão débeis frente a tanta riqueza estar sendo perdida.
Povo que não tem respeito ao seu passado é questionado quanto ao respeito a nação e seus antepassados.
Estudei no Colégio Manoel da Nóbrega lá na Vila Maria Zélia nos anos 80.Que saudades!
.
Olá.
Bom trabalho em defesa do Patrimônio Histórico.
Seria interessante se mostrasse uma imagem da fábrica Maria Zélia com as inúmeras crianças que lá trabalhavam em longas e extenuantes jornadas de trabalho.
Sim, seria interessante. E creio que nenhuma destas crianças trabalhadoras tenha se tornado bandido. Hoje em dia a grande maioria das crianças não precisam trabalhar, mas não podemos julgar aqueles tempos com os olhos de hoje.
Concordo com vc amigo. Eu comecei a trabalhar com 14 anos, trabalhava e estudava! E estou vivinha da silva! Acho que um dos problema da alta marginalidade no meio infantil e adoloescente é a falta do que fazer, como diz o ditado: mente vazia, oficina do diabo.
Muitas Saudades daquele tempoo que não volta mais.
Abraços a todos
Ai na Vila Zélia tinha um Colégio Técnico de Química Industrial, eu cursei química aí.Eu sempre adorei este lugar.Saudades.
Uma lágrima foi o que me restou da lembrança ditosa do Grupo Escolar Maria Zélia que nós infantes de 7 anos dizíamos. “grupo Escolar Maria Zélia entra burro e sai groselha” e, no dia seguinte estávamos unidos na sala de aula iniciando o abcedário. Saudades de Dna. Cesarina. Querida professora que abriu as fronteiras do meu aprendizado. Meu time o moringuinha. Imbatível atá que o tima dos falcões negorso chegaram e levaram nossa taça. O guarda civil, Sr. Garcia. punha respeito e era por todos os moradores da Catumbi respeitados.Peia aos seus conhecidos para que assinassem a lista para comprar a caminha do time e comprar a taça. Coisa bôa. Lembro com lágrimas seu Garcia todo alegre, com o “futebolino” na mão, a ultima figurinha que nos faltava para completarmos o album e trocar pela bola oficial lá na rua do gaszômetro. E agora, que tristeza. investe-se uma fortuna na educação e colhe-se migalhas no aprendizado. O predio do grupo e o do colegio manoel da nobrega e o professor Dr. Aquino. Com tanta carencia de espaço cultural efetivo para povão e aí, prédios historicos ociosos. Vou procurar em “meus mortos ” porquanto entendo que tenho umas fotos. SE dermos as mãos mudaremos o curso desse desmando desmazelado. JAIR ASBAHR. só falta o primeiro impulso.
Jair, tambem fui alfabetizado pela professora Dona Cezarina. Estudei e tirei meu diploma no Maria Zélia e concordo com tudo o que foi escrito. Lembro bem da minha professora do 4º ano, Dona Ester, energica porem humana. Dona Vilma que era muito bonita e das injeções que tomava-mos uma vez por ano.
Tenho orgulho em dizer que sou bisneta do Jorge Street. Atualmente moro na Escocia e encontrei aqui uma obra muito semelhante a do meu bisavo em “New Lanark”, pertinho de Glasgow na Ecocia. A fabrica, a vila dos operarios, escola etc estao completamente preservados e sao agora um centro turistico. Sera que a gente nao consegu fazer algo parecido ai em Sao Paulo? Qualquer ideia sera bem vinda!
Ana. por que vc não encabeça junto com a bisneta do fundador uma campanha para o INSS alienar as ruinas e após algum empresario da construção civil arrematar e revitalizar a vila, mercê de um arquiteto inteligente e criativo. Mãos dadas em torno de um propósito é mais fácil alcançar os objetivos. jair asbahr
Ana, moro na Vila e gostaria dos seus contatos para tentarmos revitalizar a Vila.
Abraços.
Como vc acha que poderíamos revitalizar a Vila? Pensei em tentar algo como conseguir verba por meio de geminar cidades mas nāo tenho muita ideia de como começar.
Ana e Rafael, se precisarem de ajuda o São Paulo Antiga está a disposição.
Olá amigos. Poderíamos formar uma associação ou simplesmente uma comissão para nos dirigirmos ao INSS e, primeiramente, saber QUAIS os prédios que estão disponiveis, ou seja: predios de porte,que possam ser restaurados como p.e. o do colegio Manoel da N´brega, a Escola primária Maria Zélia, na qual me alafabetizei em 1948, com Dna Cesarina. Com esses prédios na mão da associação, torna-se fácil disponibilizar verba para uma reforma acentuada e não um restauro que fica numa fortuna. Sei como fazer isso, Já fui Prefeito oito anos. Sei que há verba,mas tem que haver projeto e seriedade. Não sou politico de carreira; minha atividade ao longo dos meus 70 anos, se ateve na advocacia e no ministério público e, hoje sou empresario aqui no Sul de Minas nos ramos de hotelaria e radiodifusão.
Não sabia que se pode comentar as fotos. porem nunca é tarde. Quem lembra da Dona Cezarina, deve lembrar tambem da diretora da Escola, Dona Ester, da Dona Vilma, professora, e das injeções no braço que eram aplicadas em uma sala em frente a entrada principal. Quanta choradeira…
prezados companheiros. Estive por duas vezes em janeiro deste ao no local, me dirigi ao porteiro que informou não ter visto quem aguardasse alguém com o nosso perfil. Falei com duas senhoras que conservam uma casa ao tempo da fundação e tb não souberam de nada a respeito de uma reunião sobre a revitalizaçao dos prédios. Heitor Felippe assuma a frente desse fecundado movimento e o faça nascer. Vc é moço e tem futuro. saudações a todos desta corrente. jair asbahr
Olá amigos ,
O que eu notei, não sei se perdi algum pedaço da história, é que ninguém deu resposta para Ana Monteiro. Fiquei na expectativa de um email mas não aconteceu.
Bem… se combinarem algo eu quero estar com vocês.
Se eu puder ajudar,estarei a disposição. Eu particularmente não sei nem por onde se começa uma ação desta.
Aguardo email de algum amigo.
Att
Lauri Noronha
Ola Ana !!! Se puder me contatar, será uma experiência sem prenomes, entrar nesta empreitada contigo…
Facebook Simone Chediak Da Silva De Marchiori… nasci e vivi muitos anos na Maria Zélia… Infelizmente muito se perdeu dela… Era um lugar charmoso, encantador… mas hoje está com um péssimo aspecto.. as casas não mantém seu estilo nem as demais arquiteturas… Deveria ter sido tombada… Merecia este cuidado mas não ocorreu… Bem, será gratificante…Um grande abraço.
Estudei Quimica no Colégio Manoel da Nóbrega por dois anos 1979 e 1980 (primeiro e segundo colegial técnico ), morava no Bairro Patriarca, longe da Vila acredito que uns14 Km, onde percorria o trajeto de onibus, descia as vezes na Celso Garcia outras vezes na Radial Leste e fazia o restante do percurso a pé. Depois mudei para Uberlândia-MG, onde vivo até hoje. Muitas lembranças, o uqe mais me imprecionava no colégio éra o laboratório, com embriões, órgão humanos, mãos e etc. Éramos eu, meu primo Wagner Quadral e o Marron (não me lembro o nome dele) bagunça não faltava.
Mas a restauração e revitalização, acredito de deve começar com a criação de uma entidade séria, sem fins lucrativos, tenho a convicção que os investimentos para concretização deste projeto serão enormes, principalmente se os moradores da vila abraçarem a idéia. Será necessário também muita paciência.
Olá ilustre companheiro. Estive, em 1947 no primeiro ano do grupo escolar Maria Zélia. Alá, com Da. Cesarina, descubri o mundo. Ela me alfabetizou. A cartilha ensinava unir as letras, Assim. J mais A era igual a JA e, logo escrevi Jair, meu prenome. Sem duvida se todos nós dermos as mãos, tiraremos a Vila Maria Zelia, com tantoos predios aproveitáveis para a comunidade. Vamos lá. Dê a partida. A bisneta do fundador e empreendedor de escol, poderá encabelar o movimento. Varificar uma data comum para todos nos reunirmos por lá, num fim de semana. jair asbahr. Vamos logo que tenho pouco tempo de vida na terra.Saudações a todos da corrente.
Ola
Eu sou bisneta do Jorge Street. Estou bem interessada em organizar um projeto para restaurar a Vila M Zelia. Nao sei bem como conseguir isso mas para começar poderiamos formar um grupo. Acontece que eu moro na Escocia mas estarei no Brasil em janeiro. Qual a possibilidade para os interessados em fazer parte do grupo encontrar em janeiro?
Olá senhora. Satisfação sabê-la disposta ao “start”. A senhoora poderia determinar uma data de janeiro para podermos saber sobre a quantidade de pessoas que poderão estar presente, posto que janeiro é época de férias escolares e muitos ajustam suas férias para essa época. Contudo, determine uma data e vejamos o que acontece. saudações. jair asbahr
Eu poderia participar de um encontro inicial entre dias 8 e 12 de janeiro. Se todos os interessados indicarem as datas preferidas neste intervalo poderemos combinar a data preferida para todos.
Nessas duas primeiras semanas de janeiro vindouro,, se tudo correr bem, nada há que me impeça de assumir esse comprpomisso com a senhora. Poderia ser no local, na entrada da Vila em horário a ser fixado pela senhora e demais companheiros. jair asbahr.
Boa Noite Sra. Ana, entre em contato comigo quando vier ao Brasil estou no facebook herbet catapano
Eu ficaia muito feliz em participar deste encontro. Uma ótima ideia.Moro em SP e os dias de 08 e 12 de janeiro seria muito bom .
Estudamos juntos Isaias… Me recordo de você… eu, a Shirley , Luiz, Ivo etc… que era da mesma sala que vc, estávamos sempre juntos…. O Ivo era o vovô da sala e eu era a mascote porque era a mais novinha, tinha 14 anos e só faria 15 só em outubro do primeiro ano de química industrial… Não sei se vai se lembrar… mas de fato foram tempos de alegria estudar no Colégio Manoel da Nóbrega… que legal !!!! Eram poucas as garotas no curso de química… mas foi minha opção, porque a escola fica em frente a minha casa, era só atravessar a rua !!! rs….
É lamentável ver o estado de alguns prédios, como o armazém, a escola e alguns outros, que o Sr. KASSAB, no auguro de ser eleito prometeu restaurar, com isso conseguiu votos dos moradores e de suas famílias, colocou sonhos na mente dos mais sensíveis e tradicionais moradores da maravilhosa Vila Maria Zélia, e o que ele fez realmente foi frustrar esses sonhos, alguns dos ilustres e tradicionais moradores, infelizmente partiram, com ilusão em seus corações alimentada por homem sem coração.
Meu Pai nasceu ali – é da família CATAPANO, quem é de lá certamente sabe quem é
Olá Herbert. Meu pai, dentosta na rua Catumbi, tinha como clientes pessoas da familia Catapano, Casagrande, Fumagali que me ocorre de momento. O Ari Casagrande, hoje desembargador, nasceu na Vila, poderia nos ajudar nessa linda empreitada.
BONS E TERNOS TEMPOS AMIGO JAIR, SÓ ME RESTA UMA LAGRIMA ROLANDO DE MEUS OLHOS AO RELEMBRAR
Apenas para complementar esta história:
Em 2004, uma dos mais importantes grupos de teatro de São Paulo, o Grupo XIX de Teatro, instalou-se em residência artística, e lá se encontra até hoje, montando grandes espetáculos, como “Hysteria”, “Hygiene”, “Arrufos”… E junto com a Associação Cultural Vila Maria Zélia, lutam para preservar os prédios, chamando a atenção dos poderes públicos.
Acho que falta acrescentar isso por aqui! Nos últimos 10 anos, o Grupo XIX se tornou um dos mais importantes da cena teatral paulistana, ajudando a dar visibilidade à vila, levando grandes quantidades de público para de quebra conhecer a arquitetura e a história, e utilizando espaços abandonados, como as escolas de meninas e de meninos, com resultados artísticos belíssimos e impactantes. além de levar cultura e realizar atividades junto aos moradores da vila. seria muito interessante atualizar o artigo original com informações do tipo. mas parabéns pelo trabalho de levantamento histórico, não conhecia o site e quero voltar sempre!
Thompson, só pra constar, a Vila sempre teve visibilidade artista… Muitos filmes e novelas foram gravados nela.. Eu nasci e me criei na Vila Maria Zélia, e minha casa era palco de muitas filmagens… Talvez o teatro dos últimos 10 anos tenha vindo a acrescentar, mas a Vila sempre foi reconhecida artisticamente….
Que saudades, Eu morava na Rua Joaquim Carlos, e estudei no Colégio Manuel da Nobrega de 1965 a 1968,
Lembro do Professor Alceste Gavioli, Professor Celso, Professor Garrido, o Oscar que era secretario da escola.
Muitas saudades mesmo.
Silvio Sgai
Eu tb estudei no Colégio Manuel da Nóbrega no ano de 1969 ,lembro de todos citados pelo Silvio Augusto Sgai;. Alguém tem notícias da Ana Monteiro? Ela virá ao Brasil? Vamos nos encontrar?
Então, já estou em São Paulo. Quem e quando (entre dias 8 e 12 de janeiro) poderíamos nos encontrar?
Ana
Caso seja marcado no dia 08.01.14 eu só posso ir se for no meio da tarde, os outros dias eu estarei a disposição para o encontro.
Deixo a critério dos amigos.
Fico no aguardo.
Lauri Noronha
Fiz minha dissertação de Mestrado sobre a Vila Maria Zélia e gostaria muito de ve-lá restaurada.
Maria, estou fazendo um trabalho da faculdade com tal tema, gostaria muito de ter acesso a seu conteúdo como fonte secundária.
Me desculpem, as primeiras casas foram reformadas ja no final da decada de 60, essa Vila foi vendida aos moradores, formada na maioria por operarios, foi tombada pelo Condefat só na decada de 90, depois que ela estava toda modificada, vieram com intimaçoes, assustando moradores que vivem la a 50/60 anos, com ameaças e etc, como se estivessemos na Europa, o INSS que é proprioetario dos predios que estao em piores condiçoes nao faz a parte dele, todas as casas tinham as portas, janelas, assoalhos e forros com madeira importada da Russia, o Pinho de Riga, as calhas todas de cobre, quase tudo veio da Europa, como voce vai restaurar um caisa dessas com material original? Aqui no Brasil nao se cuida nem do basico…pra quem ve a coisa de fora é muito facil falar.
Mauro, concordo com você em partes. Penso que o que já foi alterado por completo já foi e deve ser destombado.
Entretanto o que está inteiro ou parcialmente preservado não deve ser modificado e o proprietário tem sim a obrigação de preservar. O bem coletivo, o patrimônio histórico, está acima do bem individual que é a propriedade. O que não pode acontecer é este ônus ficar somente ao proprietário, que deveria contar com o apoio técnico e financeiro do poder público para manter o imóvel preservado. Se não é assim cabe ao prejudicado procurar o Estado e lutar pelos seus direitos.
Por fim, minha família (lado materno) residiu na vila, meu pai foi figurante do filme do Mazaroppi e jogou alguns anos no Clube Maria Zélia e minha mãe estudou aí. Abraços!
Douglas, embora eu nao more mais na Vila, ainda tenho um imovel la, de 200 casas, se sobraram 5 em estado original é muito, as casas começaram a ficar em pessimo estado, aquelas telhas de amianto importadas da França nao existiam pra reposiçao, a mesma coisa as calhas de cobre, as portas, janelas, assoalhos , forros opodrecendo, como contratar um carpinteiro nos anos 60/70 que fizessem a restauraçao identica? Eu nasci na Vila em 1951, me casei em 1976, foi quando me mudei, meu pais permaneceram la, minha mae faleceu em 2009, eu conheço muito todos esses problemas, eu fui numa reuniao no Ministerio Publico pra tratar desse assunto, onde um Promotor e demais funcionarios arrogantes do condefat ameaçou pessoas de idade, gente simples, até a perda do imovel se nao restauracem o imovel de acordo com o original. Abraços.
Assino embaixo, Mauro, meu Pai AMÉRICO CATAPANO, também nasceu, assim como alguns de meus tios, por acaso ao longo da sua vida voce deve ter ouvido falar deste sobrenome – Minha Madrinha Miquelina foi a ultima dos Catapano a deixar a Vila, que era casada com Sr. Antonio de Oliveira, Meus Primos nasceram todos lá Winllian Zancarlli, Dagoberto Zancarli, Maria Helena de Oliveira, Elizabeth entre outros parentes meus, na época por interesse eletivo um certo politico se comprometeu a restaurar e reviver a Vila, andou dando alguma tintazinha para alguns dos moradores, mandou dar uma restaurada na fachada de algumas casas de la Inclusive de nosso Saudoso Raul, um dos moradores da vila que não vou declinar o nome o nome por questão de ética, muito safado e sem vergonha se bandiou para o lado desse politico, puxou-lhe bem o saco, e ganhou um grande pé na bunda merecido alias – na época meu pai foi convidado a ir lá tirar foto junto deles etc, e tal, e eu disse ao meu pai na época – Pai não se mete isso é pura hipocrisia, e que aconteceu foi exatamente isso, ficou só na promessa, impediram muitas pessoas de restaurar suas casas, que realmente necessitavam de conservação, só que a conservação e preservação no formato histórico seria muito dificultosa e cara, pois como voce mesmo diz e sabe dependia de materiais e profissionais especializados, então minha pergunta se eles se interessavam tamto pela Vila, porque não deram sequencia ao projeto, restaurando os imóveis que são por conta da união “Armazem, escola de meninos e meninas, sapataria etc.” uma das unicas coisas que ainda funcionam e tem alguma preservação é a capela pois é mantida pelos moradores e administrada pela Paróquia do Belém, mais uma vez afirmo – TUDO AQUILO QUE POLITICO PÕE A MÃO NÃO VAI. Um grande abraço a um amigo que pessoalmente não conheço, mas que só pela sua coragem da postagem já admiro.
HERBET CATAPANO, eu conheci todos os seus parentes da vila, o Willian, o Dagoberto eram amigos de infancia, brincavamos naquele Rio Tiete que originalmente passava nos fundos da vila, sua prima Elizabeth morava onde se chamava grupo solteiro, tivemos uma infancia magica naquela vila, se eu tivesse a oportunidade de voltar no tempo, gostaria de viver tudo o que vivi na minha infancia novamente, Grande Abraço.
Bom dia amigo!, que 2015 lhe seja realmente um ANO BOM, fico feliz por estar bem, realmente podemos dizer que tivemos uma infancia feliz, a Vila sempre foi tudo de bom, Deus abençoe ao amigo.
Olá amigos da Vila Maria Zélia. Em complementação às reminiscências dos anos 49/50 no Grupo Escolar Maria Zélia, onde aprendi a ler com a profes. Dna Cesarina e cresci na Rodrigo Cesar de Menezes, joguei no Estrela do Norte e brilhamos com o Moringuinha, o time juvenil da Vila, foi campeao em 54, no torneio do bairro Catumbi, Belém e Belenzinho e até um time do Tatuapé.
Oi Jair, prazer imenso em saber que voce também pode desfrutar dos anos de ouro da Vila, 54, foi o ano em que eu nasci, e quando menino desfrutava das delicias da Vila, minha Madrinha Miquelina de Oliveira, casada com o Antonio de Oliveira que tinha uma pequenina fabrica de borrachas para maquinas de escrever, eu adorava o cheirinho da borracha sendo prensada, minha Tia Ida, casada com o Nino Zancarli, minha tia Helena, casada com meu tio João Careca, morava na vila dos solteiros, me enche os olhos de lagrima da saudades daquele tempo, os arranca-toco nos campos de futebol, onde o Valucci (Anacleto Pietrobon), que depois virou juiz de futebol – o maravilha Meu Deus.
Ola Jair, eu estudei com a Dona Cezarina, eu era um pouco rebelde e ela um doce de mulher, me colocava de castigo numa cadeira ao lado dela e me dava balas de caramelo rsrs lmbro até hoje do seu perfume que me embriagava, teve uma outra professora Dna Mariza Alves Albano, nunca vou esquecer, era uma loira alta de olhos verdes, foi a primeira paixao da minha vida rsrs…tempos magicos.
Olá Mauro. Nossos valores na época eram tão diferentes dos valores da meninada de hoje. Nosso universo era restrito. Hoje, basta acessar o gogloo e se tem a ciência e a história na telinha. A maior biblioteca do mundo está sendo colocada na tela la em Londres. Sei lá quais são os rumos. O MEc, recentemente, abandona a tradição dos relatos da cultura romana, da grega, dos egipcios e parece abraçar a oriental somente. Enfim… Saudações jairasbahr
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Mauro … grande amigo, gostaria de reencontrá-lo … nossa infância foi inesquecível …. faça contato … William Zancarli (filho do Nino e Dna. Ida)… veja pelo facebook…. abraços…
Muito bacana essa incrível reportagem sobre essa vila operária em São Paulo. Logo agora que deixei de morar na capital paulista, ainda dar mais curiosidade de voltar. É extremamente importante preservarmos e cuidarmos de nossos patrimônios históricos e arquitetônicos, pois é cultura e, acima de tudo, nossa memória!!!!
Pessoal …. a quem possa interessar, tentem contato com o Sr. Edélcio Vieira, contemporâneo meu e que ainda mora na Vila e tem tentado, incansávelmente, a restauração das escolas e outros prédios, quase desabando…. William Edison Zancarli …. nascido na vila em 1951 e morando lá até 1974, ainda com parentes morando lá…
Li a todos os comentários, ficando pasmo com o texto do Bruno. Realmente a arrogância e soberba dos membros, intelectuais de ocasião, que integram tais Órgãos governamentais, somente é comparada à subserviência como tratam os “invasores desocupados”, cuja origem é de todos desconhecida.Respeito à população paulistana.JJ
A estréia do novo espetáculo de Zélia Monteiro, bisneta de Jorge Street, está chegando!
Sob o meu, o nosso peso – Memória na Vila Maria Zélia.
Temporada de 4 de outubro a 15 de novembro, sábados as 18:00 e 20:00.
Gratuito
*Em caso de chuva, a apresentação será transferida para o domingo.
Vila Maria Zélia (escola de meninas)
Rua dos Prazeres, 362
*transporte gratuito na estação Belém do Metrô as 17:30 e 19:30 (orientação com equipe de produção que estará de camiseta vermelha e logo do Núcleo de Improvisação na catraca).
Estou fazendo um projeto para a faculdade e gostaria de saber se o locais ainda estão abandonados. Será que alguém sabe?
NÃO QUE ESTEJAM ABANDONADOS, A VILA É ATIVA, APENAS ALGUNS EDIFICIOS FORAM DEIXADOS DE SEREM CONSERVADOS, COMO AS ESCOLAS DE MENINOS E A SAPATARIA, OS ARMAZENS – MAS AS CASAS TODAS TEM MORADORES, ASSIM COMO A IGREJA FUNCIONA TAMBEM O SALÃO PAROQUIAL
A familia catapano é tradicional do bairro Belenzinho, mais precisamente da Catumbi/Cachoeira. A maioria de seus membros senão tôda a familia foi cliente do meu o pai que mantinha consultório dentario na catumbi e depois na Rodrigo Cesar de Menezes. Aprendi a ler na Escola Maria Zélia com Dna. Cesarina. Quando prefeito de uma cidade de Minas me propus falar com o ministro da previdencia social para, em se criando uma associação de moradores, legalmente constituida, tentar umn comodato visando ressucitar as duas escolas; a primaria e a secundária Manoel da Nóbrega. Estive por algumas vezes na Vila e, ninguém lá se encontrava. Enfim, as águas passam e não voltam. Minhas forças físicas se esvaem …..”tempus fugit”. Toquem pra frente vcs que têmcondições. jair asbahr- saudações a todos.
Foi com muita saudades e excesso de nostalgia, que fiquei ao descobrir este site, proporcionando feliz recordação de um jovem sonhador e esperançoso que naquela época aguardava pelo futuro ansiosamente. Estou me referindo dos áureos tempos da Vila Maria Zélia, época em que eu estudava no Colégio Manuel da Nóbrega, onde eu cursava o ginásio. Se alguém, que foi contemporâneo da minha época, deve se lembrar dos Diretores- Celso, Garrido
Oi Fernando, também sinto uma saudade nostálgica daquele tempo, também estudei no Colégio Manuel de Nóbrega, cursei os quatro anos no período noturno de química industrial, provavelmente já seja em um período posterior ao seu, não me lembro se a escola mantinha o curso ginasial na época, o diretor era o mesmo Prof. Celso Garrido.
Caro Raul Ferreira Gomes, agradeço a valiosa atenção dedicada na sua resposta. Vou contar um pouco sobre minha passagem pelo Colégio Manuel da Nóbrega; (naqueles belos tempos!). Em 1961, fiz o curso de admissão ao ginásio: Colégio Saldanha Marinho, lembra?. No ano seguinte iniciei o ginásio no Manuel da Nóbrega até fins de 1964 quando houve a colação de grau na Universidade Mackenzie, até então, faculdade. O curso de química ficava do outro lado do pátio, portanto, oposto ao ginasial. Lembra-se que naquele pátio ficava o barzinho onde nós (coitados) comíamos o “delicioso” peito de peru na chapa.
Prezado amigo,
Com certeza fomos contemporâneos, iniciei meu curso de Química Industrial no Colégio Manoel da Nóbrega no período noturno em princípios de 1964 e conclui o curso em 1967, ainda guardo com carinho a minha caderneta escolar (aquela de capa vermelha, lembra-se ?) Frequentei muito a famosa cantina, pois trabalhava o dia inteiro e ia para o colégio à noite, naturalmente com muita fome e que saudade daqueles saborosos lanches que comíamos acompanhados do famoso guaraná caçulinha da Antárctica ou eventualmente com uma 7UP. Tempos maravilhosos. Uma vez a cada trimestre alugávamos o campo de futebol (que era o único campo amador com iluminação, creio que de São Paulo inteira, onde fizemos memoráveis partidas de futebol noturno com o pessoal da nossa classe e eventualmente com outras classes do colégio. Exerci a profissão de químico por poucos anos pois logo em seguida fiz Administração de Empresas na Faculdade da Zona Leste (Atual UNIP) e ainda no decorrer do curso passei a exercer a profissão de administrador da mesma empresa de química em que trabalhava. Hoje, aposentado com 73 continuo a residir no Tatuapé e tive a oportunidade de visitar a querida Vila Maria Zélia com um misto de saudade e de decepção pelo estado de abandono que lá vi. No prédio abandonado e semi destruído em que tínhamos o nosso laboratório, cheguei a encontrar ainda alguns frascos abandonados com diversos produtos que usamos naquela auspiciosa época. Uma pena ! Valeu pelas recordações que, assim como você, ainda guardo com carinho em minha memória. Um grande abraço
Raul, bem lembrado! guaraná caçula, 7 up, fome, etc. etc. Tirávamos de letra, afinal, éramos valentes e responsáveis!. Eu também guardei as carteiras de estudante da 1ª à 4ª séries só que as cores eram azuis. Tenho algumas fotos da formatura, inclusive uma em que aparecem os diretores Celso e Garrido. O campo a que você se refere, frequentei somente para assistir partidas. Lembro da iluminação que tinha defeito, com alguns pontos escuros que os “craque” reclamavam. A minha participação foi no futebol de salão e jogávamos na quadra do colégio. Abraços.
e um patrimonio que tem que ser preservado, e uma da Vilas nais Antigas, que existe nesta Grande São Paulo, e uma pena ver o Desprezos, e Estado em Decomposição , e um otimo lugar, poque atravessava por esta Vlia Maria Zélia, vamos cuidar desta Vila Maria Zelia, que e uma Historía muita bonita de muitos trabalhadores,, Daquelas, Epocas, e bacana mesmo,,muito bonita
Boa dia São Paulo Antiga.
Li a matéria, achei sensacional.
Gostaria de fazer um editorial na vila, alguém sabe me dizer com quem entro em contato para pedir a autorização de uso de imagem?
Valeu!
Ao lado da igreja dentro da vila existe tipo de uma associação, onde normalmente eles expõe algumas coisas, tente se informar lá com alguém desta associação – com certeza eles poderão lhe dar uma luz.
Obrigada muito obrigada mesmo. Estudei na Escola de Meninas por trës anos, minhas professoras foram: Dona Amelia (2″ ano) Dona Ana Maria (3″ ano) e Dona Alice no 4″ ano. Depois fui estudar no Colegio Manuel da Nobrega, estudei apenas um ano (repeti o 1″ ano do ginásio) Latim, transferi-me p/ outro Colégio. Estudei no ano de 1955 até 1957, na Escola p/ Meninas e no ano de 1958 no Colégio Manoel da Nobrega. Tempo maravilhoso. Obrigada Deus por ter podido estudar na Vila Maria Zelia. Voltei no tempo. Vou dormir muito feliz. Fernanda Pena.
Muito bom ver tudo isto, eu tambem estudei no Colegio Manoel da Nobrega, o diretor na epoca era o Prof, Garrido, tambem professor de portugues, prof.Celso , prof.Ana de trabalhos manuais, muita saudades, por volta de 61 , tambem meu irmão João, minha prima Neusa, minhas amigas, varias, iamos numa turma para o colegio de onibus Parque Novo Mundo, deixava nos na porta da Vila Maria Zelia
Cleuza Sabino, muito bom ler o seu comentário sobre o Colégio Manuel da Nóbrega. Se você ler o que escrevi anteriormente, notará que a época que por lá passei foi a mesma – 1961 a 1964 em que completei o curso ginasial. Boas recordações, não é mesmo?
Após ter feito o Curso Omega para admissão ao ginásio(naquela época as escolas estaduais eram muito concorridas) e não ter conseguido entrar em nenhuma escola estadual fui matriculada no Colégio Manuel da Nobrega.Nem percebia mas para meus pais deve ter sido difícil arcar com aquela despesa.Eram os anos 60 e nem podia imaginar que passaria a melhor época da minha vida assistindo as aulas do senhor Alceste diretor e professor de francês .dizia ele:”biquinho de chupar ovo” para pronunciarmos bem o francês.Trocavamos as provas na frente do professor de desenho(prof.Garrido)e ele fingia não ver.Prof.Celso me fez perceber que viajar era maravilhoso com suas aulas de geografia.Quanta saudades!Agora tenho 61 anos mae de 2 filhos avo de uma neta de 11 anos e moradora em uma cidade do interior paulista:Hortolandia.Tenho amizades daquela época ate hoje.Minhas melhores amigas com a mesma idade minha , mães , avos.Se alguém lembrar daquela menina alta que morava na rua Siqueira Bueno( hoje a FAME derrubou todas as casas)inclusive a que eu morava.Gostaria de comunicar com vocês.meu email: egoorlandini@yahoo.com.br
Estivemos hoje (15fev2015) na Vila Maria Zélia, patrimonio que já deveria ter sido restaurado e preservado! Uma das Vilas mais Antigas entregue ao descaso e desprezo. Seu trabalho nesta matéria, como tantas outras, é excelente Douglas Nascimento. Pena não termos nada para publicar com final feliz como a Casa das Caldeiras!!!
Estudei no maria zelia os 4 anos primario mas so me lembro duas professora Amelia e Arminda
Estudei o ginásio e o científico no colégio Manuel da Nóbrega. Foram anos muito felizes.Quem não lembra da festa da Bomba,dos bailinhos nos sábados a tarde,dos campeonatos de vôlei. Quantas Saudades.
Estudei no Colégio Manuel da Nóbrega (CMN) entre os anos 69 e 75 e depois fiz supletivo em 79 e 80, muitas saudades de todos os alunos e mestres da época, professores e diretores: Celso Barbiere (Geografia), Manoel Garrido (Inglês), Celso Gaviolli (Francês, português e latim), professores: Vicente (História), Camargo e Oscar Barbiere (Ed.Física) entre outros. Dna. Irene e Dna. Leonor eram as assistentes, na cantina o Roberto e sua esposa, na secretaria Dna. Ligia. Lamentável ver as fotos das ruínas, dói no coração. Lembro que nos fins dos anos 70, os diretores pretendiam comprar o prédio do INPS para fazer uma faculdade. Saudações a todos os ex-alunos. Sidney
Sou Técnico em Edificações, estudante na Área de Engenharia Civil e trabalho em uma Construtora na área de Projetos e Obras, tenho muito interesse por restauro, gostaria de contribuir de alguma forma, como voluntário, no processo de restauro da Vila, ou de alguma edificação ali existente.
Deixo meu contato guarnieri.eng@gmail.com
Um grande abraço
Excelente trabalho Douglas Nascimento, está de parabéns, gostaria de entrar em contato com o Mauro Pietrobon e dom os amigos Willian e Dagoberto Zancarli, pois morávamos no Maria Zélia Ruas 2 e 3 e éramos muitos amigos quando crianças. Meu nome Lauro (conhecido pelo apelido de meu pai Sr. Dyonisio como Raspadinha, devido ao cabelo cortado estilo pracinha americano). Não sei se meus comentários sobre a Vila apareceram mas, como foi muito longo, acho que não, Mais uma vez meus parabens por tão belo trabalho Duglas.
Olá, minha bisavó morou na Rua 3. Atualmente você sabe como essa rua se chama?
Gratas recordações para quem estudou no Ginásio Manuel da Nóbrega na Vila Maria Zélia entre os anos de 1946 e 1950. Saudades dos tempos em que faziamos ginástica no campo do Maria Zélia e onde o Corinthians as vezes treinava no campo do STIFT (?) existente próximo ao mesmo ali na Vila.
Oi Carlindo, bôa tarde, matando sua curiosidade: O campo do STIFT pertencia ao Sindicato dos Trabalhadores da Industria de Fiação e Tecelagem (S.T.I.F.T.), era ao lado do campo do Maria Zélia e as cores do clube eram vermelho e branco
Meu nome: Deusdete Santos Souza, hoje tenho 74 anos, sou médico, formado em 1972, pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
Tenho boas lembranças do COLÉGIO MANOEL DA NÓBREGA (Precisamente, ESCOLA TÉCNICA DE QUÍMCA INDUSTRIAL MANOEL DA NÓBREGA), onde me formei: TÉCNICO EM QUÍMICA INSDUSTRIAL, em 1965, fazendo parte da PRIMEIRA TURMA DE QUÍMICA INDUSTRIAL(1962 a 1965) tendo colado GRAU, EM Março de 1966, no TEATRO LEPOLDO FROES, quando tive a HONRA de ser o ORADOR DA TURMA.
Era Diretor do Colégio, Prof. CELSO BARBIERE (Professor de História). Mas, guardo ainda na lembrança daqueles dias, as imagens dos Professores: MANOEL GARRIDO (Português), ALCESTE ( se não me engano, Prof. de Geografia), Prof. GIL ( Ensinava QUÍMICA, com maestria), entre outros. Lembro-me ainda, que ao lado Colégio, Funcionva da GOOD YEAR, Fábrica de Pneus.
CARMEN RUIZ
ENTREI NO COLEGIO MANOEL DA NOBREGA DE PROPRIEDADE DA FAMILIA AQUINO EM 1951 NO PRIMEIRO ANO GINASIAL, EM 1952 NAO PUDE ESTUDAR POR PROBLEMAS FINANCEIROS DA MINHA FAMILIA E RETORNEI EM 1953 E EM 1954 MEU PAI LEOPOLDO RUIZ FOI TRANSFERIDO PARA BAURU E LA FICAMOS POR 10 ANOS E ENTAO PERDI O CONTATO DO COLEGIO.JAMAIS ESQUECEREI DOS TEMPOS QUE LA PASSEI E DA FORMAÇAO QUE ME FOI DADA COM ESMERO POR TODOS OS PROFESSORES E PELA FAMILIA AQUINO!
SOU MEDICA OFTALMOLOGISTA EM SANTO ANDRE E MORO EM SAO BERNARDO DO CAMPO HA 50 ANOS E TENHO 77 ANOS BEM VIVIDOS E TRABALHO TODOS OS DIAS DA SEMANA.
PENA QUE NAO TENHA DADO CERTO TODAS AS TENTATIVAS PARA REVITALIZAR A VILA MARIA ZÉLIA!
SE EU PUDER AJUDAR EM ALGUMA COISA CONTE COMIGO
ABRAÇOS A TODOS COLEGAS DO COLEGIO MANOEL DA NOBREGA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Qual o endereço da escola dos meninos?
Desculpe voce quer dizer o antigo endereço da escola dos meninos, pois desde ha muito ela já não existe mais, mas era na rua 2
É isso aí Herbert. Naqueles tempos havia a Escola dos Meninos e das Meninas.
Boa noite, estive ontem dia 31 de dezembro de 2015 na vila e parece que houve um incêndio na escola dos meninos …. o prédio esta em estado lastimável !!! tirei fotos e depois posso manda-las
Olá Teddy, como vai ? mande para douglas ARROBA saopauloantiga.com.br
Abraços
Na foto 57, uma das integrantes da ESCOLA DE MENINOS, pode-se ver um painel de azulejos com o logotipo da Coca-Cola, o que se pressupõe ser a lanchonete ou refeitório da escola e, consequentemente, esta instalação não ser tão antiga como o resto da construção.
Quem é essa fonte “Monte Domecq & Cia”? Estou fazendo um documentário sobre a Vila e gostaria de ter acesso a essas imagens em alta resolução. Essas fotos estão no acervo de algum museu?
Att.
Monte Domecq & Cia são os donos da editora – homônima – que bancou o livro à época. Eram de Barcelona e bancaram livros similares também em outros países da América Latina, como Peru.
O livro é muito raro e não sei te dizer quem o tenha pra consultar além do que eu tenho aqui no acervo. Nós temos aqui todas as imagens digitalizadas em alta e os originais em papel.
Achamos a vila muito legal, gostaria de realizar um ensaio fotográfico lá, alguém sabe o contato dos responsáveis para entrarmos em contato e tentar agendar essa sessão, sabem informar se precisamos arcar com alguma taxa pra execução dessas fotos?
Entre em contato pelo Facebook com Edelcio Pereira Pinto, Seu dedé, ele é responsável pelas visitas monitoradas… diga-lhe que a informação partiu de William Zancarli…. abraços
Tem um vídeo no Youtube disponível sobre os 100 anos da Vila. https://www.youtube.com/watch?v=0a2uh5CFF7s
Adoro conhecer as historias das Vilas e bairros de Sao Paulo
Obrigada por mais essa
Oi Douglas pode visitar o local ?
Sim,é um bairro normal. Tem cancela na entrada para carros mas pedestres entram normalmente.
Se for de carro basta falar que veio conhecer a vila, se identificar e liberam seu acesso.
Estudei no Colégio Manuel da Nóbrega, no interior da Vila Maria Zélia, nos anos 60. Pena não se ter preservado este “cantinho” tão nostálgico e agradável da megalópole paulistana. Seu aspecto londrino era algo bem diferente das construções fora da vila. Parecia um outro mundo ali encravado. Se o governo cuidasse de seu patrimônio urbanístico, ali certamente seria um ponto turístico importante…
Eu morei na Rua João Boemer e entrei na vila pela primeira vez, ontem. Entrar lá e ver as escolas e o armazém abandonado parece viajar no tempo há um século atrás …
Meu é João Turatti conheci a Vila Maria Zélia em 1950, e realmente era muito bonita. Agradeço pela excelente matéria, me fez relembrar os idos bons tempo da cidade de São Paulo.
Parabéns pela matéria. Gostei de saber a história desta Vila.
eu estudei no Colégio Manuel de Nóbrega ( antigo dos meninos )…entre 1974 e 1975…2º e 3º colegial noturno…posteriormente me formei arquiteto…..é doí demais o estado dos prédios no local….restaurando os prédios comerciais…já estaria….as moradias é mais complicado…..
Queria saber se existe possibilidade de fazer forografias lá , se precisar de autorização ou algo do tipo ! Obrigado !
Boa tarde! Parabéns pelo excelente trabalho…amo viajar por SP…minha terra natal…nasci no Brás…Rua 21 de abril, e morei com meus pais na Vila Maria Alta e depois com 4 anos nos mudamos para o Jdm Grimaldi, ZL, àquela época haviam mts chácaras por lá…fomos morar num conjuntinho habitacional no PqLuis Muciollo…porém em 79 nos mudamos oara o interior paulista, Torrinha(próxima a Brotas) e então para Pernambuco. Onde moro há quase 17 anos…
Por isso o saudosismo, naquela época ñ tí hamos câmeras digitais/celulares…então poucas fotos da minha infância.
Daí … queria muito saber se vc tem fotos da Av Sapopemba/Jdm Grimaldi e adjacências nos anos 60/70?
Vc tem???
Tomara muito q sim!!!
Hoje fui lá visitar a vila, para minha pesquisa de mestrado. Entrei em um dos armazéns, que desde 2004 está sendo sede de um grupo de teatro, por isso este edifício permanece ainda preservado, o que não acontece com o outro armazém. Entrei na escola das meninas e haviam pessoas lá dentro trabalhando em ensaio fotográfico. Uma amiga minha no fim do ano passado, utilizou o cenário para as fotos de seu pré casamento. Muito triste ver o abandono das construções que antigamente eram o comércio e escola do local. Espero que possam a tempo, fazer algo para preservar estas obras lindíssimas.
Olá, estou com algumas dúvidas acerca da região, precisamente sobre a ocação para o filme de Mazzaroppi, “O Corintiano”. As casas que aparecem no filme estão na Vila? A igreja realmente é lá, mas as casas que aparecem no filme eu não tenho certeza, gostaria dessa informação, obrigada.
Olá Cristiane, sim as casas estao la e a igreja tambem, o filme foi rodado 90% na Vila, abraços.
Alguém saberia me dizer para onde foram os documentos dos ex-alunos do Colégio Padre Manoel da Nóbrega ???
Agradeço demais qualquer informação.
Na oportunidade parabenizo a excelente reportágem, com riqueza de detalhes… Muito bem executada…. e me deu muitas saudades de onde nasci…
Um grande abraço
Moro no Belém desde que nasci. Minha irmão estudou no Colégio Manoel da Nóbrega. Sempre vou à Vila Maria Zélia ,nas Festa Juninas, que são ótimas. Tomara que consigam revitalizar essa maravilhosa Vila da nossa tão amada São Paulo. Parabéns a todos pelo excelente trabalho.
Belíssimo texto e reportagem.
Estudei por 7 anos na escola Manoel da Nóbrega de 1963 a 1970 . Grandes lembranças . É triste ver o descaso com um
lugar . Muito especial .
Amigo, bom dia. Seu trabalho é fenomenal e nem tenho palavras para homenageá-lo a contento. No entanto, se me permite uma observação, Jorge Street teve 7 e não 6 filhos. Essa informação é complexa, pois até sua biógrafa escreveu isso em sua obra, mas em fotos e também em sua árvore genealógica, é possível ver que ele teve 7 filhos. Por motivos particulares, sou um pesquisador da família Street e da Vila Maria Zélia e por isso tomei conhecimento desse dado. Nesse link, é possível ver que, fora as pessoas identificadas (dentre elas, a filha Maria Zélia), existem mais 6 crianças, além de uma moça que talvez seja uma cunhada ou até uma babá:
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fslideplayer.com.br%2Fslide%2F1220384%2F&psig=AOvVaw2q5opIGTNvnYZ_VhhR-vrd&ust=1589383974432000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKCE0O_SrukCFQAAAAAdAAAAABAD
Estou com dificuldades de localizar nesse momento a árvore genealógica dele. Quando pesquisei, usei o site Family Search. Vou continuar tentando e quando conseguir, lhe avisarei. Obrigado.
Meu nome é Beatriz, sou bisneta de Jorge Street, irmã da Ana Monteiro que me falou sobre o seu comentário.
Andei reunindo muitas informações sobre a família, inclusive, corrigi algumas no site Family Search.
Você tem razão quando diz que Jorge e Zélia tiveram sete filhos e não seis. Foram eles: Ernesto Jorge Street (25/11/1897), Maria Zélia Frias Street (28/3/1889), Jorge José Street (15 de setembro de 1900), Heloísa Leopoldina Frias Street (7/6/1902), minha avó Celina Maria Frias Street (26 de abril de 1904), Luiz Gustavo Street (13 de setembro de 1905) e Rosaura Maria Frias Street (17 de abril de 1908). Conheci a todos eles, exceto Maria Zélia que morreu aos 16 anos.
A moça que aparece na foto é Carolina Frias, filha do irmão de minha bisavó Zélia (Félix Frias) e sua afilhada.
Se quiser me contatar via e-mail, sinta-se à vontade.
amei..
Parabéns. Excelente pesquisa.
Parabéns, excelente reportagem, fotos importantíssimas. Seu texto também foi muito esclarecedor.
Desde que iniciei o ginásio em 1961 a 1964 quando me formei, é que trago no meu coração a saudades imensa daquela época. (Colégio Manoel da Nóbrega). Tenho guardadas comigo todas as minhas carteirinhas de estudante conquistadas a cada ano com muito carinho, tenho também a foto (parcial) com meus amigos formandos no dia da entrega dos diplomas na Faculdade Mackenzie (hoje Universidade).
Alguém sabe se a novela Vereda Tropical que está sendo reprisada no Globoplay foi filmada na vila Maria Zélia?A cantina da novela e a rua da cantina, onde ficavam as casas de vários personagens ,tem casas com fachada muito parecidas com a da Vila.fiquei curiosa!
A vila Maria Zélia é condomínio fechado? O porteiro pode restringir a entrada de pessoas?
Não é fechado, pode restringir acesso de carro mas pessoas à pé não.
Muito triste. O que deveria ser um exemplo de museu, de conjunto habitacional do começo do século vinte, preservado e com alguma utilidade, é simplesmente descartado. É a fotografia atual da cidade…
O mesmo tipo de iniciativa aconteceu aqui, na Escocia, 100 anos antes do Jorge Street ter sua fabrica em Sao Paulo. Agora, New Lanark, nome da vila aonde a fabrica de juta escocesa existia tem subsidio da UNESCO e atrai turistas do mundo inteiro!
https://www.newlanark.org/about-new-lanark
Ana, aqui é a Vera, sua prima. Sou bisneta do grande Jorge Street via sua filha Heloísa (Lula). Sua avó era a tia Celina? Também moro no Reino Unido, em Londres. Fizemos vc e eu o caminho inverso do nosso trisavô, pai de JS. Caso vc veja esse comentário, pfv entre em contato pelo Messenger do Facebook, Vera Moraes Dantas. Acho que temos as duas um grande orgulho do que o nosso bisavô fez.
Aproveito para dar os parabéns a todos que fizeram essa grande reportagem, e para agradecer por ela também. Muito bom ver a obra desse grande brasileiro e humanista que foi Jorge Street lembrada por vocês.
Estudei no Colégio Manuel da Nóbrega de 1964 a 1970, onde terminei o curso Normal.
Lembro bem do prof. Celso , Garrido e Alceste. Tenho ótimas lembranças desse tempo. Recordo-me dos amigos, mais velhos, mas que moravam na mesma rua na Vila Maria – Adalberto Fernandes e Hélio. tenho alguma fotos de 1966 tiradas na escola.