Casa – Rua Dr. Eurico Martins

Já escrevi aqui no São Paulo Antiga sobre o aprazível Jardim Maravilha, na zona leste de São Paulo. O bairro, que é conhecido como Vila Granada, fica entre a Vila Esperança e a Vila Ré e tem uma grande ligação com a minha vida em particular, por ter sido ali que meus avós paternos moraram e onde meus pais também residiram assim que se casaram em 1966.

Tanto é que já até publiquei aqui a casa onde moraram Raul e Alzira, meus avós, clique aqui para conhecer. E a rua onde ambos viveram até seus últimos dias, a Ramón Platearo, faz uma espécia de “U” com outra rua bacana e tranquila do bairro, a Dr. Eurico Martins.

E é nela que está esta casa a seguir:

clique na foto para ampliar

Conheço essa casa desde garotinho quando já na faixa dos 10 anos de idade passei a andar de bicicleta para além da vista da minha avó, em ruas e avenidas próximas. O que sempre me chamou a atenção nesta residência desde aquele tempo até os dias hoje é o jardim sempre absolutamente impecável.

Notem que já são mais de 30 anos isso e nunca encontrei esse lar maravilhoso em outra condição que não fosse essa da foto, perfeita e repleta de verde. Realmente ela é de encher os olhos por vários outros aspectos também, como sua fachada antiga suave e simples mas bastante charmosa, o portão de madeira da garagem e, por fim a cerca de madeira (não vou chamar de muro) que divide a propriedade com a calçada.

Imagino o quanto deve ser maravilhoso viver ali, com passarinhos sempre por perto beliscando as plantas, além de beija-flores atrás de água e abelhas. Curiosamente conheço muita gente nesta rua, mas nunca conheci quem reside nessa casa. Independente disso, ai é um autêntico “Lar doce lar“.

E você, aprecia uma casa com um grande jardim ou prefere um quintal sem tantas plantas ? Comente!

Abaixo mais duas imagens da casa:

JARDIM MARAVILHA:

Hoje são poucos os que ainda chamam o conjunto de ruas compreendido por Ramon Platearo, Eurico Martins e Egídio Coni pelo seu nome original de Jardim Maravilha.

A área e seus arredores são mais comumente conhecidos como Vila Granada. Entretanto Vila Granada se dá uma região maior, onde o Jardim Maravilha está incluído.

O referido jardim começou a ser vendido no início da década de 1950, logo depois de seu loteamento e urbanização. Abaixo um anúncio veiculado na mídia paulistana em 1951, veiculado por seus loteadores, a S.U.L “Sociedade Urbanizadora Ltda”.

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Respostas de 12

  1. A casa é maravilhosa Douglas e tem todas estas qualidades que você citou, mas não dá pra deixar de citar um defeito nela que é o telhado. Uma pena estas telhas de “eternit”. Poderiam ser telhas de cerâmica, o que daria um ar muito mais bonito e charmoso, na minha humilde opinião.

  2. Dei aula de Português e inglês ,por volta de 1975/77, no Colégio Maria de Carvalho Senne, na rua Puquixã, na vila Granada e realmente o bairro era uma delícia!Vc. foi um privilegiado!

  3. Moro na 22 de março, que e a rua paralela a curva do “U”. Realmente essa casa é o que podemos chamar de casa de “avós”. A família de minha mãe está na região da vila Granada/vila Ré há muito tempo, se instalaram logo que vieram da Lituânia. Inclusive, minha bisavó comprou o terreno deles diretamente do João Ré. Conheceu pessoalmente inúmeras pessoas que hoje emprestam seus nomes às ruas da região. Gostaria de saber mais sobre a Olívia de Oliveira…minha mãe sempre contava inúmeros casos de meninos que tomavam de “tiro de sal” por entrar no terreno dela, que compreendia o atual quartel da PM, Gabriel Ortiz e ia até a beirada da rua que atualmente tem o nome dela. Muito interessante a história dos bairros de São Paulo. Parabéns pela matéria.

  4. Bom dia! Moramos na Ramon Platearo número 16 durante 18 anos a partir de 1973, onde nossos 3 filhos nasceram e tivemos as maravilhas de nossas vidas. Com certeza sempre será o nosso Jarfim Maravilha. Jorge e Neide Nass

  5. Sou antiga moradora do Jardim Maravilha. Casa 16 da Ramon Platearo.
    Conheci muito a d. Alzira e o Dr Raul, grandes pessoas da vila. Lembro também dos seus bolos maravilhosos . Sempre tinha um agrado.
    Quantas lembranças e saudades!
    Gostaria de saber o nome de quem escreveu o artigo. Eu sou a mãe do Eduardo, Neide.
    Muito obrigada pelas lembranças!

    1. Oi Neide, como vai ? Que saudades e que imenso prazer em revê-la por aqui.
      Sou eu, Douglas, neto do Raul e da Alzira quem escreveu o artigo… há muito tempo que procuro o Eduardo pois gostaria muito de revê-lo, já que é um amigo que até hoje tenho muitas boas lembranças e carinho. Lembro muito de você, seu esposo, da Paula… e também dos aniversários que celebrávamos juntos ai…
      Meu whatsapp (11)986393800

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