O bairro do Ipiranga é intimamente ligado a história do Brasil. Afinal foi por ali que d. Pedro I proclamou a nossa independência, que viria a ser imortalizado numa pintura memorável de Pedro Américo.
Talvez por isso, este antigo bairro paulistano tenha sido um dos que mais recebeu casarões de elite na cidade de São Paulo no final do século XIX e início do século XX.
Boa parte destes casarões estão ao redor do Museu Paulista, o popularmente conhecido como Museu do Ipiranga. Alguns destes casarões ainda estão preservados e conservados, mas vários deles estão em precário estado de conservação não lembrando em nada o glamour e a imponência que ostentavam em seus tempos áureos.
Este exemplar da rua Bom Pastor é uma prova disto. Está esquecido, deteriorado, com o mato alto e futuro incerto.
O imóvel foi residência de Raphael Jafet. Aliás a família Jafet residia quase toda no bairro, sendo que muitos dos casarões da região foram deles.
Um imóvel histórico com tamanha beleza e magnitude não merece estar nesta situação. Até quando as casas da São Paulo antiga permanecerão legados ao esquecimento ?
Confira mais fotos deste casarão (clique na miniatura para ampliar):
Atualização – 28/07/2009
Enfim não demorou muito para “lembrarem” deste casarão. A ganância das construtoras sempre totalmente despreocupadas com a preservação da memória paulistana levou mais um casarão abaixo.
O nosso leitor Flávio Júnior Utida que trabalha na região documentou o triste fim de mais um pedaço da história paulistana, uma vez que ele acompanhou a demolição do imóvel tijolo por tijolo.
As fotografias de Flávio, estão logo depois das fotografias que tiramos do casarão quando ele ainda estava em pé.
Confira as fotos do casarão sendo demolido (clique na miniatura para ampliar):
Crédito: Flávio Júnior Utida
Respostas de 53
Passo todo os dias nessa rua, e justamente nessa casa eu fico imaginando como foi para quem morou ali. (ATé existem muitos casarões na mesma rua) Esse é o mais bonito, fico pensando nele reformado, voltando a ser uma casa, ou quem sabe um restaurante para que mais pessoas possam entrar e fazer parte da história do seu piso e suas paredes.
Se tivesse grana, essa seria uma casa que eu compraria, estudaria como foi e deixaria exatamente igual.
Na mesma rua (Bom pastor) está o palacete em estilo mourisco que é magnifico. Pena que este esteja nesse estado.
Morei por toda a década de 70 nas imediações deste casarão.
Cheguei a vê-lo habitado e jamais imaginei que um dia estivesse
abandonado.
É uma pena mesmo!
Eu tbm tenho essa curiosidade quando vejo um casarão desses,fico viajando pensando como viviam o que faziam e tudo mais…..o pessoal aqui em casa acha que sou louca ..rsrsrsrs.
Rosana, eu solidarizo com você!
Muito bom. A sra. chegou a conhecer a família que morava lá?
INFELIZMENTE ESSE PROCESSO DE DETERIORAÇÃO DE PRÉDIOS HISTÓRICOS PARECE SER UM PLANO DOS PROPRIETÁRIOS, POIS QUANDO ELE COMEÇA A RUIR É VENDIDO PARA ALGUMA GRANDE REDE, QUE DERRUBA TUDO, CONSTRÓI UMA LANCHONETE DE FAST FOOD. ISSO ACONTECEU EM SANTO ANDRÉ COM ALGUNS CASARÕES FAMOSOS DO BAIRRO JARDIM, QUE NEM CHEGARAM A FICAR EM PÉSSIMO ESTADO, SIMPLESMENTE FORAM VENDIDOS E AS EMPRESAS QUE OS ADQUIRIRAM, DERRUBARAM TUDO, CONSTRUÍRAM NO LUGAR: UM MC DONALD’S, UM SUPERMERCADO DIA… A PREFEITURA NÃO FEZ NADA! NÓS, QUE PASSÁVAMOS PELO BAIRRO, VIMOS ESSA PARTE DA HISTÓRIA DA CIDADE SUMIR DA NOITE PARA O DIA!
Pois é, cara Maria S. D. Nogueira, também tenho lamentado o descaso com tantas residências históricas do Ipiranga e Vila Gumercindo, bairros onde morei a maior parte da minha vida, destes meus 52 anos, tendo vivido um tempo em São Bernardo, e me mudado em 2008 para Santo André, bairro Jardim. Inúmeros casarões tem mesmo ido abaixo, uma mostra do descaso da prefeitura. Postei sobre um lindo, no centro, que foi demolido há pouco tempo. Ficava na Rua Savino Degni, em uma linda vila de casas, rua que é travessa da tradicionalíssima Coronel Oliveira Lima. Tirei fotos da linda casa, e fiquei triste demais com sua demolição. O descaso das prefeituras é enorme, afinal, entre outras coisas, arrecadam muito imposto das vendas realizadas por essas grandes redes. Vivemos em um país sem memória, em que a maior parte das pessoas não possui qualquer apreço pela tradição e pela história. O resultado está aí, na conjuntura atual.
Moro em Jundiaí, e por aqui a história não e´ muito diferente.
Vimos no começo do ano a Tecelagem São bento vir abaixo para dar lugar ao maior edifício da cidade. E o antigo prédio da AES Eletropaulo, que deu lugar a um belo esqueletão, degradando o local.
Antes disso, muitos casarões antigos foram derrubados e deram lugar a caixotes horríveis e galpões de concreto armado.
A deterioração também toma conta da antiga Tecelagem Japý, que hoje pertence ao Russi (Quem mora aqui se lembra que no local funcionou o mercado Disco), que está sem telhado e bastante sujo.
Também há no centro da cidade o estrangulamento das fachadas do casario antigo. Os lojistas fazem altas gambiarras e colocam portas de aço (Imaginem como fica lindo…), além de letreiros gigantes.
Estas situações nos mostram que isso só vai mudar com uma grande revolução no governo (Guiando bem nossos dedinhos na urna) e na população (Mostrando como estas casas são importantes). Porém, se isso ocorrer, vai ser a muito longo prazo.
Um belíssimo casarão imponente que ainda tem janela de vitral!
E o melhor: a casa é de TIJOLO e não de blocos ocos com são as casas agora! Super sólida!
aaah se eu tivesse $$ eu comprava agora!!
Incrívl não é? A gente viaja pra Europa pra ver cidades antigas que não mudaram nada com os século enquanto que temos preciosidades antigas aqui e não damos valor! Botamos no chão e contruimos prédios quentes de vidro totalmente indequados pro nosso clima tropical!
Lamentávelmente a nossa história vai sendo demolida e virando imensos prédios plásticos feitos com produto barato abastecido por construtoras milionárias.
Triste.
Moro num prédio em frente a este casarão. Quando era habitado por uma família até uns 15 anos atrás, a casa era linda! Depois disso a casa foi abandonada.
Neste mesmo quarteirão a Porto Seguros comprou e reformou um outro casarão a anos atrás, e hoje, ele está muito bonito e bem cuidado.
Gostaria de informá-los que a Porto Seguros comprou o casarão abandonado, e um outro ao lado que também já necessitava ser restaurado. As reformas estão bem lentas, mas já vejo reparos no interior delas.
Sei que atualmente é muito caro para uma família sustentar um casarão desses, mas as empresas poderiam incentivar restaurando, e ainda podendo faturar com a estrutura que elas oferecem.
Mando fotos assim que tiver novidades!
A Porto Seguro comprou? Passo defronte a esse casarão todos os dias, e seria interessante conhecer as novidades!
Oi Kaka, será que vc se lembra de mim? Morei neste mesmo prédio na década de 80…
oi Bárbara, vc morava no número 976 ou no 1010?
na década de 80, morava no número 1010. Se for quem eu estou pensando, a sua irmã se chama Mirla
Esse casarão não era, antigamente, da família dos Jaffet?
Eles eram donos de indústrias e o meu avô trabalhou para eles.
Tempos duros…eles morando em casarões e a família do meu avô em uma casinha simples no Moinho Velho, rua Coronel Francisco Inácio.
Se a Porto comprou, podem ter certeza que fará um belo trabalho de restaração.
Eu trabalhei na Porto e em um casarão restaurado por eles na Barão de Piraciba, Campos Elíseos…
Abraços à todos,
Até quando isso vai durar?? Ja não se encontra verdadeiros paulistanos em SP e ainda por cima destroem o patrimonio paulistano… lamentavel! E isso nao acontece so em São Paulo…. Pq na europa eles dão tanto valor ha historia e no Brasil não… pq sera???
Esta casa começou a ser demolida na 3ª semana de maio de 2010 para dar lugar a um prédio, segundo me informou um funcionário da Porto Seguro. A que fica ao lado dela, no n° 985 na mesma rua, começou a ter suas janelas, portas e telhados retirados. Poderiam restaurá-la ao invés de demoli-la para dar lugar a mais um incômodo e sem graça espigão… Seu antigo vitral foi cuidadosamente retirado, eu acho, pois não está lá__ nem inteiro nem aos pedaços.
Pessoal, a casa já não existe desde a última semana de maio. Mas seria bom guardar sua foto para lembrança, para memória.
Bem haja a todos e parabéns pelo site!
É pessoal, esse casarão e o do lado realmente foram demolidos. Trabalho em uma loja na Oliveira Alves e passo em frente todos os dias.
É realmente uma pena ver que as casas que compõem a história do nosso bairro estão sendo demolidas.
Uma pena… mas este ióvel já não mais existe. passei nesta rua hoje e no local, há maquinas realizando terraplanage,;;;
Triste…
por favor mande para mim o endereço de um orfanato que existia noa rua bom pastor no ipiranga estive enternada em 1964 se não me engano e tenho vontade de saber se ele ainda existe desde ja o meu muito obrigado.maria alice.
MAria Alice, como vai? entrei no google a procura do mesmo orfanato. Minha mae esteve la anos antes de vc e tb quero saber se ainda existe e se poderiamos vizita-lo. Vc teve alguma resposta? Moramos em Campinas. Obrigada.
Maria, você deve estar falando do antigo Instituto Bom Pastor. Ele foi demolido nos anos 90 e a área foi comprada pela MZM, uma destas incorporadoras responsáveis pela destruição de muitas coisas em SP. Porém, depois de muita luta da comunidade do Ipiranga, a área do antigo instituto foi incorporada ao Parque da Independência, o que permitiu a salvação da igreja dos russos, que fica no mesmo terreno.
Seria tão bom ver esses casarões em pé, vivos e fortes pra mostrar o passado glorioso de SP.
Provavelmente dará lugar a mais um edifício comercial espelhado, refletindo a passividade e indiferença das pessoas que passam, alheias a esse problema.
Poucas pessoas que passavam ali sentiam sua presença, porém agora todos sentirão sua ausência… LAMENTÁVEL!
MUito triste mesmo!!!!
Alguém sabe se há alguma coisa nos três casarões que ficam na esquina da Bom Pastor com a Jordão? Tem um gigantesco, num terreno tb grande que é incrível. Aliás, um deles deve ser esse em estilo mourisco. Alguém conhece os proprietários. Seria mto bom poder entrar em um lugar desses.
mais do que entrar, seria poder perpetuá-los…Falamos muito da Argentina ,as B.Aires éd uma cidade com caracterisitcas europeias marcantes que valoriza o patrimonio, tanto quanto os europeus. Pena que o brasileiro, não tem as mesmas caracteristicas… e eu sou braileiro !
Oi! estive pesquisando locais de festa, e hoje esses palacetes são locais alugados todo tipo de eventos. Estão perfeitamente conservados e são MARAVILHOSOS.
Olhe aqui:
Palácio dos Cedros
http://www.palaciodoscedros.com.br
abçs.
Olá galera
Trabalho no Museu e passo todos os dias na frente do local onde ficava esse casarão. Eu fotografei a demolição e se interessar posso passar as fotos. Elas não ficaram muito boas pois tirei com o celulcar quando vi que estavam iniciando a demolição. Doeu muito ve-lo sendo destruido. Havia outra mansão contemprãea ao lado que tambem foi para o chão.
Gostei da iniciativa do site e quero ajudar no que puder.
Um grande abraço
Muitos prédios caíram nesse trecho da Bom Pastor. Desde os anos 70, paulatinamente tudo vai sendo destruído e modificando a paisagem. Essa região acabou deteriorada pelo descaso do poder público, que nada fez para trazer de volta a dignidade do entorno do Museu Paulista. Olugar tornou-se perigoso (anos 70 e 80), a Bom Pastor, junto com a Rua Tabor, virou “ponto” de homossexuais e prostitutas. O próprio museu virou um prostíbulo a céu aberto. Tudo se deteriorou, mas os impostos, já bastante caros, continou subindo.E os moradores acabram por desistir de seus sobradões.
Próximo a esse casarão, existem uma série de prédios que foram construídos no terreno do palacete do Jaffet.
Triste mesmo é a deteriorização da Avenida Dom PedroI, onde tudo está virando lanchonetes e botequins de quinta categoria.
Fico pensando: O que faz a Regional do Ipiranga?
Natale
Como assim “o museu virou um prostíbulo a céu aberto” ? Eu pelo menos ainda não vi algo parecido com o que se vê na Pça. João Mendes, por exemplo. Talvez a Av. D. Pedro I melhore se sair do papel um projeto da prefeitura para repaginá-la.
isso porque está tudo no entorno do Museo do Ypiranga… lamentável prefeitura…
É mt triste assistir a derrubada de uma obra dessas…tanta estória, tanta beleza…e a cidade aos poucos vai perdendo o seu passado e sua identidade…Participei de um evento no SESC Ipiranga o ano passado e passeei muito por esta região admirando os belos casarãoes da rua BOm Pastor, esse foi um deles…Por que não são tombados e protegidos? Onde estão os orgãos responsáveis pela preservação da história e cultura da cidade?? Vergonhoso…Acerca de sete anos também tombaram um lindo casarão na Penha, acho que na Comendador Cantinho…Tinha vitrais lindissimos e vários pés de romã em seu jardim, estava muito bem conservado e lá funcionava uma escola de musica e ingles…da noite pro dia foi vendido e foi pro chão…..
Bom….já vi árvores centenárias e seu ninhos de passarinhos irem para o chão…o que esperar ????
Estou triste ….
Nossa! Ao ver as fotos do casarão em pé me apaixonei, gostaria de ter condições para tê-lo, moraria nele e nem que levasse minha vida toda restauraria cada cantinho.
Ao passar das fotos cheguei nas imagens dele já destruído, simplesmente chorei. Apesar de ser um objeto, um bem material, um casarão como este nos passa muito mais simpatia e bem estar ao admirá-lo.
às vezes a estrutura está tão comprometida que uma restauração pode ser inviabilizada financeiramente, vale mais a pena derrubar e construir uma “réplica” embora esse não seja o destino dessas construções antigas no brasil…
DAQUI A POUCO NÃO TEREMOS HISTÓRIA ALGUMA PRA MOSTRAR PARA OS NOSSOS DESCENDENTES E DIGO ISSO COMO ESTUDANTE DE HISTÓRIA
Bom nu país ondi o Malufe é reeleito, o Collor se candidata denovo, queim ganha eh u tiririca, o Lula e a Dilma, que história deveríamos ter o prazer de guardar??? Espero que como se acaba com o passado hoje em dia, hoje em dia seja um passado apagado algum dia.
Também doeu no meu coração quando começaram essa estrutura, porém deveríamos guarda-la pra que? Pra se lembrar da nossa historia???? Ok, vamos nos lembrar:
Em 1500 soh vieram prostitutas, condenados a prisao perpetua ou a morte. Des de o primeiro dia que pisaram aqui tomando a terra dos indios, que jah nao eram referidos como “pessoas”, as pessoas eram apenas as “civilizadas” europeias, des de entao sempre fomos roubados por Portugal, todas as nossas riquezas, inclusive nao tendo como roubar o que jah tinha dono, o Rei de Portugal D. Joao fundou o nosso maravilhoso banco do brasil para que todos depositassem suas riquezas e ele pudesse rouba-las tambem quando fosse embora praticamente expulso daqui e obrigado a deixar seu filho de 6 anos como regente. Esse mais um sem vergonha, pilantra, que inventava varias mentiras, fingia estar do lado do povo brasileiro, mais na verdade era apenas do lado dos escravistas, conseguindo a indepedencia, justamente por ser apoiado pelos escravistas com o discurso de que se o Brasil fosse independente nao precisariamos abolir a escravidao como estava acontecendo na europa. E como foi ocorrido, sendo aqui adiado ate o ultimo instatnte a abolicao.
Bom, o resultado é esse a Dilma, o Tiririca, o Romario, todos eleitos.
Falar o quê? Lamento muito!
Sou como vc Rosana ,fico imaginando como viviam,se divertiam,o que comiam,etc… Isso é muito legal!!Nada louco!!
Puxa que pena…contruiram um predio de arquitetura moderna no lugar…..
Muito triste ver um casarão lindo como esse ir ao chão. O dinheiro fala mais alto que a cultura e história. Vejo na minha cidade, Itu/SP, fotos antigas de belíssimos casarões que outrora foram imponentes e com muitas histórias, já que Itu foi o Berço da Convenção Republicana. Lamentável!
Confiram que o vitral estava em perfeito estado de conservação.
É lamentável mesmo o estado deste casarão dentre muitos. Ali na Rua Bom Pastor, 801, faz esquina com a Patriotas, em meados se não me falha a memória aquele palacete foi comprado e reconstituído por um homem muito bacana e inteligente. Ficou lindo de viver e de se ver, este também tem mouriscos.
Me dói a alma ver que foi demolido pela ambição e ganância humana,triste geração não tem história pra contar
Ah, a tristeza das demolições, que levam com elas a vida desses lugares, mas não suas histórias que, felizmente, temos o prazer de desfrutar por aqui. Gratidão!
Demais os casarões da Bom Pastor! Tem um à venda, pela “bagatela” de Sete Milhões de Reais. A imobiliária postou diversas fotos na internet, e me apaixonei pela casa. Fica como sonho, porque a realidade é outra. A área construída é de mil metros quadrados, um palacete. Localiza-se em uma esquina, basta tropeçar e cair no Museu. Uma das áreas mais nobres de São Paulo.
O vitral estava integralmente preservado (12.ª foto).
É muito caro manter um casarão como esse. A prefeitura tomba como patrimônio histórico e impõe várias restrições ao prédio, tornando difíssilimo alugá-lo ou reformá-lo. O governo por tombá-lo não diminui 1 centavo dos impostos e não ajuda a preservar o prédio. Geralmente há vários herdeiros dessas propriedades dificultando as decisões que precisam ser tomadas a respeito do imóvel que só dá despesas. Quando um dos herdeiros quer vender, pois não tem condições financeiras para mmater o local, outros tantos se recusam porque tem lembranças no local. Várias vezes os prédios acabam invadidos dando uma tremenda dor de cabeça aos proprietários que tem que chamar a polícia para expulsar os oculpantes. No casarão que pertencia ao avô do meu marido eles mantinham o local pintado e arrumado, pois ele sempre estava sendo alugado, mas volta e meio precisavam retirar invasores da casa que muitas vezes davam prejuízo depredando o local. Eu se tivesse dinheiro compraria o casarão reformaria e viveria lá. Mas o governo não ajuda em nada. É muito caro contratar uma empresa especializada em restauração e que tenha a aprovação da prefeitura para realizar a obra. É muita dor de cabeça. O governo só se importa com lucros tá cagando pra história da cidade.
Entendi o que disse Ana, porém nada disso se aplica ao imóvel em questão.
Que altura da bom pastor ficava esse casarão? Morei na Benjamin Jafet e andei pela bom pastor muitas vezes, gostaria de uma referência para me lembrar desse casarão.
Foi demolido entre 2011 e 12, para dar lugar a uma sede da Porto Seguro. Eu cheguei a pegar e guardar dois tijolos dela, por sinal bem maciços e robustos.