A relação que estabelecemos junto aos livros varia conforme a importância que esse nos são apresentados. Nos tempos de escola, as cartilhas para os mais antigos ou os livros didáticos foram e são elementos marcantes da vida escolar, símbolos da escola.
Muitas pessoas acreditavam que com a era digital, o surgimento dos e-books e a maciça digitalização, o livro seria colocado de lado, mas não é bem isso que percebemos. Cada vez mais o livro ganha espaço e mostra-se forte perante as novas tecnologias.
É o livro que encanta o leitor, traduzindo as idéias em tinta e papel e transformando os devaneios de um pensador em clássicos.
Quem nunca se curvou diante a grandes pensadores, pesquisadores, professores como Sérgio Buarque de Holanda (1902 – 1982) e o exemplar advogado, empresário e bibliófilo José Mindlin (1914 – 2010). Tais pessoas nos mostraram a força intelectual que um livro pode exercer, afinal esse ajuntado de papel nos transporta a grandes viagens, confundindo-se com mágica.
Mágicos foram os primeiros livreiros do Brasil. Propagar uma nova cultura com livros advindos da Europa foi uma experiência que deu certo, tanto que se criou um mercado de trabalho no Brasil antes inexistente. Muito mais que comerciantes de livros, eram também editores e encadernadores.
Quando se chega a uma livraria não se faz idéia o quanto foi importante este comércio, efervescente no século XIX, para a sociedade paulistana. Um comércio que aflorava o cotidiano da cidade e tinha o seu devido respeito que, para prosperar, este comércio não precisava apenas de dotes comerciais, precisava de um toque de amor e sutileza para agradar o leitor.
O primeiro local a comercializar livros no Brasil foi o Collegio dos Jesuítas, localizado no Morro do Castelo no Rio de Janeiro entre os séculos XVII e XVIII. Nesta livraria eram vendidos apenas bíblias e livros relacionados ao catolicismo, religião oficial no Brasil.
Para aqueles que desejassem adquirir livros de outros assuntos era necessário fazer encomenda, que levariam meses para chegar ao local do destino. Começou ocorrer um comércio paralelo de marinheiros portugueses que desembarcavam no Brasil com alguns livros para ser vendido na cidade.
Uma importante livraria que foi responsável pela difusão da obra de Machado de Assis, foi a livraria Garnier, localizada na rua do Ouvidor no Rio de Janeiro e liderada pelo francês Baptiste-Louis Garnier.
Este comércio em São Paulo começou a aflorar no século XIX. As livrarias paulistanas foram impulsionadas pela inauguração da Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1827, poucos anos após a Independência do Brasil. Alunos advindos de outras cidades e a aristocracia alimentaram inicialmente este comércio tornando-se popular.
Catalogamos algumas das primeiras livrarias paulistanas em um período de 1860 a 1981. São anos de história da cidade de São Paulo contada através das graciosas livrarias que comercializavam em diversas ruas como a antiga rua da Imperatriz e que hoje habitam nos corações dos apaixonados por leitura.
Livraria e Tipografia Correio Paulistano – Em 1854, Azevedo Marques lança em São Paulo o primeiro jornal periódico e terceiro do Brasil, o Correio Paulistano. A população paulista ainda era tímida, mas a cidade começara a dar reflexos na grandiosidade que se tornaria. O Correio Paulistano não possuía convicções políticas, era um jornal independente adotando posições audaciosas em um período monárquico. Foi o incentivador e patrocinador oficial da Semana de Arte Moderna de 1922 e o jornal era escrito por diversos intelectuais como Menot Del Picchia. Seis anos mais tarde, na rua do Rosário, 49 a cidade de São Paulo é contemplada com a primeira livraria do Correio Paulistano (provavelmente junto à tipografia).
Livraria Garraux – São Paulo de 1860. Não tem como descrever a história das livrarias paulistanas sem mencionar o francês Anatole Louis Garraux. Em 70 anos de existência, A Casa Garraux, posteriormente livraria, levou o requinte parisiense para dentro da loja na rua do Rosário, 5 e logo depois para o Largo da Sé, 1 e com endereço definitivo na rua da Imperatriz. Também possuía tipografia e vendia itens de papelaria, vinhos, licores, caixas de biscoitos importados e era fornecedora oficial de artigos para o Governo de São Paulo. Garraux foi o introdutor do envelope de correspondência na cidade de São Paulo. Retornou para a Paris em meados de 1890 onde faleceu em 26 de novembro de 1904. A livraria passou por diversos donos e fechou as portas por ocasião da Revolução de 1930.
Clique aqui e leia artigo exclusivo dedicado à Casa Garraux.
Teixeira e Irmão – Em 1876 os irmãos imigrantes portugueses Antônio Maria e José Joaquim Teixeira fundam a Livraria Teixeira, mudando o razão social para Teixeira na década de 20 em homenagem póstuma a José Joaquim. Esta livraria passou por diversos endereços de São Paulo: rua São Bento, Líbero Badaró, avenida São João e definitivamente rua Marconi tornando-se editora como de costume das grandes livrarias da época. Por esta livraria passaram grandes nomes da história brasileira como o jurista Rui Barbosa, o Presidente da República Washington Luis, o Prefeito Prestes Maia além de calorosas tardes de autógrafos de Érico Veríssimo e Mário Lago
Gazeau– Uma mistura de livraria e primeiro sebo da cidade, de 1893. Localizada no Largo da Sé no primeiro prédio de concreto armado da cidade com sete andares. Herdou de uma amiga uma grande biblioteca e começou a negociar estes livros, onde o negócio floresceu chegando a 40 mil livros. José Mindlin era um freqüentador assíduo do Gazeau onde comprou o primeiro livro de Machado de Assis, dedicado a Latino Coelho quando tinha 15 anos. Fechou as portas em 1981.
Italiana – Em 1894, com o crescimento da imigração, as livrarias começaram a acompanhar esse povo, essa nova cultura que foi parar nas prateleiras de livrarias especializadas. Fundado pelo engenheiro italiano Alcebíades Bertolotti, a Livraria Italiana localizava-se na rua Florêncio de Abreu, 4. Foi freqüentada pelos modernistas que sempre estavam em busca das novas tendências europeias.
Magalhães – Tendo como base o precioso café, o Estado de São Paulo era conhecido como a locomotiva do Brasil. O comércio florescia cada vez mais. Inaugurada no início do século XX na rua do Comércio pelo português Pedro Magalhães, chegou a São Paulo e efetivou algumas mudanças, que revolucionaram o comércio livreiro como os descontos tabelados e o envio de livros pelo Correio.
Livraria Leia –1914, a cidade acanhada torna-se cada vez mais importante no cenário brasileiro. Ernesto Masucci funda a livraria Cultura Italiana com sede no Parque Anhangabaú, 7 tendo como exclusividade livros italianos. Seu filho, Folco Masucci assume os negócios onde transformou a livraria em editora chegando a ser a maior importadora de livros italianos, alterando seu nome para Leia – Livraria Editora Importadora Americana. Chegou a possuir lojas na rua Sete de abril, 111 e na rua Maria Antônia, 57. No final da década de 50 centralizou as lojas em um único endereço, rua Xavier Toledo 103 e logo para Praça Alfredo Issa, 8. Finalizou as atividades na rua Asdrúbal do Nascimento, 404 no centro.
Saraiva – uma das poucas sobreviventes das livrarias paulistanas, Saraiva começou tímida nas mãos do português Joaquim Inácio da Fonseca Saraiva. Este sonho de fundar uma livraria tornou-se realidade em 1917, como Livraria Acadêmica no Largo do Ouvidor. No mesmo ano entrou no ramo editorial optando apenas na área de direito, que segue até hoje. Em 1944 conselheiro Saraiva, como era conhecido por dar diversos conselhos aos alunos, vem a falecer. Seus três filhos assumem os negócios que passam por uma grande reformulação e ampliação. Em 1968 a livraria muda o nome para Saraiva e de local, agora está instalada na rua José Bonifácio, 203. Começa a investir em filiais por toda São Paulo e em 1995 passa por uma grande transformação com tendências internacionais, com as megastores.
Casa Editora O Livro – Em 1919, o livreiro Jacinto Silva era ex-funcionário da Livraria Garnier no Rio de Janeiro e veio tentar a sorte em São Paulo, assumindo a gerência da Livraria Garraux. Um ano depois fundou a livraria e editora O Livro. Jacinto era dinâmico e isso refletia em sua empreendimento. Foram consagrados como freqüentadores Amadeu Amaral, Mário e Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida , Emiliano Di Cavalcanti e Zina Aita.
Freitas Bastos – Esta livraria de 1938 foi considerada por muitos anos a principal editora de livros jurídicos do Brasil e da América Latina. Fundou sua sede em um ponto estratégico, na rua XV de novembro, próximo ao Largo São Francisco. Entre os freqüentadores mais ilustres estavam Ulisses Guimarães e Franco Montoro. Encerrou suas atividades em 1996.
Jaraguá – Singular na história das livrarias de São Paulo, esta livraria pertencia à família Mesquita (O Estado de São Paulo) e era oposição ao governo de Getúlio Vargas, reflexo da Revolução Constitucionalista de 1932, onde o jornal não pode circular por um bom tempo. Alfredo Mesquita teve a idéia de fundar uma livraria com as tendências universitárias inglesas, junto com o seu sócio Roberto Meira. A Jaraguá nasceu em 1942 com um diferencial: uma sala de chá que sempre estava cheia de intelectuais como Tarsila do Amaral, Flávio de Carvalho, Anita Malfatti e Caio Prado Júnior. Também vendiam discos garantindo a clientela mais jovem. Foi vendida no final da década de 50.
Siciliano – Outra das poucas livrarias antigas que estão conseguindo sobreviver. Tendo como fundador um descendente de calabreses, Pedro Siciliano, que veio a São Paulo a convite de Assis Chateaubriand para abrir uma distribuidora de jornais e revistas fundando em 1928 a Agência Siciliano. Em 1942 inaugurou-se a Livraria Pedro Siciliano que vendia não só livros, mas também jornais e revistas, um novo seguimento para a época. Siciliano era repleto de novidades, uma delas eram os pocket books importados dos Estados Unidos. As primeiras filiais surgiram em 1954. Em 1999 inaugurou sua primeira megastore em São Paulo e logo se propagou para as cidades como Curitiba e Rio de Janeiro. Em 2008 Livraria Siciliano foi vendida para a Saraiva.
Brasiliense – Fundada em 1943 pelos intelectuais Monteiro Lobato, Caio Prado Júnior, Hermes Lima Arthur Neves e Leandro Dupré. A Editora Brasiliense faz parte da vida de muitos professores e sociólogos espalhados pelo Brasil. Reflexo dessa grandiosidade era a livraria na rua Barão de Itapetininga, 99 referência em São Paulo. Lá se encontravam o Grupo Santa Helena, dentre outros intelectuais das letras. Palco de manifestações, comícios e debates, a Brasiliense foi palco da criação do Partido dos Trabalhadores com o então líder sindical Luis Ignácio Lula da Silva e Eduardo Suplicy em 1978. Chegou a vender cerca de 40 mil livros por mês, sendo a editora que mais vendia livro no Brasil na década de 1980. Em 1997 por problemas administrativos a Brasiliense fecha suas portas e morre o ideal dos seus fundadores.
Nobel –Mais uma livraria sobrevivente. Nobel foi fundada em 1943 pelo italiano Cláudio Milano em homenagem ao prêmio Nobel. Sua sede era um ponto estratégico, Rua da Consolação em frente à biblioteca Mário de Andrade. Começou com encadernação e elaboração de apostilas escolares e mais tarde como distribuidora. Tendo uma base forte nos negócios Nobel resolveu ousar em uma época que o computado não era realidade. Organizar fichários com registro das obras editadas no Brasil facilitando a vida de consulentes. A partir de 1998 a livraria começa a investir em megastores e em pequenos quiosques. Hoje ela possui filiais em Portugal e Espanha.
Ornabi – São Paulo cresceu e os sebos, livrarias e editoras também cresceram. A Ornabi – Organizadora Nacional de Biblioteca foi inaugurada em 1945 por Luis de Oliveira Dias e foi um dos maiores sebos do mundo, localizado na Benjamin Constant, 141, chegando a abrigar 400 mil volumes. Dentre os ilustres freqüentadores está o ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, que chegou a declarar que a Ornabi era a melhor livraria do mundo. Encerrou suas atividades em 2008.
Parthenon –Esta livraria nasceu em 1946 tendo como seus donos os bibliófilos José Mindlin e Cláudio Blum. Situava-se na Vila Normandia, próximo a avenida São Luiz. Para montar a livraria, José Mindlin foi para Europa comprar livros mais baratos por conta da crise econômica do pós-guerra. Livraria com cara de biblioteca, logo chamou a atenção dos amantes dos livros por conter muitas raridades, porém ocasionou um grande problema para Mindlin, pois ele gostaria que esses livros fossem incorporados a sua biblioteca. Logo, quando um exemplar era vendido, comunicava ao novo dono que quando fosse desfazer-se do livro, o avisasse para comprar novamente. Passou por diversos endereços perdendo um pouco da sua identidade. Em 1982 a livraria foi vendida e mudou seu nome para Veredas.
Cultura – A maior livraria do Brasil nasceu de forma muito simples, em uma sala na casa da alemã Eva Herz na alameda Lorena. Corria o ano de 1947 e era um serviço de empréstimos de livros para os alemães que vieram a residir em São Paulo. Dois anos depois Eva monta uma pequena livraria na rua Augusta adjunta com uma bomboniere. Logo desistiu dos empréstimos e começou a efetuar compras de obras nacionais e de outras procedências. Em 1969 o filho da fundadora, Pedro Herz instalou-se no Conjunto Nacional na avenida Paulista, onde possui várias sedes específicas. Foi a primeira livraria a organizar cafés filosóficos e vendas pela internet. Abriu filiais em capitais como Recife, Porto Alegre e Brasília e, em 2008, inaugurou a maior loja do país com 4300 metros quadrados no mesmo Conjunto Nacional.
Pioneira –Fundada por Enio Guazzelli em 1948 esta livraria na rua 15 de novembro, 228, 4o andar era especializada em livros importados. Logo surgiram restrições à importação e a livraria começou a trabalhar com livros técnicos, ciências sociais e inglês. Foi distribuidora de pocket books. Em 1951 comprou um prédio na rua Maria Antônia, estando situado em um ponto estratégico: na rua da Faculdade Mackenzie e da Faculdade de Ciências e Letras e Ciências Econômicas da USP, Arquitetura e Serviço Social da PUC sendo freqüentada por vários intelectuais como Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, e alunos da USP como Fernando Henrique Cardoso. Na década de 1970 entrou em dificuldades financeiras e em 1979 a livraria fechou ficando apenas com a editora.
São Paulo – Era um sebo, mas seu dono, Olinto Moura não considerava assim. Em 1950 esta livraria-sebo localizava-se em uma sala discreta na rua São Bento, 370. Possuía grande prestígio entre os intelectuais.
Mestre Jou – Imigrante chileno, Felipe Mestre Jou abriu a livraria em 1952 na Praça Antônio Prado. Começou a importar livros da Espanha, Inglaterra e França. Traduzia obras facilitando a vida de estudantes universitários e professores. Mestre Jou faleceu em 1980 e seu império foi declinando gradativamente. Em 1983 as portas foram fechadas.
Duas Cidades – Inaugurada em 1954, Duas Cidades possuía sede na Praça das Bandeiras, 40, 13 andar. Fundado e administrado pelo Frei Benevuto a livraria pertencia a Ordem Dominicana. Trabalhava com obras religiosas, principalmente teologia. Em 1957 mudou para rua Bento Freitas, 158 próximo ao curso de letras da USP abrindo espaço para outros temas como sociologia e ciências humanas. Em 1997 com a morte do dono a livraria começou a declinar perdendo espaço para as megastores e a decadência da região central. Finalizou o seu comércio e sua história em 2006.
Alfa – Em 1968 o Brasil passa por uma grande revolução editorial. Verbas, parcerias com universidades e fundações são uma realidade onde as pequenas livrarias começam a ter dificuldades em administrar o seu negócio. A Alfa era um sebo localizado na rua José Bonifácio, 395. Seu dono Alexandre Obelenis, defendia um Decreto Federal de que um livro antigo não poderia sair do país, uma das poucas vozes que aclamava a cultura do livro.
Horus – Em pleno período ditatorial, São Paulo abria as portas para uma livraria diferencial. Em 1970 nasce a Livraria Horus, especializada em esoterismo nacional e internacional. Localizado na rua Bela Cintra, era uma das melhores livrarias do Ocidente e oferecia consultas de tarot e runas. Em 1999 tornou-se uma livraria virtual.
Belas Artes – Livraria pequena, discreta e super badalada. Com essas palavras resumimos o ideal de José Roberto Marinho que em 1981 inaugurou a livraria. Influência no nome ocasionado pelo cinema próximo, na avenida Paulista. Incorporou o estilo cinematográfico organizando debates com atores e diretores. Abriu uma filial no prédio da Secretaria de Cultura com o nome de Livraria Cláudio Abramo. Entrou em crise no início de 2000 com decadência da região central e o fechamento do cinema à época. Foi vendida em 2003 e logo foi fechada em 2006.
Só foi possível viabilizar este artigo graças ao incrível livro Pequeno Guia Histórico das Livrarias Brasileiras de Ubiratan Machado. Ateliê Editorial.
Respostas de 43
Glaucia,
Penso que é relevante lembrar que a SARAIVA foi a pioneira no lançamento de livros populares. O lançamento da COLEÇÃO SARAIVA, com livros mensais de baixo custo e da alta qualidade quanto ao conteúdo literário, incentivou o culto à leitura. Era uma coleção eclética, que ia dos autores nacionais aos estrangeiros.Uma coleção que servia a todos os estabelecimentos de ensino, dada a alta qualidade de conteúdo e baixo custo.
Da Saraiva é também a COLEÇÃO JABUTI, com romances que serviam a nós ginasianos.Saudades daquelas leituras que eram transformadas em resumos… A JABUTI tinha livros mais eleborados, de custo maior. Mas, nem porisso inacessível.
Por essas boas razões a SARAIVA permanece no inconsciente coletivo da minha geração, com a GARRAUX ficou no inconsciente dos nossos antepassados.
Abração,
Natale
Eu li alguns títulos da Coleção Saraiva, comprados em sebos. Uma pena ela estar em recuperação judicial.
Nesta relação, faltou a Livraria Paulinas, que depois se tornou Paulus, que está há mais de 50 anos na Praça da Sé, vendendo livros religiosos e de ciências humanas.
Na comemoração do cinquentenário foi lançado um folder com fotos e histórias da livraria.
http://www.paulus.com.br/livrarias/livrarias_se.php
Belas Artes e Horus – Saudades!!!
Faltou a Zipak na relação.
Parabens pela pesquisa.
Hoje um oligopólio, ainda conseguiu pegar um tempo em que muitas das livrarias acima sobreviviam. Assim, aos poucos, entre surpresa e resignação, fui acompanhando o seu desaparecimento. Menos mal quando, nessas ocasiões, davam descontos enormes para liquidação de estoque. Lembro de uma grande, no 1º quarteirão da XV de Novembro, quase esquina com a r. Anchieta, corri a ela três vezes para fazer compras de arrematação. E mais recentemente, a charmosíssima Duas Cidades, no Arouche. Fiz um texto narran o dia do seu fechamento, para o site vivasp.com (que recomendo aos que gostam de histórias de São Paulo por seus moradores): http://www.vivasp.com/texto.asp?tid=4921&sid=13 Parabéns pelo trabalhos!
Glaucia, parabéns pelo importante trabalho.
Estava eu aqui procurando alguma história sobre a Livraria “Plácio do Livro” – Praça da Republica, que pelo que me consta foi o 1º supermercado do livro, onde vc podia entrar e escolher seu livro na prateleira… como aliás são hoje todas as livrarias.
Se vc tiver notícias… gostaria de recebe-las.
Obrigrada
Nesta relação faltou também a editora “Circulo do Livro”.
Esta editora e livraria foi fundada pelo profo Mario Graciotti.
Esta editora e livraria foi fundada pelo profo Mario Graciotti
Bela matéria, trabalhei em uma livraria que se chamava, livraria Avenida São João, no mesmo endereço 547, Jorge Amado, autografou Tieta em 1971 no calçadão nesta livraria, proprietario dela se chamava Arturo Vasques Moreno.
Faltou a Livraria Zahar que por muitos anos teve sua loja na Pça da República. Como Bibliotecária amei a matéria!
Alguém se lembra da Livraria Freitas Bastos na Rua XV de Novembro? Comprei muitos livros ali.
Faltou a Livraria Francisco Alves Editora – com mais de cem anis de existência
Zipak…era tudo de bom…
E a Livraria La Selva? Lembro quando éramos crianças e íamos levar meu pai ao Aeroporto de Congonhas…..sempre passávamos por lá. Comprei meu primeiro Tintin!
faltou a Livraria Palavreando. Mas essa vende somente livros infantis
Olá,
muito obrigada pelas suas informações sobre as livrarias de São Paulo. Estou pesquisando sobre Felip Mestre Jou. Só para deixar constância, ele era catalão, de Barcelona, e veio para o Brasil depois da Guerra Civil espanhola e a repressão franquista. Ele era muito ativo na defesa da cultura catalã desde o Brasil, e ajudou a fundar a Sociedade Paulista de Cultura Catalana.
Meu avô trabalhou com Mestre Jou, ajudou a fundar a Livraria e a editora. Hoje escutei muitas estórias do meu tio, que ia aos sábados trabalhar com meu avô, isso na década de 50/60.
Trabalhei na Mestre Jou em 1966 até 1980.
Geraldo correa
Olá. Bom dia! Você teria mais informações sobre a Livraria Mestre Jou? Estou pesquisando sobre ela para uma dissertação de mestrado e encontro poucas informações a respeito. Desde já, agradeço.
Mestre Jou era espanhol. A Catalunha pertence a Espanha. Catalão não é uma nacionalidade.
Bom dia! preciso muito de um exemplar da marlyse meyer “Maria padilha e toda sua quadrilha” p/ compor tese de mestrado.a editora fechou e não acho em outras livrarias e nem sebo.Alguem me dá uma luz? grata andrea
Olá boa noite. Vocês teriam informações sobre a Livraria Civilização Brasileira, na rua XV de novembro? E maiores informações sobre a Livraria e editora Mestre Jou? Meu avô trabalhou nas 2, entre as décadas de 30 e 50. Fez grandes amigos, como Prestes Maia, Jânio Quadros, Monteiro Lobato, José Sarney….tenho algumas fotos….
Desde já agradeço
martins fontes ? http://www.wmfeditora.com.br/mfp/site2010/quemsomos.htm
Pena não haver menção à Livraria Pensamento , à Agir eà Zahar!
Apenas lembrando as boas livrarias que se foram
L itec
Kosmos
Cultural Paulista
Livraria Internacional
Excelente post!
Bom dia!
Você teria mais informações sobre a Livraria Gazeau, como fotos, por exemplo? A minha bisavó trabalhou nessa livraria até o velho sr. Gazeau vender para ela. O nome da minha bisavó era Cynira Spicacci.
Agradecida por sua atenção.
Ler que a livraria Horus era uma das melhores do Ocidente salvou o meu dia. Faz muito tempo que não ria tanto. Obrigado Gláucia.
Imperdoável não mencionar a LIVRARIA CALIL ANTIQUARIA, a melhor e mais completa livraria de São Paulo. Ha mais de setenta anos em funcionamento e já na terceira geração.
Carlos
sp/sp
Estão faltando algumas Livraria que conheci quando iniciei o trabalho em uma distribuidora de livros. Podemos citar a Livraria Civilização Brasileira , que pegou fogo. Dinucci, Agir
Meu nome.
Jose Carlos. Trabalhei na saraiva..jose Bonifácio. .bons tempos
83 a 88. Muito saudades. .bons tempos
Que belo trabalho Glaucia. Você poderia também realizar uma matéria dessa sobre os amados sebos da cidade: Sebo do Messias; Sebo Clepsidra; Sebo Machado de Assis… e os mais incríveis e novos Sebo Pura Poesia e Sebo Desculpe a Poeira… Lugares que ainda trazem encanto a nossa cidade… Parabéns!
Parabéns! Glaucia, São histórias lindas, dos retalhos que São Paulo antigo deixou.
Como chamava a livraria na rua Augusta .Na frente era livraria, depois tinha um viveiro enorme e em seguida tinha livros escolares. Rua augusta próximo a Estados Unidos y56
Na Rua Augusta perto da Estados Unidos, à direita de quem sobe, ficava a Mestre Jou. Depois virou Siciliano e depois Saraiva.
Achava que o Mestre Jou fosse chinês, o mestre Jou. rsrs
A Livraria Lealdade era de meu avô. Álvaro Armando da Silva Ferraz Jorge, que chegou ao Brasil, vindo de Portugal, no final do século XIX.
Boa tarde. Trabalhei na Editora Revista dos Tribunais, famosa RT, entre 92 e 94, especializada em livros de Direito. A loja ficava na Rua Conde do Pinhal, ao lado do Fórum João Mendes. Grandes escritores do mundo do Direito passaram por lá. Acho que a editora está agora na Barra Funda.
Trabalhei na Editora Revista dos Tribunais entre 92 e 94, especializada em livros de Direito. A loja ficava na Rua Conde do Pinhal, ao lado do Fórum João Mendes. Lugar memorável. Grandes juristas publicaram e publicam seus livros nesta livraria.
Estava pesquisando sobre uma livraria que ficava atrás do coLégio Caetano de Campos próxima à Av. S. Luiz e que na época da ditadura militar “dava guarita” aos estudantes e manifestantes contrários e me encontrei com seu excelente artigo histórico. João Damaceno
Trabalhei na livraria Kairos entre 1986 a 1989,