Como estão os principais mirantes de São Paulo ?

A cidade de São Paulo é repleta de grandes edifícios, que podem proporcionar uma vista espetacular da cidade e também para localidades vizinhas próximas, proporcionando uma grande atração turística e cultural.

A Selva de Pedra paulistana vista do terraço do Prédio Martinelli (clique para ampliar)
A Selva de Pedra paulistana vista do terraço do Prédio Martinelli (clique para ampliar)

Entretanto, o que poderia ser uma atração valiosa para a imagem da capital paulista e também bastante lucrativa para os cofres públicos ou mesmo para a iniciativa privada é, na verdade, um grande mico. Subir no Edifício Altino Arantes ou no Prédio Martinelli, pode ser frustrante. Ou simplesmente não acontecer.

Nossa reportagem foi visitar os dois edifícios e conta aqui como foi.

Turistas em visita ao Martinelli (clique para ampliar)
Turistas em visita ao Martinelli (clique para ampliar)

EDIFíCIO ALTINO ARANTES

Principal cartão postal de São Paulo e praticamente um ícone identificado por todos os paulistanos, o Edifício Altino Arantes foi inaugurado em 1947 e abrigou até 2001 o extinto Banespa, outrora uma das principais instituições financeiras do país, vendida ao Banco Santander.

Clique na foto para ampliar
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Porém desde que o Santander passou a ser proprietário do edifício, a atenção com o edifício foi diminuindo gradativamente até o ponto inaceitável em que se encontra hoje.

Subir ate o mirante do antigo Banespão, como era carinhosamente chamado, atualmente é uma experiência amarga. Até o início do ano já era muito complicado, com grandes filas, muita desorganização por parte do Santander em orientar o público, seguranças despreparados e, por fim, um tempo muito pequeno para ficar no mirante.

Contudo o que já era complicado, agora é muito pior, ou melhor, é impossível. Ao chegar diante do edifício o turista se depara com a entrada principal fechada, com vidros empoeirados e sujos e sem qualquer aviso ao público. Dirigindo-se pela entrada lateral, dedicada aos funcionários do edifício, irá encontrar este aviso não datado bem na recepção:

Quer subir no mirante ? Vai ficar querendo (clique na foto para ampliar)
Quer subir no mirante ? Vai ficar querendo (clique na foto para ampliar)

Fechado por tempo indeterminado, o mirante do Edifício Altino Arantes passa – supostamente – por melhorias. E estas melhorias quais seriam ? Não se sabe.

As recepcionistas que estão diante do aviso não dão muitas informações a respeito e incomodam-se com indagações mais incisivas. Quando nossa reportagem tentou fotografar o cartaz foi, de maneira muita áspera, convidado a se retirar pelo segurança, o que não nos impediu de registrar a imagem (foto acima).

Entramos em contato com a comunicação externa do Banco Santander, que nos retornou com a seguinte nota oficial:

“Em virtude de um projeto de melhoria e adequação na estrutura interna do Edifício Altino Arantes, as visitas ao prédio estão temporariamente suspensas. O Santander agradece a compreensão de todos.”

Hall do Altino Arantes está fechado e esquecido (clique na foto para ampliar)
Hall do Altino Arantes está fechado e esquecido (clique na foto para ampliar)

É uma resposta simplória demais para um descaso tão grande com um dos principais cartões postais da cidade. Ainda mais vindo de um banco tão rico, que patrocina inúmeras atividades culturais pelo Brasil e exterior, mas é incapaz de manter um mirante funcionando.

Há rumores, não confirmados, de que com a nova sede do Santander na marginal do Rio Pinheiros, inaugurada há poucos anos atrás, de que as atividades que ainda estão no centro da cidade sejam transferidas para lá. Teremos um cartão postal abandonado em São Paulo ? Esta pergunta só o Santander pode responder.

Fizemos uma solicitação ao banco para conhecer as obras de adequação que estão sendo feitas mas não fomos atendidos.

Santander desrespeita um símbolo paulistano:

O descaso do Santander com o Altino Arantes já teve outros capítulos. Entre janeiro e fevereiro deste ano o edifício ficou sem nenhuma bandeira em seu mastro.

Na foto, edifício Altino Arantes sem sua bandeira (clique na foto para ampliar)
Na foto, edifício Altino Arantes sem sua bandeira (clique na foto para ampliar)

A bandeira do Estado de São Paulo que tremula no mastro do edifício durante o ano inteiro esteve ausente por mais de 30 dias, até que foi recolocada no começo de fevereiro. A bandeira estava fora inclusive em 25 de janeiro, data que se comemora o aniversário da cidade (foto acima).

Se você também acha que este descaso do Santander com um símbolo tão importante para São Paulo e os paulistanos, deixe sua indignação nas redes sociais do banco: Facebook ou Twitter.

2 – PRÉDIO MARTINELLI

clique na foto para ampliar
Turistas fotografando no Martinelli (clique na foto para ampliar)

Se por um lado subir ao topo do Edifício Altino Arantes é impossível, no Martinelli a história é bem diferente. Não sem antes passar um pequeno show de desorganização.

O descuido com o visitante começa já na procura pelo local correto de subida, que fica na entrada localizada na avenida São João. Nas demais entradas não há qualquer aviso para onde turistas menos informados devem se dirigir.

Depois, já na entrada principal, não há qualquer auxílio de funcionários do edifício para a organização das filas, que se já eram longas antigamente, com a ausência do mirante do Altino Arantes ficaram ainda maiores. São os próprios turistas que tentam se organizar por ali, meio ao caos de pedestres que se irritam com as pessoas paradas no meio do caminho.

Ao entrar para começar a visita, há uma espécie de cadastramento das pessoas que é bastante lenta e desorganizada:

Foto: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga

O visitante coloca seu nome completo, cidade e um meio de contato e depois está autorizado a subir. O processo é arcaico em folhas que ficam em uma prancheta. O ideal seria um funcionário rapidamente cadastrar as pessoas através de um sistema computadorizado, onde o visitante ficaria cadastrado em um mailing de turismo da cidade.

Após a fase lenta e burocrática, o visitante é autorizado a subir pelos elevadores. Ao chegar no terraço, é contemplado com vistas magníficas de todos os lados da cidade.

Vista da Avenida São João (clique para ampliar).
Vista da Avenida São João (clique para ampliar).

As agrugas iniciais lá no térreo são logo esquecidas lá em cima. Bem cuidado e sem pressão para os turistas descerem, a visita no edifício é bastante agradável e permite admirar com bastante tranquilidade a nossa São Paulo vista do alto.

Na visita em que fomos para produzir esta reportagem permanecemos cerca de 40 minutos lá em cima e podemos observar que na totalidade os funcionários designados para o local são todos bastante gentis e prestativos.

Peca no Prédio Martinelli a total ausência de folhetos explicativos do prédio, ou mesmo de folders para as demais atrações turísticas da cidade. Em algum canto da antiga residência do Comendador Martinelli poderia ser instalado um quiosque da SP Turis, que seria de grande serventia aos visitantes.

Mesmo com estes problemas, recomendamos fortemente a visita.

Turistas no Prédio Martinelli (clique para ampliar)
Turistas brasileiros e estrangeiros visitando o Prédio Martinelli (clique para ampliar)

Serviço:

Prédio Martinelli
Acesso para visitantes pela Avenida São João, 65 – Centro
Horários Disponíveis:
Segunda a sexta 9:30 às 11:30 e 14:00 às 16:00
Sabados e domingos das 9:00 as 13:00
Tel: (11) 3104-2477
www.prediomartinelli.com.br

IMPRESSÕES GERAIS:

Visitando nossos mais importantes mirantes podemos constatar como o turismo em São Paulo ainda é levado, em alguns casos, de forma amadora. Os turistas ou ficam frustrados com o acesso negado ao Altino Arantes ou sofrem com a desorganização para ter acesso ao Martinelli.

Não é difícil profissionalizar e dar melhor assistência ao visitante. Outra coisa que se nota em ambos os casos é a total ausência de souvenires para venda aos inúmeros turistas que chegam ao local diariamente. Após a visita, as pessoas ficam empolgadas e poderiam consumir itens à venda, tal como livros, canecas, camisetas, imãs de geladeira etc.

Em Chicago, cidade que tem vários mirantes em arranha-céus, ao finalizar sua visita ao Skydeck, por exemplo, o turista desce por um elevador diferente ao da subida, que o leva diretamente a esta loja de souvenires no térreo:

Em Chicago é esta loja de souvenires que te espera na saída do Skydeck (clique para ampliar)
Em Chicago é esta loja de souvenires que te espera na saída do Skydeck (clique para ampliar)

Espero que um dia venha a existir algo similar em São Paulo. E você já visitou o Martinelli ou o Altino Arantes ? Conte para nós como foi sua experiência.

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Construído em 1957, o Agulhas Negras é um dos grandes edifícios residenciais da região da República e foi residência da cantora Elis Regina.

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Respostas de 52

  1. Obrigado pela reportagem. O descaso do Santander não me surpreende. Comportamento ridículo, bem de acordo com o banco. Junte a isso um prefeito (sic) que não se incomoda com a cidade…

    Você também tem razão sobre o modo amador e patético como a Secretaria de Turismo da Prefeitura trata a cidade.

    1. Turismo na cidade de São Paulo está agonizando e próximo da morte total.
      O centro velho abandonado e a mercê de moradores de rua, marginais e drogados.
      Os calçadões estão mal cuidados. Gostaria que fossem removidos e deixassem como era antigamente (ruas de paralelepipedos ou asfalto com o passeio ou calçada). Pelo menos eles não tinham tantos buracos como agora, e, também tão escorregadios e cheios de poças de água quando chove. O centro velho perdeu o encanto de outrora! Não combina coisas antigas com modernas! Vejam a rua Direita em algumas fotos antigas, o trilho do bonde aparecendo. Era nostálgico e belo!
      Em frente o teatro municipal e antigo Mappin não é nem sombra do que era.
      Nem governo do Estado e nem Prefeitura se incomodam com o turísmo.

      1. Até um tempo atrás, para subir até o terraço, a pessoa precisava “participar” do restaurante, ou seja, consumir algo.E tanto o restaurante quanto o bar que ali funcionam, convenhamos, não são baratos.
        Lembro-me que papai nos levou, eu e meus irmãos, crianças ainda, no edifício e pediu para o funcionário nos levar até o ponto mais alto possível que não fosse o terraço.E ele nos levou até o andar de número 37, só para matarmos a nossa vontade.Ótima lembrança!

  2. Sou do RJ e me interessei em visitar o Martinelli após a leitura do livro: “O Último Mamífero do Martinelli” do autor paulistano Marcos Rey(este, tendo feito bem mais por São Paulo do que a Secretaria de Turismo da cidade). Os funcionários são educados e prestativos como mencionados no texto. Bela vista da cidade, recomendo a visita!

      1. Muito bom! Após a leitura, me interessei pela história do prédio, que também é fascinante, do glamour para a decadência, passando pelo esquecimento(fase onde ocorre a trama do livro) e tendo por fim seu ressurgimento.

  3. Estive nos dois. No Martinelli, a visita foi bem agradável, pude ficar a vontade e o rapaz que conta a história do edifício e do conde, só ele já vale a visita. Já no Banespa foi bem frustrante, não pelo local, que é belíssimo, tanto o prédio, qto. o mirante, que tem uma vista maravilhosa, mas por isso que você relatou, não há uma estrutura p/atender os visitantes. Nas duas vezes em que fui, peguei uma grande fila e só pude ficar cinco minutos lá em cima. Você mal começa a admirar a paisagem e já ouve a voz do segurança: “Pessoal, acabou”. E a postura do Santander é lamentável, não é a toa que eu detesto esse banco. Era cliente do Real e qdo. foi vendido p/ele, corri fechar a minha conta. Agora, o que eu não entendi, foi a postura do segurança qdo. você foi fotografar o cartaz e ele lhe convidou a se retirar e, pelo que entendi, não quis lhe deixar fazer a foto. Mas o cartaz não está na rua, portanto, espaço público? Então, qq. um pode fotografá-lo a vontade e o segurança não tem nada que intervir, para mim, essa atitude dele foi abusiva.

  4. Visitei o mirante do Martinelli anos atrás e ano passado,numa atividade promovida pela produtora Difusa Fronteira/BiNeural MonoKultur que era um audio tur ficional pelo velho centro. Na ocasião os funcionários no Martinelli foram amabilíssimos (como de rosto todos, em todos os outros lugares).

  5. Já fui, mas há anos que não vou nem pretendo, mesmo com o dólar lá na estratosfera – não pretendendo sair do brasil por motivos econômicos…e por falar em dinheiro, nada como os nossos irmãos ianques…para ganhar dinheiro, ops, agradar aos turistas (não pude deixar de alfinetar nosso estranho modo de ser aqui no brasil onde tudo o que funciona não pode existir, parece ofensivo…)

  6. Também já subi nos dois. Banespao muito rapido e frustrante (fiquei ainda mais triste agora que fiquei sabendo que está fechado).
    No Martinelli fiquei encantada. Fui durante a semana, em mês que nao era de férias, então nao peguei filas e também fiquei um bom tempo lá em cima, admirando, ouvindo as historias e fotografando. Recomendo fortemente.

  7. Você deve estar se referindo apenas aos mirantes, não é? Eu já estive no topo do edifício Mirante do Vale, no ponto mais alto mesmo, nesse que até pouco tempo atrás era o maior do Brasil.
    O funcionário do prédio, que nos recebeu amigavelmente( eu e meu sobrinho), ficou surpreso com nosso interesse, pois disse que isso é muito raro, alguém querer subir ao topo do edifício, tal a sua pouca divulgação.

  8. Realmente não sei o que as pessoas pensam…

    As filas no Altino Arantes são longas e os funcionários não deixam ficar muito tempo no mirante? Óbvio.

    Simplesmente porque Plínio Botelho do Amaral (o projetista do edifício) jamais pensou em um público enorme se dirigindo ao topo do edifício. O mirante é minúsculo, acessado por uma escada helicoidal estreita, um corredor circular exíguo em torno da cápsula de vidro de coroamento, onde não cabe quase ninguém. Se querem reclamar com alguém, sugiro uma sessão mediúnica e muita bronca no arquiteto.

    Hoje, com a pressão (corretíssima) de bombeiros e Prefeitura, o número de pessoas que podem subir de cada vez ao pequeno mirante do Altino Arantes é obrigatoriamente mínimo. Questão de segurança, óbvia.

    Portanto, a fila será obrigatoriamente grande e o tempo no mirante, mínimo. Se aumentar o tempo no mirante, a fila crescerá na mesma proporção, a espera será de horas para os últimos que chegarem. Não há mágica possível.

    Palmas para Giuseppe Martinelli, que projetou um terraço imenso no topo (ou quase no topo) de seu edifício, uma verdadeira esplanada, o qual permite que um número (infinitamente) maior de visitantes possa subir ao mesmo tempo e gozar da vista panorâmica. Por isso, e apenas por isso, não há pressão para que os visitantes desçam. Não é porque ali são “mais bonzinhos, organizados” ou coisa do gênero.

    Mas “esquecer” as “pequenas” diferenças entre os dois mirantes, comparando-os como se fossem iguais, é um tanto… incorreto, para ser educado.

    1. Perfeita explicação arnaldof, nunca tinha pensado por esse lado, realmente o Banespa nunca servirá como um mirante eficiente para quantidade de gente que deseja subir lá, nesse ponto as restrições são plenamente justificáveis, mas mesmo assim espero que o banco faça algo que melhore as condições do local. Imaginem uma evacuação de incêndio com essa quantidade de gente lá em cima!

      Será que daria a ponte estaiada se tornar um mirante também?

  9. Douglas… esse tipo de informação, apesar de últi, é muito triste. Adoro o centro de São Paulo e sempre que viajo não consigo deixar de pensar como nossa história é abandonada pelo poder público e também pelo privado. Deixei um post na fan page do Santander. Agradecemos sua colaboração nesse árduo trabalho de resgate a memória.

  10. Douglas, Se voce soubesse o que o santander faz hoje com os antigos funcionários do Banespa, hoje aposentados, entenderia o porque deste tratamento com o publico que apenas quer ver São Paulo de outro angulo.

    1. Fruto da privatização, e depois, é uma empresa espanhola, não vão ter interesse mesmo em preservar um espaço paulistano.

        1. Danielpardo2015, o problema não é a privatização, é a companhia que adquiriu o ex-Banespa. Se as estatais brasileiras (Petrobras, Eletrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, etc.) tivessem sido privatizadas, não estaríamos vivendo os escândalos de corrupção pelos quais estamos passando. Governo é pra cuidar da Saúde, estradas e Meio Ambiente. E olhe lá…

  11. Adorei a vista dos dois prédios.
    Há muitos anos estive no Altino Arantes, lá podia ficar o tempo que quisesse, foi muito bom.
    Há pouco tempo estive lá, e mal deu para apreciar a vista, ou você tirava fotos ou apreciava, pouquíssimo tempo.
    Quanto ao Martinelli, sempre adorei as vezes em que estive por lá, não havia confusão na entrada, tudo foi muito rápido e lá em cima os funcionários sempre gentis, ou seja, das informações até a se oferecerem para tirar fotos do grupo.
    Outra vista que adorei foi do edifício Itália.

    Faço lembrancinhas de cidades, acho que ficarei na porta vendendo, será que pode?

    https://www.facebook.com/pages/Recorda-Sampa-Souveniers-Lembrancinhas/749897151765468?ref=aymt_homepage_panel

    Abraços

  12. Visitei ambos em abril deste ano. SORTE, pois sabe lá se o Altino Arantes será reaberto. Nesta mesma oportunidade tentei visitar a cobertura do Banespinha. Sem sucesso…

  13. Já estive nos 2, pena o Altino Arantes estar fechado. Espero que seja mesmo passageiro. Quanto ao tempo de permanência ser limitado ou não há que se considerar o espaço disponível em cada prédio. No Altino Arantes cabem pouquíssimas pessoas, se com o tempo sendo cronometrado as filas já são grandes, imaginem se não houvesse limite?! Meio contraditório reclamar da fila, mas ao mesmo tempo querer permanecer sem limite de tempo no mirante, não?
    Quanto à experiência, a do Altino Arantes impressiona pela visão 360° sem obstáculos, mas achei o ambiente do Martineli muito mais convidativo para gastar um bom tempo apreciando a vista de nossa cidade, mesmo que com alguns obstáculos.

  14. Já tive o prazer de subir no Altino Arantes! Pena o Santander estar no controle…
    Ainda não tive oportunidade de ir ao terraço italia nem ao Copan.
    Show a reportagem!!!

  15. Infelizmente, os comentários da Patrícia e do Arnaldof estão inteiramente corretos: frequentava(ia ao menos duas vezes ao ano) no mirante do Altino e em pouco mais de um ano ele tornou-se popular, conhecido pacas e o banco(que, verdade seja dita, é truculento e obtuso) teve de limitar muito o tempo de permanência, pois o local é realmente pequeno e apertado para tantas pessoas. Se há solução? Com a palavra, especialistas em segurança de edifícios, corpo de bombeiros, etc.
    E o guia do Martinelli é realmente uma grande figura, muito simpático e dedicado.

  16. Uns trinta anos atras ainda era interessante avistar São Paulo de Martinelli.
    Lá de cima se avistava toda a São João, e no final o Pico do Jaraguá.
    Hoje os prédios cobrem tudo e vemos somente cimento e fumaça.

  17. Nasci aqui em São Paulo, vivo aqui, mas que cidade feia, cresceu desordenadamente, sem plano, sem nexo.

  18. Estive uma vez no mirante do Edifício Altino Arantes, em um 25 de janeiro, aniversário da cidade. Achei a vista deslumbrante. Tentei voltar algumas vezes, mas as longas filas desanimam qualquer um. Que pena que as visitas estão suspensas! Realmente, um descaso o que o Santander está fazendo…

    Conheci o mirante do Martinelli em uma dessas vezes tentando subir no do Banespa. Fica meio que como a “segunda opção”. Mas achei a vista de lá igualmente deslumbrante, magnífica! Amo ver a nossa metrópole do alto….brota em mim um “orgulho paulistano”, de ser filho desta cidade que já foi e ainda é “terra de oportunidades” para tanta gente.

    O espaço amplo do mirante e a possibilidade de ficar ali à vontade, sem pressa, realmente são “pontos fortes” da visita. Recomendo!

  19. Entendo que o Altino Arantes é totalmente diferente do Martinelli, mas o Santander deveria ter um mínimo de inteligência para lidar com a questão. Pq não um esquema de senhas? Pq não conversar com os frequentadores explicando o tempo de espera? Pq não fazer faixas de horários com distribuição de senhas, baseado no número de pessoas que podem ocupar o espaço por determinado tempo – assim você chega lá às dez por exemplo e sabe que só vai ter vaga ao meio dia. Pq não reformar o elevador para que ele atenda de maneira mais eficiente as trocas entre os andares? Isso é básico na organização de pessoas em espaços pequenos.
    Tratam como se fossem os clientes esperando atendimento na fila: longo tempo, sem respostas e com cara feia. Com a diferença que, no Altino, o resultado é uma incrível vista, foi um dos melhores passeios que já fiz em São Paulo.
    Pra melhorar, só uma passadinha na Mathilde depois hehehe.

    1. Não sabemos se eles, o Santander não estão tentando melhorar a situação, mas a limitação física do edifício é inquestionável, não dá para fazer coisas melhores que paliativos, pode-se substituir as filas por senhas ou hora marcada mas sempre haverá gente insatisfeita por não poder entrar na hora, por ter que ficar só 5, 10 minutos ou por haver senhas só par ao mês que vem.
      Tem que melhora o Martinelli e adequar o Altino Arantes mas nunca será perfeito, as pessoas não querem entender.

  20. Espero que reabram LOGO o mirante do Altino Arantes, o qual ainda não tive o prazer de visitar. No Martinelli já fui e recomendo. Uma coisa que poderiam fazer em ambos os edifícios seria a venda de souvenirs na forma de miniaturas dos respectivos prédios, seria algo encantador!

  21. realmente Turismo em S.Paulo é uma realidade muito distante da populacão e dos turistas que nos visitam.Não há incentivo algum planejamento,vontade,profissionalismo, etc….quando voce vai para outros países ficamos maravilhados com as inumeras opcões ,organizacão, etc…Um exemplo o Pico do Jaraguá, não tem estrutura alguma pra os visitantes, se fosse em outro País já teria teleférico,restaurante panorâmico, etc…uma PENA

  22. Fui uma vez no Altino Arantes, as filas eram bem elevadas (aniversário da cidade) e estava chovendo. Os funcionários gentilmente nos cederam capas de chuva, mas fora isso, a visita é apressada e há pressão para sair de lá mesmo. Devo ter ficado uns 10 ou 15 minutos somente. A vista é excelente, chama a atenção também o barulho (um certo barulho grave) que faz lá em cima, parece que a cidade é um organismo vivo (literalmente). Isso já faz alguns anos, acho que foi lá para 2005, talvez.

    No Martinelli, não havia ninguém visitando, e o bombeiro que nos recepcionou e acompanhou a nossa visita foi gentil do início ao fim, assim como as funcionárias da recepção. Não lembro de ter que preencher nada. O bombeiro claramente estava satisfeito com a nossa visita e contava vários detalhes do prédio com bastante orgulho (ele tinha bastante informações). A vista de lá é muito boa também.

  23. excelente artigo. apenas a título de curiosidade, meu pai trabalhou por mais de 3 decadas no edificio zarzur que posteriormente mudou-se o nome para mirante do Vale. o nome mirante do Vale foi uma sugestao do meu pai!!! até onde eu sei é o prédio mais alto de sp. gostaria muito de ver uma materia dele aqui! abraço

  24. Obrigada pelo artigo, Douglas.
    Gostaria de saber se há algum mirante no centro visitável aos sábados – o Martinelli “suspendeu” as visitadas há quase dois anos. O Terraço Itália, muito exercício de falar com fulano e beltrano e quando se chega lá no dia, ninguém sabe de nada… Enfim, coisas de burocratas capitalistas.
    Enfim, fora esses vc saberia me dizer se há algum outro mirante no centro que possa ser visitado aos sábados?
    grata.

    1. Olá Romilda,

      O Martinelli não suspendeu as visitas não, lá ocorre normalmente pois costumo levar amigos estrangeiros quase toda semana lá. Talvez quando você foi estivesse fechado por alguma razão técnica.
      O Terraço Itália permanece também aberto a visitações, enquanto o Banespa (Altino Arantes) permanece fechado há anos por conta do desrespeito do Banco Santander com a Cidade de São Paulo.

  25. Olá Douglas!
    Tudo bem?
    Infelizmente o Martinelli tbm está FECHADO. No site informam que por tempo indeterminado…
    “A VISITAÇÃO ESTÁ SUSPENSA POR TEMPO INDETERMINADO PARA USO INTERNO DA SÃO PAULO URBANISMO. AGRADECEMOS A COMPREENSÃO DE TODOS.”
    Uma pena… Sampa não tem mirantes…

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