Projetada pelo engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, e inaugurada em 1891, a Avenida Paulista, cartão postal da cidade de São Paulo, completou 125 anos nesta última quinta-feira, 8 de dezembro.
Para festejar esta data, as seccionais de São Paulo (CNB/SP) e do Conselho Federal (CNB/CF) do Colégio Notarial do Brasil resgataram, por meio do projeto Memórias Notariais, uma parte inédita dessa história.
Do século 19 até hoje, apenas quatro casarões ainda resistem na avenida Paulista. Um desses imóveis é a Casa das Rosas, no início da via, tombado pelo Patrimônio Histórico.
O casarão foi concluído em 1935, mas o público desconhece que o terreno onde hoje se instala Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura pertenceu a Ramos de Azevedo, que no dia 8 de abril de 1913 compareceu ao 11º Tabelionato de Notas da Capital para transferir a propriedade para o seu genro, Ernesto Dias de Castro.
A mansão foi habitada durante os primeiros 51 anos de sua existência. Os primeiros residentes do casarão foram Lúcia Ramos de Azevedo – filha de Ramos de Azevedo – e o seu marido, Ernesto Dias de Castro.
Clique aqui e veja a cópia reprográfica da escritura pública do terreno onde fica situada hoje a Casa das Rosas.