Casarão da Editora Harbra (demolido)

Muitas das grandes mansões, casarões e palacetes de São Paulo estão cada vez mais sendo destinados ao uso comercial. Salvo em bairros onde o zoneamento não permite, isso está um tanto quanto frequente.

É o caso de avenidas inteiras como Rebouças ou Pacaembu onde são poucas as que ainda servem de moradia. E para demonstrar isso, encontramos na Vila Mariana este magnífico casarão que funciona com finalidade comercial:

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Localizada na Rua Joaquim Távora este imóvel abriga a sede da Editora Harbra e está em excelente estado de conservação e preservação ou, podemos dizer, simplesmente impecável.

Construída na primeira metade do século 20 a antiga residência foi anteriormente propriedade de A.L. Ladeira e atualmente pertence à própria editora.

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Com a fachada rica em detalhes, todos os seus detalhes estão bastante preservados e a casa foi pintada em uma ótima cor, cuja escolha entrega bastante sobriedade ao imóvel.

É possível notar que as vidros das janelas localizadas na lateral direita da casa são coloridos e parecem ser um bonito vitral que não foi possível identificar de onde tiramos as fotos.

Por fim o imóvel tem um lindo jardim que está sempre impecável.

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De acordo com o próprio site da editora a Harbra surgiu na segunda metade do anos 1980 e foi fundada por ex-funcionários da editora Harper & Row do Brasil, que deixou o país em 1986. O nome Harbra é originário da fusão dos termos “Harper” e “Brasil”.

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ATUALIZAÇÃO – 27/12/2021

Infelizmente através do perfil Geopizza no Instagram ficamos sabendo que este belo sobrado da Rua Joaquim Távora foi demolido neste mês de dezembro, para dar lugar a um novo empreendimento imobiliário. Se dói quando casas decrépitas são demolidas, imagine o quanto dói saber que este imóvel absolutamente preservado foi abaixo.

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Respostas de 9

  1. Não seria mais conveniente solicitar permissão para fotografar o interior dos imóveis?
    Para uma visão mais abrangente do imóvel?
    Só uma sugestão!

    1. Desde que eu acompanho esse site, vira e mexe tem fotos internas dos imóveis, principalmente imóveis vazios ou abertos para o público. Mas creio eu que isso seja bem difícil quando se trata de fotografar escritórios e áreas internas de comércios, porque por mais que a finalidade do Douglas seja apenas tirar fotos para ilustrar um artigo informativo sobre o imóvel, os funcionários do local podem interpretar como algo suspeito, e podem até pensar que isso pode trazer problemas. Se esticarmos isso para fotografia do interior de residências antigas, isso é ainda mais difícil porque se trata de um ambiente muito mais íntimo e restrito…

  2. Pela foto a casa precisa de reforma geral, o beiral está em má condições, as janelas precisam de pintura , infiltração na sacada. Parede junto a porta de entrada está com o revestimento solto.

    1. É verdade, José, eu também percebi isto. Parece-me que estas casas com beirais deste tipo alguns com uns módulos triangulares laterais bastante ocorrentes em São Paulo padecem disto: não sei se é erro de concepção ou falha de execução.

  3. Realmente fantástica ! Se houvessem mais pessoas ou empresas com este mesmo propósito, a nossa Cidade estaria muito melhor. Parabéns.

  4. . tem um condomínio no local: https://abre.ai/i7bT Um dia, daqui a 100 anos, será que se espantarão com as “jóias arquitetônicas” de desgostamo shoje ou será visto como uma pobreza de estilo etc e tal? só quem vier, verá…

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