O bairro paulistano conhecido como Água Rasa ou até Quarta Parada por alguns (devido à proximidade com o cemitério conhecido pelo mesmo nome) é repleta de casas antigas interessantes, algumas bem cuidadas e outras não. Mas nada até hoje para mim chamou tanta a atenção quanto esta preciosidade a seguir:
Ao encontrar essa casa na rua Serra de Jairé confesso que fiquei num misto de chocado e encantado. Chocado pelo fato de passar tanto nessa rua e nas adjacências com frequência semanal e nunca tê-la notado antes e encantado por essa preciosidade ainda existir.
Trata-se provavelmente de uma das casas mais antigas da região, senão a mais. Na rua dela, sem dúvida, ela é a mais antiga. Basta observar a foto abaixo para notar que ela está disposta no arruamento original da via, sem recuo algum, tal qual seus vizinhos da direita que também estão no nome da mesma pessoa.
Além de ser bem antiga note que ela está absolutamente preservada em sua originalidade. Todos os detalhes de época dela com porta e janela de madeira e a clarabóia estão intactos.
Infelizmente em todas as vezes que por lá passei bati na porta e não encontrei ninguém, adoraria não só parabenizar ao proprietário por manter preservada essa incrível cápsula do tempo em formato de casa como também conhecer por detalhes a história que a envolve. Quem sabe se essa matéria não chega até aos proprietários ? Seria incrível.
Veja mais fotos (clique na miniatura para ampliar):
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E ela foi pintada recentemente; a imagem do Google é de fevereiro do ano passado e não estava assim.
Melhorou, mas bem que poderiam ter pintado os adornos com côr diferente do restante da casa(branco, por exemplo…) Era pedir demais? Bem…considerando as circunstâncias…
A Água Rasa esconde verdadeiras relíquias arquitetônicas que resistem heroicamente à especulação imobiliária ensandecida que tomou conta do bairro nos últimos 40 anos, já bastante desfigurado e descaracterizado.
Tbm achei lindinha, preciosidade e com ctz bem cuidada…gostei
Linda casa, morei na água rasa durante 14 anos.
Um bairro pequeno mas aconchegante.
Passava sempre pela serra de Jairé, fiz primeira comunhão na igreja N.S. de Lourdes.
E estudei na itaqueri, no Antônio de Queiroz Telles.
Saudades, muita saudades.