Casa – Avenida Conceição

Minha região favorita de São Paulo, após o centro histórico, é a zona norte. Além de ser meu “caminho da roça” diário, está área da cidade sempre me atraiu com seus caminhos sinuosos e interessantes.

Algumas vias que existem no norte da capital paulista são caminhos muito antigos, alguns com até centenas de anos. Apesar de vários terem mudado de nome, o que prejudica a pesquisa histórica (parem com isso senhores vereadores!!!), os traçados permanecem os mesmos (*1)

E é um destes caminhos centenários que encontramos esta simples e aconchegante residência antiga:

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Localizada no número 444 da sinuosa avenida Conceição, esta simpática casa verde é uma das antigas residências do trecho inicial, localizado ainda na Vila Guilherme.

Ela não chega a ser centenária, mas tem muitas décadas que foi construída, possivelmente entre os anos 50 e 60. O loteamento do bairro começou em 1912, quando Guilherme Praun adquiriu uma fazenda da região pertencente a baronesa Joaquina Ramalho e começou a vender terrenos.

Foto: Douglas Nascimento / São Paulo Antiga

Este tipo de residência é uma espécie de memória viva da Vila Guilherme. Uma forma de conhecermos o passado simples da região, cuja urbanização tem aproximadamente um século.

Acho estas pequenas residências antigas adoráveis, e você ? Deixe um comentário.

(*1)Estamos preparando um histórico completo de algumas das importantes vias e estradas antigas da Zona Norte e suas relações com a história de São Paulo. Aguarde!

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Respostas de 14

  1. Vendo esta reportagem, pensei tb em minha casa, localizada na Lapa e que foi construída a mais ou menos 80 anos. Se quiser fazer matéria, basta me avisar.

  2. Moro nesta região e muitas casas como esta foram demolidas para dar lugares a prédios. Muito triste!

  3. Tb.gosto muito dessas residências pena que elas a cada dia são mais raras. E, como morador da Zona Norte, aguardo ansiosamente essa série sobre a história das ruas da ZN

  4. Estas casinhas antigas têm cheiro e sabor de nostalgia, da terra da garoa que não mais existe (posso me sentir um privilegiado, pois quando criança ainda vi garoar e até gear em São Paulo), de uma época em que não havia tanta preocupação com a insegurança e a violência, em que as crianças brincavam na rua sem perigo e os vizinhos eram mais próximos, de assar um bolo, cortá-lo e dividi-lo com o vizinho passando o prato por cima do muro, dos antigos trólebus da CMTC com faróis redondos, enfim, de coisas simples e singelas que já não existem mais.

    1. Outro detalhe que chama a atenção nesta casa é a garagem protegida apenas com corrente, algo bastante comum até meados dos anos 80, quando a violência nos obrigou a transformar nossas casas em bunkers inexpugnáveis.

  5. Eu também adoro a Zona Norte, ainda tem muita coisa interessante, especialmente com relação à geografia e o modo como os portugueses sabem aproveitar os morros. Tá tudo lá. E as casinhas são pura criatividade. E a nossa cultura que o PT e suas empreiteiras sonham em destruir.

    1. Silvia, o relevo acidentado da zona norte a salvará, ainda que parcialmente, da sanha enfurecida do mercado imobiliário. Um enclave de paz e tranquilidade com ares de cidade do interior no meio da metrópole.

  6. No numero 1003 da av imirim, tambem tem uma construçao bem antiga, com um grande quintal de terra batida

  7. Sou morador da ZN e morei na Vilha Guilherme por quatro anos, também estou ansioso sobre esse trabalho que será divulgado sobre as ruas da nossa querida ZN

  8. Falando em coisas sinuosas, o Jardim Japão é um barato. Foi um bairro todo feito de ruas assim, e é fácil saber que está lá por isso. E consta nos mapas mais antigos da cidade…

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