Cruzamento das Avenidas Ipiranga e São João – 1936 e 2020

O mais famoso e conhecido cruzamento da Cidade de São Paulo entre as avenidas Ipiranga e São João já foi completamente diferente do que vemos hoje.

Quem por ali transita nos dias atuais pode não imaginar o quanto a Ipiranga, elevada a condição de avenida no ano de 1934 era estreita tal qual as suas vias paralelas como as ruas Auroras e Timbiras.

A duplicação começou a ocorrer na segunda metade da década de 1930 e trouxe a Avenida Ipiranga que estamos acostumados a ver nos dias atuais.

As imagens abaixo mostram um interessante quadro comparativo entre os anos de 1936 e 2020, basta arrastar para um lado ou para o outro para ver a diferença entre estas duas épocas:

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Podemos observar que o atual leito da Avenida Ipiranga atualmente é exatamente onde os imóveis comerciais assobradados do lado direito da foto foram demolidos. No lado esquerdo também houve demolição da área onde os veículos da foto antiga estão estacionados

Ao fundo da foto de 1936 podemos observar o Edifício Martinelli ainda isolado, enquanto na foto de 2020 ele desaparece, tanto pelo posição da imagem com pela disposição de outros edifícios que tampam sua visualização. Por sua vez o Edifício Altino Arantes (Farol Santander) que ainda não existia na imagem antiga lá está no centro da fotografia.

Será que 1936 era melhor ou será 2020 ? Deixe sua opinião nos comentários.

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21 respostas

  1. Na minha opinião o Centro em 1936 era melhor, pois hoje em dia dá até medo de andar por ali.

  2. O movimento de revitalização por onde será que anda? Estamos perdendo construções em nome de coisa alguma!

  3. o que me desola hoje , são os prédios pichados, tags, fios elétricos passando em qualquer lugar, de qualquer maneira , muitas vezes perigosa, fora isso o antigo e o moderno se valem , cada um no seu lugar.

  4. Sampa tinha um centrão maravilhoso mas depois que foi liberado geral para os camelôs no início dos anos 90 por uma prefeita esquerdista ……….não tem mais jeito.

    1. Não seja ingênuo Almir, a cidade tem problemas profundos desde que começou a crescer desordenadamente. Camelôs estão na rua para garantir seus sustento, o final da década de 1980 e início dos anos 1990 que você se refere era uma época de desemprego, hiperinflação etc… teriam camelôs na rua seja qual fosse o prefeito. Culpar somente a esquerda pelos problemas do país é não entender os problemas como eles são.

      1. Falou tudo, Douglas, os problemas que afligem São Paulo e o país como um todo são seculares, não têm um único culpado e principalmente coloração político-partidária.

      2. Concordo com o Douglas de que a culpa não é só da esquerda porque em nosso país todos os políticos historicamente têm feito as mesmas coisas erradas que é usar o estado para interferir na economia e na vida das pessoas fortemente. Tem também o problema do paternalismo que é muito forte até hoje.

        Foram muitos anos de coisas ruins como planejamento central, burocratização, intervencionismo, estatismo, excesso de regulamentações e impostos.

        Mas também é inegável o poder de destruição que a esquerda teve nas últimas décadas.

        Enfim, agora o que precisamos buscar para poder melhorar nossa cidade e país é a liberdade individual, livre mercado e respeito ao direito a propriedade privada.

        1. Precisamos sim é nos despir de nossos preconceitos e buscar um ponto de equilíbrio que atenda aos anseios de toda a sociedade, pois goste-se disso ou não, ela é plural e não singular, e é bom mesmo que seja assim.

  5. São tempos diferentes, respeitando a todos, mas acredito que antigamente era bem melhor, nasci em 1953 em São Paulo, lembro bem o centro , andava-se com tranquilidade, não só no centro como nos bairros, era diferente, não da para comparar, não tem como, o mundo mudou, tudo mudou, pena que foi para pior. Saudades.

    1. A despeito da correria que sempre foi uma marca registrada da cidade, eram tempos mais pacatos, humanos e fraternos, os vizinhos todos se conheciam e andava-se na rua com tranquilidade, não como hoje que nos sentimos caça em meio ao safári urbano.

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